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Hipotireoidismo e gestação: importância do pré-natal no diagnóstico, tratamento e acompanhamento

Lopes, Fabiana Pires Rodrigues de Almeida 17 December 2016 (has links)
A pesquisa teve por objetivo investigar o perfil epidemiológico do Hipotireoidismo na Gestação na cidade de Palmas-TO. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório do tipo documental, com abordagem quantitativa, realizado na Maternidade Pública e no Centro de Saúde Sexual e Reprodutiva. Analisaram-se 15 prontuários de mulheres portadoras do hipotireoidismo, sendo onze no Hospital e Maternidade Dona Regina e quatro no Centro de Saúde Sexual e Reprodutivo. A idade materna média foi de 29 anos; a idade gestacional média, de 16,3 anos; o número de gestações anteriores foi identificado em 9 prontuários; o local de residência foi encontrado em 3 prontuários e moravam na zona urbana; o histórico pessoal da doença contempla 14 indivíduos; história familiar, em apenas 1 prontuário houve registro; a história de abortos contempla 5; casos de prematuridade, não foram encontrados registros nos prontuários investigados; para o tratamento de infertilidade, em apenas 1 prontuário foi observado o registro; com relação à historia de bócio/nódulo, obteve-se 2 registros; cirurgia anterior, não foram encontrados registros; a reposição hormonal ocorreu em 4 gestantes. Com relação aos exames repetidos durante a gestação, obteve-se 11 registros nos prontuários. Conclui-se que o acompanhamento se deu de forma pontual com intervenções pertinentes, entretanto, é preciso melhorar a qualidade dos registros nos prontuários, uma vez que informações não preenchidas dificultaram o entendimento do prognóstico dessas mulheres no pré-natal de alto risco. / The research aimed to investigate the epidemiological profile of Hypothyroidism in Pregnancy in the city of Palmas-TO. This is a descriptive and exploratory study of documentary type, with quantitative approach, carried out at the Public Maternity and at the Center of Sexual and Reproductive Health. The analysis comprised 15 medical records of women with hypothyroidism, of these, eleven at the Maternity and four at the Center of Sexual and Reproductive Health (CSRH). The average maternal age was 30.2 years; the average gestational age was 16.3 years; the number of previous pregnancies was identified in 9 records; place of residence was found in 3 records and lived in urban areas; the disease personal history comprises 14 individuals; the history family in just 1 records were recorded; the history of abortions comprises 5; cases of prematurity, was not found records in medical charts; for the treatment of infertility in only 1 records noted the record; regarding the history of goiter / lump, there was obtained 2 registers; previous surgery, was not found records; hormone replacement occurred in 4 pregnant women. Regarding the repeated examinations during pregnancy, it was obtained one case in the medical records. We conclude that monitoring occurred in a timely manner with pertinent interventions; however, it is necessary to improve the quality of the medical records, since that unfilled information hindered the understanding of the prognosis of women under high risk prenatal.
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Avaliação das medidas de pressão arterial em gestantes com doença hipertensiva gestacional

Vieira, Marisa Reginatto January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-31T02:04:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000477838-Texto+Completo-0.pdf: 3906952 bytes, checksum: 0346741513899775dc5b6837169dfdfd (MD5) Previous issue date: 2015 / Objective: To analyze the behaviour of blood pressure at the first 8 hours of emergency care in pregnant women who arrive with hypertension in an obstetric unit.Methods: Blood pressure was measured at an Obstetric Unit in a cohort of 415 pregnant women with high blood pressure at the initial evaluation. Data of the first 8 hours of blood pressure readings were analyzed by Generalized Estimated Equations test.Results: At baseline the means(+SD) were 154. 3±16. 5 mmHg and 98. 0±12. 1 mmHg for systolic and diastolic blood pressure, respectively. There was a significant reduction in blood pressure during follow-up (p<0. 001). Blood pressure means (SD) were: 1st hour: 146. 6+19. 1 and 89. 7+15. 6, 2nd: 139. 0+17. 8 and 83. 2+14. 2, 3rd: 137. 2+15. 6 and 78. 7+12. 2, 4th: 136. 9+14. 7 and 78. 8+14. 5, 5th: 135. 9+16. 6 and 78. 2+14. 1, 6th: 135. 6+16. 3 and 77. 9+13. 5, 7th: 133. 3+14. 2 and 75. 7+11. 9, and 8th hour 133,8+15. 6 and 76. 9+12. 9 mmHg for systolic and diastolic blood pressure, respectively. Blood pressure stabilized after the third hour.Conclusion: The study provides evidence that an interval of at least three hours between measurements is adequate to establish the diagnosis of gestational hypertension in pregnant women presenting with high blood pressure at an obstetric unit. / Objetivo: Analisar o comportamento da pressão arterial nas primeiras 8 horas de cuidados de emergência em mulheres grávidas com mais de 20 semanas de idade gestacional que chegam com hipertensão em uma unidade obstétrica.Métodos: A pressão arterial foi medida numa Unidade Obstétrica em uma coorte de 415 mulheres grávidas com pressão arterial elevada na avaliação inicial. Dados das primeiras 8 horas de leituras de pressão arterial foram analisadas por teste de Equações de Estimativas Generalizadas.Resultados: No momento da chegada à Unidade Obstétrica, a média foi 154,3 ± 16,5 mmHg e 98,0 ± 12,1 mmHg para a pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente. Até 8 horas todas as médias das aferições diminuíram a cada hora (p <0,001). As medidas da primeira hora foram 146,6+19,1 e 89,7+15,6, na segunda hora: 139,0+17,8 e 83,2+14,2, 3ª: 137,2+15,6 e 78,7+12,2, 4ª: 136,9+14,7 e 78,8+14,5, 5ª: 135. 9+16,6 e 78,2+14,1, 6ª: 135,6+16,3 e 77,9+13,5, 7ª: 133,3+14,2 e 75,7+11,9 e na 8ª hora 133,8+15,6 e 76,9+12. 9 mmHg para a pressão arterial sistólica e diastólica respectivamente. No tempo de três horas 55,3% das pacientes tiveram a pressão arterial estabilizada e abaixo de 140/90mmHg. A idade gestacional foi maior em gestantes que atingiram a estabilização em três horas (36,4+4,4 versus 34,3+4,9 semanas; p = 0,007).Conclusão: O estudo fornece evidências de que um intervalo de pelo menos três horas entre as medidas seja suficiente para estabelecer o diagnóstico de hipertensão gestacional em mulheres grávidas que apresentam pressão alta em uma unidade de obstetrícia.
