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Xadrez, Édipo e símbolo : considerações sobre os sentidos de um jogo edipiano

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-02-22T12:39:44Z
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2010_AtilaRua.pdf: 2184271 bytes, checksum: 6e5dc448e199d483713ba33dc52e8910 (MD5) / Este trabalho cita as elaborações psicanalíticas clássicas acerca do xadrez com o intento de propor mudanças quanto ao entendimento do componente edipiano do jogo. O destaque recai sobre a insuficiência das teorias do simbolismo para retratar integralmente a extensão do Édipo enxadrístico, posto que omitem a importância singular da função paterna como executora de atos de nomeação. Verifica-se que a representação do símbolo enxadrístico, a regra que cria as jogadas, detém distinta composição, comparada ao símbolo contido na língua e nas teorias mencionadas acima. As especificidades da rede simbólica do jogo possibilitam numerosos entrelaçamentos com a linguagem, que originam símiles e metáforas relevantes para a compreensão do posicionamento do sujeito. As coincidências conceituais entre os sistemas epistemológicos da filosofia da linguagem ordinária, da psicanálise, da semiótica, das teorias sobre os jogos e do xadrez recebem detalhamento que visa a diferenciar entre o que se imagina acerca do xadrez, e o que factualmente caracteriza este jogo. A exposição dos detalhes aponta a necessidade da construção de uma semiologia própria dos atos enxadrísticos, e as mudanças na definição do símbolo terão conseqüência direta sobre a origem da concepção edipiana para o xadrez. Assim, constata-se que o Édipo não é onipresente na execução do jogo, conforme supunham os psicanalistas neo-freudianos, mas se propaga pelas ações dos enxadristas. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This writing goes through the classical psychoanalytical elaborations about chess to propose changes to the understanding of the Oedipian component of the game. The highlight goes to the insufficiency of symbolism theories to integrally portray the extension of chess’ Oedipus, since they omit the singular importance of the father function as executor of naming acts. It becomes evident that the representation of the chess symbol, the rule which creates the moves within the game, presents a different composition, compared to tongue-specific symbols and to that created by those aforementioned theories. The specificities of the symbolic net of the game make possible to bring numerous interlocks with language, which creates similes and metaphors relevant to comprehend the subject position. The conceptual coincidences between epistemological systems such as ordinary language philosophy, psychoanalysis, semiotics, theories about games, and chess receive detailed description in order to distinguish between what is commonly thought about chess and what actually the game is. The exposition of the details calls for the necessity of construct a proper semiology of chess acts, and it is clear that changes to definitions of the symbol bring direct consequences about the Oedipian understanding in chess. Thus, it is shown that Oedipus is not omnipresent in chess playing, in the way thought by neo-freudian psychoanalysts, although it is disseminated through the actions of the players.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/6966
Date16 December 2010
CreatorsRua, Átila
ContributorsMartins, Francisco Moacir de Melo Catunda
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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