A pré-eclâmpsia afeta 3 a 5% das gestantes em todo o mundo, contribuindo para complicações materno-fetais graves. Sendo a isquemia placentária considerada um dos fatores primordiais para o desenvolvimento da doença. Essa isquemia está associada à alterações de fatores pró e anti angiogênicos, o presente estudo avaliou os fatores pró angiogênicos angiopoetina 1 e 2 (Ang-1 e Ang-2), que atuam na formação e no crescimento de novos vasos durante a placentação. O objetivo do estudo foi avaliar as concentrações plasmática de Ang-1 e Ang-2 na predição de pré-eclâmpsia e verificar a sensibilidade e especificidade dos mesmos por meio da curva ROC. Foram avaliadas 120 gestantes com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, que participaram do projeto Coortes BRISA, que contava com um banco de 1400 gestantes, sendo que 30 gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia (PE) e que realizaram o parto no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e 90 gestantes saudáveis (GS) que realizaram parto na MATER ( Maternidade do Centro de Referência da saúde da Mulher). As concentrações plasmáticas de Ang-1 e de Ang- 2 foram determinadas utilizando o método ELISA. Para a análise dos dados, foi realizado ANOVA quando comparamos os grupos quanto às variáveis quantitativas. Para as comparações dos níveis pressóricos das gestantes com pré-eclâmpsia grave x pré-eclâmpsia não grave, no momento do recrutamento e com a doença estabelecida, foi utilizado o modelo de regressão linear com efeitos mistos (efeitos aleatórios e fixos). Para as comparações dos dados foi utilizado o pós-teste por contrastes ortogonais. Na comparação das concentrações de Ang-1 entre GS e PE não houve diferença estatística entre os grupos (P= 0,185) o mesmo foi observado para Ang-2 (P= 0,583). Em relação à razão Ang-1/Ang-2, também não observamos diferença estatística (P= 0,107). A capacidade preditiva dos biomarcadores foi avaliada através da curva ROC e a área sobre a curva para Ang-1, Ang-2 e a razão Ang-1/Ang-2 foram 0,47, 0,52 e 0,57 respectivamente. Nosso estudo não encontrou diferença significativa nas concentrações de Ang-1 E Ang-2 e nem na razão entre Ang-1/Ang-2. Ao realizar a curva ROC observamos, que esses biomarcadores não são bons preditores para pré-eclâmpsia. / Preeclampsia affects 3 to 5% of pregnant women worldwide, contributing to severe maternal-fetal complications. As placental ischemia, a set of primordial factors for the development of the disease was proposed. This ischemia is associated with changes in pro and anti-angiogenic functions, the present study is angiography and angiopoietin 1 and 2 (Ang-1 and Ang-2), which act in the formation and growth of new vessels during placentation. The evaluation of the evaluation of Angio-1 and Ang-2 in the prediction of pre-eclampsia and to verify their sensitivity and specificity by means of the ROC curve. There were 20 pregnant women with gestational age between 20 and 25 weeks, who participated in the BRISA Cohorts project, which had a bank of 1400 pregnant women, 30 pregnant women diagnosed with preeclampsia (PE) and who gave birth at Hospital das Clínicas of Ribeirão Preto and 90 healthy pregnant women (GS) who performed part of MATER (Maternity of the Reference Center for Women\'s Health). Plasma Ang-1 and Ang-2 tests were already using the ELISA method. For an analysis of the data, we performed ANOVA when comparing the groups as the quantitative variables. For the comparisons of pressure levels of pregnant women with severe preeclampsia vs. non-severe preeclampsia at the moment of recruitment and with the disease installed, the linear regression model with mixed effects (random and fixed lexus) was used. For the data comparisons, the orthogonal contrasts post-test was used. When comparing the Ang-1 combinations between GS and PE, it was not possible to compare the groups (P = 0.185). The same was observed for Ang-2 (P = 0.583). In relation to the Ang-1 / Ang-2 ratio, we also did not observe the statistical difference (P = 0.107). The ability to distribute the biomarkers was evaluated through the ROC curve and the area over the curve for Ang-1, Ang-2 and the Ang-1 / Ang-2 ratio were 0.47, 0.52 and 0.57 respectively. Our needs were not as significant at Ang-1 and Ang-2 concentrations nor at the Ang-1 / Ang-2 ratio. When performing a ROC curve we observed that these biomarkers are not good predictors of preeclampsia.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-20112018-105949 |
Date | 20 August 2018 |
Creators | Michelle de Souza Rangel Machado |
Contributors | Ricardo de Carvalho Cavalli, Eduardo Barbosa Coelho, Alessandra Cristina Marcolin, Maria Laura Costa do Nascimento, Valéria Cristina Sandrim |
Publisher | Universidade de São Paulo, Medicina (Ginecologia e Obstetrícia), USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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