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Do Domicilio ao Parto: avaliação do acesso às maternidades de alto risco da cidade do Recife – PE

PINHEIRO, Herika Dantas Modesto 15 April 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-10T17:56:29Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Hérika Dantas Modesto Pinheiro.pdf: 1082437 bytes, checksum: 0565c806ce6fdac95d34d7cadc5544ce (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T17:56:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Hérika Dantas Modesto Pinheiro.pdf: 1082437 bytes, checksum: 0565c806ce6fdac95d34d7cadc5544ce (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-04-15 / A gravidez é um fenômeno fisiológico que evolui em sua maioria sem intercorrências. As gestações de alto risco correspondem a 15% dos casos, onde a mulher necessita ser referenciada para uma unidade de maior complexidade. O acesso ao parto precisa ocorrer em tempo e local oportunos para atender às demandas das parturientes. O presente trabalho buscou avaliar o acesso das parturientes às maternidades de alto risco da cidade do Recife-PE. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo de corte transversal, realizado nas maternidades de referência estadual, por meio de entrevista estruturada. A amostra foi composta por 618 puérperas. Os dados foram digitados e analisados através do software Epiinfo versão 3.5.3 e a razão de chances (OR) como medida de associação. Os resultados evidenciaram que a maioria das puérperas era jovem, parda, baixa escolaridade, sem trabalho remunerado. Aquelas que residiam na I Região de Saúde tiveram cinco vezes mais chances de obter assistência em uma única maternidade procurada (p<0, 0001). Houve predomínio de primíparas, sem doenças e complicações obstétricas anteriores, que realizaram o pré-natal. As síndromes hipertensivas foram as principais complicações obstétricas atuais (66%). A maioria não teve o parto realizado na maternidade de referência (80,2%), onde 62% tiveram que procurar por mais de um serviço de saúde durante o parto. Conclui-se que há uma oferta desigual de leitos de alto risco em Pernambuco, falta de integração e articulação entre os níveis de complexidade, com baixa resolutividade da atenção primária. É necessário um maior compromisso por parte dos gestores de saúde na garantia do atendimento à gestante com o objetivo de promover o acesso ao parto oportuno, regionalizado e de forma humanizada, garantindo assim o cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres pernambucanas.
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Estudo dos aspectos psicológicos e sua influência no desenvolvimento da hipertensão gestacional / Study of psychological aspects and its implications for the occurence of hypertension during pregnancy

Okino, Erika Tiemi Kato 19 September 2002 (has links)
A gestação pode ser considerada, dentro das etapas de desenvolvimento, para o homem, mas principalmente para a mulher, como um dos momentos de crise dentro desse processo contínuo e dinâmico. É um momento transitório existencial que envolve necessidade de reestruturações e reajustamentos em várias dimensões, verificando-se necessidade de mudança de identidade e redefinição de papéis. Nesse período, existem alguns estados emocionais que são peculiares, com uma variedade de mudanças e nuances cuja etiologia ainda é bastante discutida, pois envolvem complexas inter-relações entre fatores hormonais e psicológicos. Encontra-se na literatura estreita vinculação entre intercorrências clínico-obstétricas e estados emocionais específicos, o que nos levou, neste trabalho, à investigar o porquê de algumas mulheres desenvolverem o quadro hipertensivo durante a gravidez e outras não. Haveria alguma coisa em seu perfil psicológico que as diferenciasse das grávidas normais? A gravidez acompanhada de hipertensão é uma das principais causas de morte materna em todo o mundo e por constituir-se numa gravidez de alto risco, todas as características peculiares a uma gravidez normal mostram-se exacerbadas. Dentro desse contexto, ainda existe o agravante do risco real de morte para a gestante e/ou o bebê e muitas vezes, a mulher responsabiliza-se por tal situação. Considerando-se todos estes aspectos, investigou-se neste trabalho o contexto social das gestantes, ou seja, sua estrutura familiar, condição sócio-econômica, relação com pai da criança, se houve ou não planejamento da gravidez e o perfil psicológico das gestantes hipertensas, comparando-as com as mulheres com gestação normal. Participaram deste estudo 20 gestantes primíparas, com idade gestacional a partir de 10 semanas, divididas em 2 grupos: 10 gestantes normais (grupo A) e 10 hipertensas (grupo B), sendo 5 hipertensas crônicas (B1) e 5 portadoras da Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)- B2. Utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, o Desenho da Figura Humana (DFH), o DFH com tema e o Psicodiagnóstico de Rorschach. Todas as gestantes foram atendidas nos Ambulatórios de Gestação de Alto Risco (AGAR) e de Ginecologia e Obstetrícia do HC-FMRP/USP. A análise dos dados foi quantitativa e qualitativa e posteriormente, foi feita uma validação cruzada dos índices significativos das técnicas projetivas. Quanto ao tratamento dos dados: as entrevistas foram transcritas e elaboradas categorias de respostas; os protocolos dos desenhos analisados por 2 juízes e os protocolos do Rorschach codificados dentro da nomenclatura francesa, seguindo normas regionais. A análise das entrevistas demonstra que há características comuns aos dois grupos, relacionados ao fato da gravidez não ter sido planejada porém desejada e à não utilização, por parte da maioria, de métodos contraceptivos. Entretanto, observou-se diferenças entre os grupos em relação à: estabilidade na relação com o companheiro - no grupo A predominaram relações estáveis enquanto que no grupo B predominaram as relações instáveis; reação do companheiro e familiares em relação à gravidez - predominaram reações positivas no grupo A e negativas no grupo B; sentimentos da grávida em relação ao seu filho as mães do grupo A referem sentimentos positivos, enquanto que no grupo B, os sentimentos são mais negativos; e aos medos as gestantes do grupo A relatam medos referentes ao parto, enquanto que as do grupo B, referem-se à possibilidade de perda fetal. Em relação às técnicas projetivas, foi possível observar os seguintes resultados: há nos três grupos uma característica de coartação, ou seja, a existência de recursos adaptativos internos que, no momento, apresentam-se recolhidos, frente à forte tentativa de manter o controle racional sobre as vivências afetivas. Esse recolhimento pode ser decorrente da inabilidade em lidar com os seus afetos de forma mais equilibrada e satisfatória. Frente ao temor de perder o controle sobre esses impulsos, que se mostram neste momento em intensidade elevada, recorrem ao fechamento como forma de autoproteção. Todas as gestantes (grupo A e B) apresentaram uma forma mais introversiva na vivência de seus afetos, o que denota tendência em utilizar os recursos de forma mais voltada à reflexão. No grupo das gestantes normais, este esforço mostra-se eficiente na utilização de seus recursos, entretanto, apresentaram sentimentos de insegurança, egocentrismo, angústia e comportamentos regressivos, sentimentos esses esperados e considerados normais durante o período da gravidez. O grupo B1 (HAC), apresentou apego minucioso da realidade, ou seja, o ambiente é visto e vivenciado através de um estreitamento perceptivo, dificultando a comunicação com a realidade, num esforço de abarcá-la através da minuciosidade, gerando sentimentos de insatisfação pessoal e elevando os níveis de ansiedade. O grupo B2 (DHEG), apresenta uma tendência à ampliação do campo de atuação, tentando controlar a situação de forma ampla, deixando-as sobrecarregadas. Frente à imensidão de seus afetos, mostra-se insuficiente no controle dos mesmos, gerando sentimentos