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Retratos de caipira: construção de um estereótipo em Ângelo Agostini (1866-1872)

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Previous issue date: 2008-01-21 / Along the historical development of the Brazilian nation constitution, from nineteen century, accentuate idealizations of building a society based on progress and civilization basics. At various times and in different ways, social ideals were projected for the nation in construction, which was formed in policies of the elites associated with the Imperial government and in economy based on slavery. Such notions that formed, at the same time, the basis of ideal departure and the end of destination, were benchmarks taken in Europe, particularly in France, where the development of the art industrial hinder a firm pace of constant acceleration, signaling an irreversible process of progress and civilization. In this context, as justifying the option for the imported models, the caipira, social subject relegated to the historical ostracism, is going to be used as a representation of the non-progress and the non-civilized. This study seeks then to interpret, within the benchmark methodology of Depth Hermeneutics, and within the conceptual structures developed in Cultural History, as symbolic expressions built with the image of caipira had potential to operate as ideology, in this specific social and historic context / Ao longo do desenvolvimento histórico de constituição da nação brasileira, a partir do século XIX, acentuam-se idealizações de construção de uma sociedade baseada nas noções de progresso e civilização. Em diversos momentos e de diferentes modos, projetavam-se ideais sociais para a nação em construção, que se formava nas políticas das elites associadas ao governo Imperial e numa economia fundamentada na escravidão. Essas noções que constituíam, ao mesmo tempo, a base ideal de partida e o termo de destino, eram referenciais tomados da Europa, especialmente da França, onde o desenvolvimento da técnica industrial entrava numa cadência firme de aceleração constante, sinalizando um processo irreversível de progresso e civilização. Neste contexto, como que uma justificativa da opção pelos modelos importados, o caipira, sujeito social relegado a um ostracismo histórico, passa a ser utilizado como representação do não progresso e do não civilizado. Este estudo procura, então, interpretar, dentro do referencial metodológico da Hermenêutica de Profundidade, e dos arcabouços conceituais desenvolvidos na História Cultural, como que as expressões simbólicas construídas com a imagem do caipira tinham potencial para operar como ideologia neste contexto social e histórico específico

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/13041
Date21 January 2008
CreatorsAlves, Antonio Tadeu de Miranda
ContributorsVieira, Vera Lúcia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em História, PUC-SP, BR, História
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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