de insatisfação interna e conseqüente elevação dos níveis de ansiedade. Portanto, podemos afirmar que os perfis de personalidade apresentados no grupo de hipertensas, aliados aos aspectos sociais, sugerem diferenças importantes que podem estar atuando no desenvolvimento do quadro hipertensivo na gravidez. Seria adequado que, no atendimento prestado a essas gestantes, houvesse uma diferenciação na forma de abordagem de cada grupo atendido, respeitando-se as respectivas qualidades e as dificuldades, com o objetivo de favorecer a adesão ao tratamento e manter os quadros estabilizados, aproximando-os o mais que possível da gestação normal. / The pregnancy is one of the most critical stages of the human development not only for women but also men. Thats a transient moment of the existency that requires a personal adjustments in various aspects of life. This, showing the necessity of a change of identity as well as reevaluation of roles. During pregnancy, there are peculiar emocional status and a variety of changes which at the etiology is still very debated due to the fact those changes envolve complexes such as hormonal and psychological factors. Previous works, have shown a very tight relation between clinical and obstetric occurrences and specific emocional status. This lead us, in this work, to investigate why some women had presented hypertension during their pregnancy while others did not. A question can be raised, is there anything in their psychological profile making them different from the normal pregnancy? The hypertension during pregnancy is one of the major causes of maternal mortality worldwide, besides the fact of being considered a highers risk pregnancy showing an exacerbation of all features of a normal pregnancy. In this context, there is still another agravating factor, the real risk of death of both mother and baby (son). This, sometimes evokes a guilty feeling by the mother. Taking all the aspects decribed so far into account, we have tried in this work to investigate the social context of the mother (pregnant women), such as family structure, social-economic status , relationship with the babies fathers, if the pregnancy was planned or not, as well as the psychological profile of normal and hypertensive pregnant women. Took part in this study 20 primiparous women with at least 10 weeks of pregnancy or olders divided into two groups. Group A, 10 normal women and 10 hypertense (group B). In the group B, 5 women were cronic hypertense (B1) while the remainder were Gestational Hypertension, group B2. A semi-structured interview, Draw a Person Test, and Rorschach Test were applied. All women were followed, in the clinic of higher risk preganncy (AGAR) in the department of ginecology and obstetrics of the HC-FMRP/USP (General Hospital). The data analysis was quanlitative and quantitative including a cross-validation of the signification index of projective techniques. Also, regarding, the data of all interviews were transcribed and categorized, drawing protocols are analyzed by two judges and the Rorschachs protocols were encoded following the French nomenclature and local rules. These analyses showed that are common aspects in the two groups, like the fact of unexpected but accepted pregnancy as well as the neglected use of contraceptive methods in the majority of the pregnancies. However, we observed diferences between the groups when the rob stability of the relationship is concerned. In the group A, the majority of the relationship could be considered stable, while the opposite was observed in the group B. Also, in the group A positive reaction to the pregnancy was dominant for both father and family. Once again, the opposite was observed in B. Regarding mothers feeling, in group A, again, positive feeling are dominant while negative ones are shown by the majority of B. Group A shows fear mostly robted to the birth, while in B, a fear of fetus death is clear. Regarding projective techniques, it was possible to observe the following: all groups have shown the existence of self-adaptative resources, hidden at the moment due to the necessity of keeping a rational control over the affective experiences. This ca be an effect of inability of managing affectiveness in a balanced way. Other fact that contributes for that is the fear of loosing control of these feeling now much stronger, leading to an introspection as self-protection. This introspection was observed in all women regarding their affective feelings, denotating a resource towards reflection. The women in group A this effort had shown efficient when using the resources, however, they showed insecurity egocentrism, anguish, and regressive behaviours. All these feeling are expected and considered normal during pregnancy. In the group B1 shows a meticulous attachment to reality thus, the enviroment is seen and experienced through a perception narrowing. This feeling disturbes the conexion to reality and generate insatisfaction which in terms increase the ansiety. The B2 group shows tendency of widening their acting field what makes them overwhelmed. Also, this group shows an insufficient control of their affectivity what causes insatisfaction and increased anxiety. Thus, we can state that the personality profiles presented in hypertension women as well as the social aspects suggest important differences that play a role in the occurency hypertension during pregnancy. It would be adequate to develop a differencial approach during the following of the pregnancy for these two groups trying qualities and dificulties in order to facilitate adheson to the treatment and maintenance of stabel condition towards a more normal pregnancy.
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Utilização de medicamentos por gestantes de alto risco no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - HCFMRP-USP / Use of medicines among high-risk pregnant women at the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto of the University of São Paulo - HCFMRP-USP

Nagai, Michelly Martins 24 March 2017 (has links)
A gestação de alto risco apresenta maior probabilidade de evolução desfavorável e está relacionada a fatores socioeconômicos, demográficos e de ordem médica. A crescente necessidade de medicamentos por gestantes de alto risco e o potencial teratogênico destes tornam os estudos epidemiológicos indispensáveis para fornecer dados para subisidiar medidas que garantam o uso racional desses medicamentos, prevenindo efeitos indesejáveis. Este estudo pretende descrever o perfil farmacoepidemiológico das gestantes de alto risco no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) e correlacionar a utilização dos medicamentos com suas características socioeconômicas, demográficas e clínicas. Uma amostra de 386 gestantes foi entrevistada entre maio de 2014 e outubro de 2015. Dados socioeconômicos e demográficos; de acesso a serviços de saúde; sobre a gravidez; hábitos relacionados à saúde e informações sobre medicamentos e correlatos foram coletados. A idade média foi 28,7 anos (DP 6,2) e a mediana da renda per capita foi R$ 600,00 (IQ 550,00). A maioria das mulheres era branca (47,7%), possuía mais de nove anos de estudo (69,7%), não exercia atividade remunerada (54,7%), era casada ou morava com companheiro (76,9%), não possuía plano de saúde privado (87,6%), não planejou a gestação (61,9%), não era primigesta (68,8%), tinha filhos (55,7%), não teve aborto prévio (70,7%), confirmou a gestação (88,6%) e iniciou o pré-natal (86,8%) no primeiro trimestre, não fazia acompanhamento com outro médico além do ginecologista (75,1%) ou com outro professional de saúde (75,6%), recebeu orientações sobre o risco do uso de medicamentos durante a gestação (58%) e não era aderente à farmacoterapia (63%). Os diagnósticos mais prevalentes entre as entrevistadas foram hipertensão arterial (20,5%), diabetes mellitus (19,7%), obesidade (14,8%) e infecção no trato urinário (9,6%). A minoria consumia álcool (6%), fumava (8,8%), tomava café (39,6%), consumia adoçantes (14,2%), utilizava tinturas/produtos químicos capilares (9,6%), plantas medicinais (26%), praticava exercícios físicos (9,3%) e automedicação (12,7%). O consumo de medicamentos foi relatado por 99,7% das entrevistadas, com uma média de 5,1 (DP 2,1) por mulher. Os medicamentos mais utilizados pelas gestantes foram antianêmicos (88,9%), analgésicos (63,2%), antibacterianos de uso sistêmico (26,7%), medicamentos para distúrbios gastrintestinais (20,2%), anti-histamínicos de uso sistêmico (19,7%), anti-hipertensivos (19,4%), medicamentos para desordens relacionadas à acidez (18,1%), antinfecciosos e antissépticos ginecológicos (17,4%) e vitaminas (16,8%). De acordo com as categorias de risco para uso na gestação da Food and Drug Administration (FDA), 2,5% dos medicamentos utilizados são da categoria A, 25% da B, 35% da C, 11,3% da D e 1,2% da X. Segundo a classificação de risco de Briggs; Freeman e Yaffe (2015), a maioria dos medicamentos são classificados nas categorias \"compatível\" (25,6%) e \"dados humanos sugerem baixo risco\" (10,6%). Na categoria \"contraindicado\", encontram-se 10% dos medicamentos. Não foram encontradas evidências de associação entre o número de medicamentos utilizados pelas gestantes e as demais características estudadas. Os dados obtidos neste estudo podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias para melhorar o atendimento e o uso racional de medicamentos pelas gestantes de alto risco, aumentando a qualidade de vida desta população / High risk pregnancy is more likely to be unfavorable and is related to socioeconomic, demographic and medical factors. The increasing need for medicines by high-risk pregnant women and its teratogenic potential make epidemiological studies indispensable to provide data to subsidize measures that guarantee the rational use of these drugs, preventing undesirable effects. This study aims to describe the pharmacoepidemiological profile of high-risk pregnant women at the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto of the University of São Paulo (HCFMRP-USP) and to correlate the use of medicines with their socioeconomic, demographic and clinical characteristics. A sample of 386 high-risk pregnant women was interviewed between May 2014 and October 2015. Socioeconomic and demographic data; access to health services data; pregnancy data; health-related habits data and medicines and correlated data were collected. The mean age was 28.7 years (SD 6.2) and the median per capita income was R$ 600.00 (IQ 550.00). The majority of the women were white (47.7%), had more than nine years of study (69.7%), were not emplyed (54.7%), were married or lived with a partner (76.9%), did not have a private health plan (87.6%), did not plan the pregnancy (61.9%), were not primigravida (68.8%), had children (55.7%), had no previous abortion (70.7%), confirmed gestation (88.6%) and started prenatal care (86.8%) in the first trimester, did not follow up with another physician other than the gynecologist (75.1%) or another health professional (75.6%), received guidance on the risk of using medication during pregnancy (58%) and was not adherent to pharmacotherapy (63%). The most prevalent diagnoses among the interviewees were hypertension (20.5%), diabetes mellitus (19.7%), obesity (14.8%) and urinary tract infection (9.6%). The minority consumed alcohol (6%), smoked (8.8%), drank coffee (39.6%), consumed sweeteners (14.2%), used tinctures/chemical hair products (9.6%), medicinal plants (26%), practiced physical exercises (9.3%) and self-medication (12.7%). Consumption of medicines was reported by 99.7% of the interviewees, with an average of 5.1 (SD 2.1) per woman. The medicines most used by pregnant women were antianemics (88.9%), analgesics (63.2%), systemic antibacterials (26.7%), medications for gastrointestinal disorders (20.2%), antihistamines (19.7%), antihypertensives (19.4%), medications for acidity-related disorders (18.1%), gynecological anti-infectives and antiseptics (17.4%) and vitamins (16.8%). According to the Food and Drug Administration (FDA) pregnancy risk categories, 2.5% of the drugs used are of category A, 25% of B, 35% of C, 11,3% of D and 1.2% of X. According to Briggs, Freeman and Yaffe\'s risk classification (2015), most medicines are classified in the categories \"compatible\" (25.6%) and \"human data suggest low risk\" (10.6%). In the \"contraindicated\" category, there are 10% of the medicines used. No evidence of association was found between the number of medications used by pregnant women and the other characteristics studied. The data obtained in this study may contribute to the development of strategies to improve care and rational use of medications by high-risk pregnant women, increasing the quality of life of this population
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Estudo dos aspectos psicológicos e sua influência no desenvolvimento da hipertensão gestacional / Study of psychological aspects and its implications for the occurence of hypertension during pregnancy

Erika Tiemi Kato Okino 19 September 2002 (has links)
A gestação pode ser considerada, dentro das etapas de desenvolvimento, para o homem, mas principalmente para a mulher, como um dos momentos de crise dentro desse processo contínuo e dinâmico. É um momento transitório existencial que envolve necessidade de reestruturações e reajustamentos em várias dimensões, verificando-se necessidade de mudança de identidade e redefinição de papéis. Nesse período, existem alguns estados emocionais que são peculiares, com uma variedade de mudanças e nuances cuja etiologia ainda é bastante discutida, pois envolvem complexas inter-relações entre fatores hormonais e psicológicos. Encontra-se na literatura estreita vinculação entre intercorrências clínico-obstétricas e estados emocionais específicos, o que nos levou, neste trabalho, à investigar o porquê de algumas mulheres desenvolverem o quadro hipertensivo durante a gravidez e outras não. Haveria alguma coisa em seu perfil psicológico que as diferenciasse das grávidas normais? A gravidez acompanhada de hipertensão é uma das principais causas de morte materna em todo o mundo e por constituir-se numa gravidez de alto risco, todas as características peculiares a uma gravidez normal mostram-se exacerbadas. Dentro desse contexto, ainda existe o agravante do risco real de morte para a gestante e/ou o bebê e muitas vezes, a mulher responsabiliza-se por tal situação. Considerando-se todos estes aspectos, investigou-se neste trabalho o contexto social das gestantes, ou seja, sua estrutura familiar, condição sócio-econômica, relação com pai da criança, se houve ou não planejamento da gravidez e o perfil psicológico das gestantes hipertensas, comparando-as com as mulheres com gestação normal. Participaram deste estudo 20 gestantes primíparas, com idade gestacional a partir de 10 semanas, divididas em 2 grupos: 10 gestantes normais (grupo A) e 10 hipertensas (grupo B), sendo 5 hipertensas crônicas (B1) e 5 portadoras da Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)- B2. Utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, o Desenho da Figura Humana (DFH), o DFH com tema e o Psicodiagnóstico de Rorschach. Todas as gestantes foram atendidas nos Ambulatórios de Gestação de Alto Risco (AGAR) e de Ginecologia e Obstetrícia do HC-FMRP/USP. A análise dos dados foi quantitativa e qualitativa e posteriormente, foi feita uma validação cruzada dos índices significativos das técnicas projetivas. Quanto ao tratamento dos dados: as entrevistas foram transcritas e elaboradas categorias de respostas; os protocolos dos desenhos analisados por 2 juízes e os protocolos do Rorschach codificados dentro da nomenclatura francesa, seguindo normas regionais. A análise das entrevistas demonstra que há características comuns aos dois grupos, relacionados ao fato da gravidez não ter sido planejada porém desejada e à não utilização, por parte da maioria, de métodos contraceptivos. Entretanto, observou-se diferenças entre os grupos em relação à: estabilidade na relação com o companheiro - no grupo A predominaram relações estáveis enquanto que no grupo B predominaram as relações instáveis; reação do companheiro e familiares em relação à gravidez - predominaram reações positivas no grupo A e negativas no grupo B; sentimentos da grávida em relação ao seu filho as mães do grupo A referem sentimentos positivos, enquanto que no grupo B, os sentimentos são mais negativos; e aos medos as gestantes do grupo A relatam medos referentes ao parto, enquanto que as do grupo B, referem-se à possibilidade de perda fetal. Em relação às técnicas projetivas, foi possível observar os seguintes resultados: há nos três grupos uma característica de coartação, ou seja, a existência de recursos adaptativos internos que, no momento, apresentam-se recolhidos, frente à forte tentativa de manter o controle racional sobre as vivências afetivas. Esse recolhimento pode ser decorrente da inabilidade em lidar com os seus afetos de forma mais equilibrada e satisfatória. Frente ao temor de perder o controle sobre esses impulsos, que se mostram neste momento em intensidade elevada, recorrem ao fechamento como forma de autoproteção. Todas as gestantes (grupo A e B) apresentaram uma forma mais introversiva na vivência de seus afetos, o que denota tendência em utilizar os recursos de forma mais voltada à reflexão. No grupo das gestantes normais, este esforço mostra-se eficiente na utilização de seus recursos, entretanto, apresentaram sentimentos de insegurança, egocentrismo, angústia e comportamentos regressivos, sentimentos esses esperados e considerados normais durante o período da gravidez. O grupo B1 (HAC), apresentou apego minucioso da realidade, ou seja, o ambiente é visto e vivenciado através de um estreitamento perceptivo, dificultando a comunicação com a realidade, num esforço de abarcá-la através da minuciosidade, gerando sentimentos de insatisfação pessoal e elevando os níveis de ansiedade. O grupo B2 (DHEG), apresenta uma tendência à ampliação do campo de atuação, tentando controlar a situação de forma ampla, deixando-as sobrecarregadas. Frente à imensidão de seus afetos, mostra-se insuficiente no controle dos mesmos, gerando sentimentos de insatisfação interna e conseqüente elevação dos níveis de ansiedade. Portanto, podemos afirmar que os perfis de personalidade apresentados no grupo de hipertensas, aliados aos aspectos sociais, sugerem diferenças importantes que podem estar atuando no desenvolvimento do quadro hipertensivo na gravidez. Seria adequado que, no atendimento prestado a essas gestantes, houvesse uma diferenciação na forma de abordagem de cada grupo atendido, respeitando-se as respectivas qualidades e as dificuldades, com o objetivo de favorecer a adesão ao tratamento e manter os quadros estabilizados, aproximando-os o mais que possível da gestação normal. / The pregnancy is one of the most critical stages of the human development not only for women but also men. Thats a transient moment of the existency that requires a personal adjustments in various aspects of life. This, showing the necessity of a change of identity as well as reevaluation of roles. During pregnancy, there are peculiar emocional status and a variety of changes which at the etiology is still very debated due to the fact those changes envolve complexes such as hormonal and psychological factors. Previous works, have shown a very tight relation between clinical and obstetric occurrences and specific emocional status. This lead us, in this work, to investigate why some women had presented hypertension during their pregnancy while others did not. A question can be raised, is there anything in their psychological profile making them different from the normal pregnancy? The hypertension during pregnancy is one of the major causes of maternal mortality worldwide, besides the fact of being considered a highers risk pregnancy showing an exacerbation of all features of a normal pregnancy. In this context, there is still another agravating factor, the real risk of death of both mother and baby (son). This, sometimes evokes a guilty feeling by the mother. Taking all the aspects decribed so far into account, we have tried in this work to investigate the social context of the mother (pregnant women), such as family structure, social-economic status , relationship with the babies fathers, if the pregnancy was planned or not, as well as the psychological profile of normal and hypertensive pregnant women. Took part in this study 20 primiparous women with at least 10 weeks of pregnancy or olders divided into two groups. Group A, 10 normal women and 10 hypertense (group B). In the group B, 5 women were cronic hypertense (B1) while the remainder were Gestational Hypertension, group B2. A semi-structured interview, Draw a Person Test, and Rorschach Test were applied. All women were followed, in the clinic of higher risk preganncy (AGAR) in the department of ginecology and obstetrics of the HC-FMRP/USP (General Hospital). The data analysis was quanlitative and quantitative including a cross-validation of the signification index of projective techniques. Also, regarding, the data of all interviews were transcribed and categorized, drawing protocols are analyzed by two judges and the Rorschachs protocols were encoded following the French nomenclature and local rules. These analyses showed that are common aspects in the two groups, like the fact of unexpected but accepted pregnancy as well as the neglected use of contraceptive methods in the majority of the pregnancies. However, we observed diferences between the groups when the rob stability of the relationship is concerned. In the group A, the majority of the relationship could be considered stable, while the opposite was observed in the group B. Also, in the group A positive reaction to the pregnancy was dominant for both father and family. Once again, the opposite was observed in B. Regarding mothers feeling, in group A, again, positive feeling are dominant while negative ones are shown by the majority of B. Group A shows fear mostly robted to the birth, while in B, a fear of fetus death is clear. Regarding projective techniques, it was possible to observe the following: all groups have shown the existence of self-adaptative resources, hidden at the moment due to the necessity of keeping a rational control over the affective experiences. This ca be an effect of inability of managing affectiveness in a balanced way. Other fact that contributes for that is the fear of loosing control of these feeling now much stronger, leading to an introspection as self-protection. This introspection was observed in all women regarding their affective feelings, denotating a resource towards reflection. The women in group A this effort had shown efficient when using the resources, however, they showed insecurity egocentrism, anguish, and regressive behaviours. All these feeling are expected and considered normal during pregnancy. In the group B1 shows a meticulous attachment to reality thus, the enviroment is seen and experienced through a perception narrowing. This feeling disturbes the conexion to reality and generate insatisfaction which in terms increase the ansiety. The B2 group shows tendency of widening their acting field what makes them overwhelmed. Also, this group shows an insufficient control of their affectivity what causes insatisfaction and increased anxiety. Thus, we can state that the personality profiles presented in hypertension women as well as the social aspects suggest important differences that play a role in the occurency hypertension during pregnancy. It would be adequate to develop a differencial approach during the following of the pregnancy for these two groups trying qualities and dificulties in order to facilitate adheson to the treatment and maintenance of stabel condition towards a more normal pregnancy.
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Avaliação da concentração plasmática de angiopoietina 1 e 2 na predição de pré-eclâmpsia / Pré-eclâmpsia, gestação de alto risco, angiopoietinas 1 e 2, predição

Machado, Michelle de Souza Rangel 20 August 2018 (has links)
A pré-eclâmpsia afeta 3 a 5% das gestantes em todo o mundo, contribuindo para complicações materno-fetais graves. Sendo a isquemia placentária considerada um dos fatores primordiais para o desenvolvimento da doença. Essa isquemia está associada à alterações de fatores pró e anti angiogênicos, o presente estudo avaliou os fatores pró angiogênicos angiopoetina 1 e 2 (Ang-1 e Ang-2), que atuam na formação e no crescimento de novos vasos durante a placentação. O objetivo do estudo foi avaliar as concentrações plasmática de Ang-1 e Ang-2 na predição de pré-eclâmpsia e verificar a sensibilidade e especificidade dos mesmos por meio da curva ROC. Foram avaliadas 120 gestantes com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, que participaram do projeto Coortes BRISA, que contava com um banco de 1400 gestantes, sendo que 30 gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia (PE) e que realizaram o parto no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e 90 gestantes saudáveis (GS) que realizaram parto na MATER ( Maternidade do Centro de Referência da saúde da Mulher). As concentrações plasmáticas de Ang-1 e de Ang- 2 foram determinadas utilizando o método ELISA. Para a análise dos dados, foi realizado ANOVA quando comparamos os grupos quanto às variáveis quantitativas. Para as comparações dos níveis pressóricos das gestantes com pré-eclâmpsia grave x pré-eclâmpsia não grave, no momento do recrutamento e com a doença estabelecida, foi utilizado o modelo de regressão linear com efeitos mistos (efeitos aleatórios e fixos). Para as comparações dos dados foi utilizado o pós-teste por contrastes ortogonais. Na comparação das concentrações de Ang-1 entre GS e PE não houve diferença estatística entre os grupos (P= 0,185) o mesmo foi observado para Ang-2 (P= 0,583). Em relação à razão Ang-1/Ang-2, também não observamos diferença estatística (P= 0,107). A capacidade preditiva dos biomarcadores foi avaliada através da curva ROC e a área sobre a curva para Ang-1, Ang-2 e a razão Ang-1/Ang-2 foram 0,47, 0,52 e 0,57 respectivamente. Nosso estudo não encontrou diferença significativa nas concentrações de Ang-1 E Ang-2 e nem na razão entre Ang-1/Ang-2. Ao realizar a curva ROC observamos, que esses biomarcadores não são bons preditores para pré-eclâmpsia. / Preeclampsia affects 3 to 5% of pregnant women worldwide, contributing to severe maternal-fetal complications. As placental ischemia, a set of primordial factors for the development of the disease was proposed. This ischemia is associated with changes in pro and anti-angiogenic functions, the present study is angiography and angiopoietin 1 and 2 (Ang-1 and Ang-2), which act in the formation and growth of new vessels during placentation. The evaluation of the evaluation of Angio-1 and Ang-2 in the prediction of pre-eclampsia and to verify their sensitivity and specificity by means of the ROC curve. There were 20 pregnant women with gestational age between 20 and 25 weeks, who participated in the BRISA Cohorts project, which had a bank of 1400 pregnant women, 30 pregnant women diagnosed with preeclampsia (PE) and who gave birth at Hospital das Clínicas of Ribeirão Preto and 90 healthy pregnant women (GS) who performed part of MATER (Maternity of the Reference Center for Women\'s Health). Plasma Ang-1 and Ang-2 tests were already using the ELISA method. For an analysis of the data, we performed ANOVA when comparing the groups as the quantitative variables. For the comparisons of pressure levels of pregnant women with severe preeclampsia vs. non-severe preeclampsia at the moment of recruitment and with the disease installed, the linear regression model with mixed effects (random and fixed lexus) was used. For the data comparisons, the orthogonal contrasts post-test was used. When comparing the Ang-1 combinations between GS and PE, it was not possible to compare the groups (P = 0.185). The same was observed for Ang-2 (P = 0.583). In relation to the Ang-1 / Ang-2 ratio, we also did not observe the statistical difference (P = 0.107). The ability to distribute the biomarkers was evaluated through the ROC curve and the area over the curve for Ang-1, Ang-2 and the Ang-1 / Ang-2 ratio were 0.47, 0.52 and 0.57 respectively. Our needs were not as significant at Ang-1 and Ang-2 concentrations nor at the Ang-1 / Ang-2 ratio. When performing a ROC curve we observed that these biomarkers are not good predictors of preeclampsia.
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Avaliação da concentração plasmática de angiopoietina 1 e 2 na predição de pré-eclâmpsia / Pré-eclâmpsia, gestação de alto risco, angiopoietinas 1 e 2, predição

Michelle de Souza Rangel Machado 20 August 2018 (has links)
A pré-eclâmpsia afeta 3 a 5% das gestantes em todo o mundo, contribuindo para complicações materno-fetais graves. Sendo a isquemia placentária considerada um dos fatores primordiais para o desenvolvimento da doença. Essa isquemia está associada à alterações de fatores pró e anti angiogênicos, o presente estudo avaliou os fatores pró angiogênicos angiopoetina 1 e 2 (Ang-1 e Ang-2), que atuam na formação e no crescimento de novos vasos durante a placentação. O objetivo do estudo foi avaliar as concentrações plasmática de Ang-1 e Ang-2 na predição de pré-eclâmpsia e verificar a sensibilidade e especificidade dos mesmos por meio da curva ROC. Foram avaliadas 120 gestantes com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, que participaram do projeto Coortes BRISA, que contava com um banco de 1400 gestantes, sendo que 30 gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia (PE) e que realizaram o parto no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e 90 gestantes saudáveis (GS) que realizaram parto na MATER ( Maternidade do Centro de Referência da saúde da Mulher). As concentrações plasmáticas de Ang-1 e de Ang- 2 foram determinadas utilizando o método ELISA. Para a análise dos dados, foi realizado ANOVA quando comparamos os grupos quanto às variáveis quantitativas. Para as comparações dos níveis pressóricos das gestantes com pré-eclâmpsia grave x pré-eclâmpsia não grave, no momento do recrutamento e com a doença estabelecida, foi utilizado o modelo de regressão linear com efeitos mistos (efeitos aleatórios e fixos). Para as comparações dos dados foi utilizado o pós-teste por contrastes ortogonais. Na comparação das concentrações de Ang-1 entre GS e PE não houve diferença estatística entre os grupos (P= 0,185) o mesmo foi observado para Ang-2 (P= 0,583). Em relação à razão Ang-1/Ang-2, também não observamos diferença estatística (P= 0,107). A capacidade preditiva dos biomarcadores foi avaliada através da curva ROC e a área sobre a curva para Ang-1, Ang-2 e a razão Ang-1/Ang-2 foram 0,47, 0,52 e 0,57 respectivamente. Nosso estudo não encontrou diferença significativa nas concentrações de Ang-1 E Ang-2 e nem na razão entre Ang-1/Ang-2. Ao realizar a curva ROC observamos, que esses biomarcadores não são bons preditores para pré-eclâmpsia. / Preeclampsia affects 3 to 5% of pregnant women worldwide, contributing to severe maternal-fetal complications. As placental ischemia, a set of primordial factors for the development of the disease was proposed. This ischemia is associated with changes in pro and anti-angiogenic functions, the present study is angiography and angiopoietin 1 and 2 (Ang-1 and Ang-2), which act in the formation and growth of new vessels during placentation. The evaluation of the evaluation of Angio-1 and Ang-2 in the prediction of pre-eclampsia and to verify their sensitivity and specificity by means of the ROC curve. There were 20 pregnant women with gestational age between 20 and 25 weeks, who participated in the BRISA Cohorts project, which had a bank of 1400 pregnant women, 30 pregnant women diagnosed with preeclampsia (PE) and who gave birth at Hospital das Clínicas of Ribeirão Preto and 90 healthy pregnant women (GS) who performed part of MATER (Maternity of the Reference Center for Women\'s Health). Plasma Ang-1 and Ang-2 tests were already using the ELISA method. For an analysis of the data, we performed ANOVA when comparing the groups as the quantitative variables. For the comparisons of pressure levels of pregnant women with severe preeclampsia vs. non-severe preeclampsia at the moment of recruitment and with the disease installed, the linear regression model with mixed effects (random and fixed lexus) was used. For the data comparisons, the orthogonal contrasts post-test was used. When comparing the Ang-1 combinations between GS and PE, it was not possible to compare the groups (P = 0.185). The same was observed for Ang-2 (P = 0.583). In relation to the Ang-1 / Ang-2 ratio, we also did not observe the statistical difference (P = 0.107). The ability to distribute the biomarkers was evaluated through the ROC curve and the area over the curve for Ang-1, Ang-2 and the Ang-1 / Ang-2 ratio were 0.47, 0.52 and 0.57 respectively. Our needs were not as significant at Ang-1 and Ang-2 concentrations nor at the Ang-1 / Ang-2 ratio. When performing a ROC curve we observed that these biomarkers are not good predictors of preeclampsia.
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Resultado materno e perinatal de gestações de alto risco acompanhadas por enfermeiras obstetras, 2014-2015

Coutinho, Karla Lauriane 18 August 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-09T16:42:21Z No. of bitstreams: 1 karlalaurianecoutinho.pdf: 2411665 bytes, checksum: fef7849fd3223feda288d7205a213ab7 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-23T11:20:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 karlalaurianecoutinho.pdf: 2411665 bytes, checksum: fef7849fd3223feda288d7205a213ab7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T11:20:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 karlalaurianecoutinho.pdf: 2411665 bytes, checksum: fef7849fd3223feda288d7205a213ab7 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / O objetivo desta pesquisa consistiu em avaliar o resultado materno e perinatal de um serviço de pré-natal de alto risco com a participação da enfermeira obstetra como integrante da equipe multidisciplinar. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado a partir do estudo de coorte não concorrente. A pesquisa foi desenvolvida no Hospital Sofia Feldman situado na cidade de Belo Horizonte/MG. Foram utilizados no estudo os prontuários de gestantes do pré-natal de alto risco, que tiveram atendimento prestado pela enfermeira obstetra por no mínimo três consultas, no período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2015, com o desfecho da gestação no cenário da pesquisa. Após aprovação do comitê de ética em pesquisa, os dados foram obtidos por meio de um instrumento elaborado para análise dos prontuários, contendo as variáveis a serem estudadas. Este foi adaptado em uma planilha Microsoft Excel. As variáveis quantitativas foram descritas como mediana, 1º quartil (1ºQ) e 3º quartil (3ºQ), valor mínimo e valor máximo; já as variáveis qualitativas, pela frequência absoluta (n) e frequência relativa (%). Para testar a relação entre as variáveis qualitativas, utilizou-se o teste do Qui-Quadrado (X2), sendo calculada a razão de chances (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). O tamanho do efeito foi avaliado pelo V de Cramer, utilizando a classificação proposta por Cohen. Os resultados evidenciaram que as gestantes tinham idade média de 32 anos, a maioria se declarou parda, solteira e com ensino médio completo ou incompleto. Iniciaram o pré-natal em média com 16 semanas e três dias de gestação; 62,2% realizaram mais de sete consultas de pré-natal; a mediana foi de oito consultas, sendo a metade realizada pela enfermeira obstetra e a outra metade pelo médico. Os principais motivos de encaminhamento ao Pnar foram a hipertensão arterial (31%) e diabetes (19%). Foram observadas intercorrências em 25% das gestantes que resultaram em internação hospitalar, as mais frequentes foram pré-eclâmpsia (20,4%) e o descontrole glicêmico (14,8%). As intercorrências no puerpério ocorreram em 30 puérperas (14,2%), sendo a hemorragia responsável por 36,6% dos casos. O tipo de parto mais frequente foi o parto normal (54,6%), na posição semissentada em 59% dos casos, com a presença do acompanhante em 97,2% dos partos. Houve 3,5% de episiotomia e 60% de lacerações de 1º grau. Metade dos partos foram realizados exclusivamente pelo médico obstetra e observou-se associação significante entre o tipo de via de parto e o profissional que assistiu ao parto (X2 = 174,102; gL = 2; p<0,0001), em 100% dos casos em que a assistência ao parto é compartilhada entre a enfermeira obstetra e o médico obstetra, a via de parto é o normal. A média da idade gestacional no momento do parto foi de 39 semanas e três dias, a prematuridade aconteceu em 10% dos nascidos vivos, 20% apresentaram baixo peso e 3% Apgar<7 no 5º minuto. Dos recém-nascidos, 82,3% foram colocados pele a pele com a mãe e 64,7% iniciaram o aleitamento materno na sala de parto. Observou-se que a gravidez gemelar, a realização de menos de sete consultas de pré-natal e as intercorrências durante a gravidez aumentam a chance de prematuridade, com efeito de moderada magnitude. Não houve mortalidade materna nesta pesquisa; a taxa de mortalidade neonatal foi de nove por mil nascidos vivos e as mortes fetais 13/1.000 nascidos vivos. Conclui-se sobre a eficácia da cobertura pré-natal de gestantes com maior risco reprodutivo quando o início do acompanhamento ocorreu no primeiro trimestre gestacional. O número médio de consultas pré-natais foi de oito e a metade delas foi atendida pela enfermeira obstetra. Houve 54,6% de partos normais e correlação entre a via de parto e o profissional que o assistiu. A presente pesquisa traz subsídio para a formulação de políticas de saúde, para tomada de decisão por gestores e reflexões sobre a atuação da enfermeira obstetra/obstetriz no Pnar e na assistência ao parto no Brasil. / This research aimed to evaluate the maternal and perinatal results of a high-risk antenatal care (ANC) with the participation of the obstetrical nurse as a member of the multidisciplinary team. It is an observational, descriptive and retrospective study, with a quantitative approach, based on a non-concurrent cohort study. The research was developed at the Hospital Sofia Feldman located in the city of Belo Horizonte / MG. The medical records of high-risk prenatal pregnant women were used in the study, which were attended by the obstetrical nurse for at least 03 consultations, in the period from January 1, 2014 to December 31, 2015, with the outcome of gestation in the research scenario. After the approval of the Research Ethics Committee, the data were obtained by means of an instrument prepared to analyze the medical records containing the variables to be studied, which was adapted in a Microsoft Excel spreadsheet. Quantitative variables were described as the median, the 1st quartile (Q1) and the 3rd quartile (Q3), the minimum value and the maximum value; And the qualitative variables, by the absolute frequency (n) and the relative frequency (%). To test the relationship between the qualitative variables, the chi-square test (X2) was used, and the odds ratio (OR) with a 95% confidence interval (95% CI) was calculated. The size of the effect was evaluated by Cramer's V, when the scale Cohen is using. The results showed that the pregnant women had a mean age of 32 years old, most of them declared themselves to be pardo, single and with complete or incomplete secondary education. They started the High-risk ANC on average at 16 weeks and three days of gestation, 62.2% were submitted to more than seven prenatal visits, the median was eight visits, the first half performed by the obstetrical nurse and the other half by the doctor. The main reasons for the referral to the High-risk ANC were hypertension (31%) and diabetes (19%). Intercurrences were observed in 25% of the pregnant women that resulted in hospital admission; the most frequent being preeclampsia (20.4%) and glycemic control (14.8%). The intercurrences in the puerperium occurred in 30 puerperae (14.2%), with hemorrhage accounting for 36.6% of the cases. The most frequent type of delivery was normal delivery (54.6%), in the semi-sitting position in 59% of the cases, and the presence of an accompanying person was guaranteed in 97.2% of the deliveries. There was 3.5% of episiotomy and 60% of 1st degree tears. 50% of the deliveries were performed exclusively by the obstetrician and a significant association between the type of delivery and the professional who performed the delivery (X2 = 174,102; gl = 2; p <0,0001), in 100% of the cases in which the delivery care is shared with the obstetrician the birth route is the normal delivery. The mean gestational age at delivery was 39 weeks and three days; prematurity occurred in 10% of live births, 20% presented low birth weight and 3% Apgar <7 at the 5th minute. 82.3% of the newborns were placed skin to skin with their mother and 64.7% started breastfeeding in the delivery room. It has been observed that for the twin pregnancies, less than seven prenatal consultations and intercurrences during pregnancy increase the chance of prematurity with a moderate magnitude effect. There was no maternal mortality in this study. The neonatal mortality rate was 9 per thousand live births and the fetal deaths 13/1000 live births. It was possible to conclude on the efficacy of prenatal coverage of pregnant women with higher reproductive risk when the onset of follow-up occurred in the first trimester of pregnancy. The average number of prenatal visits was eight and the obstetrician nurse attended half of them. There were 54.6% of normal deliveries and a correlation between the delivery route and the attending professional. The present research provides support for the formulation of health policies, for decision making by managers and reflections on the work of the obstetrician / obstetrician nurse in the Pnar and the delivery assistance in Brazil.
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Trajetoria de gestantes/puérperas em uma Unidade de Cardiologia Fetal de um Hospital Filantópico: uma abordagem etnográfica / Trajectory of pregnant women /puerpera in a fetal cardiology unit of a philanthropic hospital: an ethnographic approach

Lara, Enilda Maria de Sousa 14 March 2014 (has links)
Introdução: A vivência e a lógica do usuário acerca do atendimento recebido nos serviços de saúde são imprescindíveis para reorganização e implementação das ações de saúde, representando, assim, uma das maneiras de se avaliar a qualidade e a segurança nessas instituições. Objetivo: Compreender a experiência de gestantes/puérperas acerca do atendimento recebido na Unidade de Cardiologia Fetal de um Hospital Filantrópico. Caminho metodológico: Trata-se de um estudo qualitativo, de cunho etnográfico, cujo cenário cultural foi a Unidade de Cardiologia Fetal do Hospital do Coração de São Paulo. As participantes foram oito gestantes/puérperas atendidas na referida instituição de saúde. A coleta de dados foi realizada, após anuência dos Comitês de Ética, por meio da observação participante e da entrevista, no período de agosto de 2012 a agosto de 2013. Os dados foram apresentados na forma de narrativa e analisados de acordo com Janesick. Achados: Das narrativas emergiram doze categorias culturais, a saber: A descoberta da gravidez não planejada; O enfrentamento do diagnóstico de cardiopatia congênita; A esperança na sobrevivência do bebê Mudança no estilo de vida; O apoio de familiares e de amigos; O acesso à alta complexidade: para onde ir? A chegada a São Paulo: o medo do desconhecido; Os avanços tecnológicos versus gestação de alto risco; O apego à religiosidade/espiritualidade; O apoio recebido do terceiro setor/rede social; O fortalecimento do vínculo familiar frente às dificuldades advindas com a trajetória da doença; A luta, o luto e as conquistas e A avaliação da Unidade de Cardiologia Fetal. Para a análise interpretativa foi adotado o referencial da Trajetória da Doença Crônica, que tem por pressupostos a ruptura biográfica, o impacto do tratamento na vida diária e no cuidado à saúde e adaptação e o manejo da doença, proposto por Michael Bury. Considerações finais: Esta investigação permitiu ter uma visão compreensiva da percepção das gestantes/puérperas com relação à Unidade de Cardiologia Fetal, interpretar e incorporar suas vivências, de modo a qualificar o cuidado e, consequentemente, o cenário deste estudo. / Introduction: The experience and logic of the health service user about the care received are essential for the reorganization and implementation of health actions, thus representing one way to assess the quality and safety in these services. Objective: To understand the experience of pregnant women/puerpera about the care received in a Fetal Cardiology Unit of a Philanthropic Hospital. Methods: This is a qualitative study using an ethnographic approach, focusing on the cultural scenario of the Fetal Cardiology Unit of the Hospital for the Heart of Sao Paulo. The participants were eight pregnant women/puerpera who received care in this Fetal Cardiology Unit. The data collection was carried out after the Ethics Committees had given their consent, through participant observation and interview, from August 2012 to August 2013. The data were presented in narratives and analyzed according to Janesick. Findings: The following twelve cultural categories emerged from the narratives: The discovery of an unexpected pregnancy; Facing the diagnosis of a congenital heart disease; Hope in the survival of the baby Change in lifestyle; Support of family and friends; Access to high complexity care: Where to go? Arriving at Sao Paulo: fear of the unknown; Advances in technology versus high risk pregnancy; Attachment to religiosity/spirituality; Support of the third sector/social network; Strengthening family relationships to face difficulties arising from the disease trajectory; The fight, the grief and the achievements; and Assessing the Fetal Cardiology Unit. The Chronic Illness Trajectory framework was used for the interpretative analysis, which is based on the assumptions of biographical disruption, the impact of treatment on everyday life and own health care, and adaptation and disease management, proposed by Michael Bury. Final considerations: This study provided a comprehensive view of the perception of the pregnant women/puerpera regarding the Fetal Cardiology Unit; the interpretation and incorporation of their experiences make it possible to qualify the health care, and thus the scenario of this study.

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