This research is about the return of the acceptance of the insanity speech, which appears
in activities in general, as the social-recreative , occupational, therapeutical, familiar,
productive and artistic ones, from changes in the insanity understanding form and from
the action forms of the insanity intitutions permeated by the action of the State, through
the law. Considering the insanity not only as an organic affection, but mainly as a
result of social interactions, it´s nothing more logical than treat it ( by the therapeutical,
which involves the clinic and the disease notion or the behaviour deviation) or
accompain it ( by the knowledge of the human science) through the ways that would
focus on the social relationships in order to rescue the subject interaction potential. So,
we were initially guided by the insanity epistemological field as deviation of the
comportamental norm, according to Focault and Sasz, either by environmental or
organic delinking, and lead, in a sociology, for a notion of the historical construction
of the individual fighting for his surpassing and composing of an individuality/ identity.
The first step to such surpressing is the construction of the authentic individual, through
the acceptance of the expressivity of the mad one by the society and by the medical
knowledge in the therapeutical workshops, specially the plastic art ones.The acceptance
of the insanity speach was studied through the experience with Therapeutical
Workshops in the psicholycal clinic of UFU in the period of 1991 - 1998 , identifying
the involved speeches in this subjectivity experiment of the insanity subject, examinig
for this reason the context in which the psychiatrist medical knowledge is placed, the
voice of the State through the rules about mental health , the psychologist scientific
speech, from the philosophy and the activity of the municipal, state and federal mental
health net, that established the practice of workshops through the Psycho-Social
Attention Centres, CAPs, which integrate the attention net for the mental health services
users. We tried to meet insanity and art, object and therapeutical form from a
humanization understanding of the institutions which deal with human beings / Esta pesquisa é sobre o retorno da aceitação do discurso da loucura, que
aparece em atividades em geral, como as sócio-recreativas, ocupacionais, terapêuticas,
familiares, produtivas e artísticas, a partir da mudança na forma de entendimento da
loucura e das formas de ação das instituições da loucura, permeadas pela ação do
Estado, através de leis. Considerando a loucura não somente como afecção orgânica,
mas principalmente como resultado das interações sociais, nada mais lógico que tratá-la
(pela terapêutica, que envolve a clínica e a noção de doença ou de desvio de
comportamento) ou acompanhá-la (pelo saber das ciências humanas) através de meios
que focassem as relações sociais de forma a resgatar o potencial de interação do sujeito.
Assim, fomos guiados inicialmente pelo campo epistemológico da loucura como desvio
da norma comportamental, segundo Foucault e Sasz, seja por desencadeamento
orgânico ou ambiental, e encaminhada, numa sociologia, para a noção de construção
histórica do sujeito na luta pela superação de si e composição de uma
individualidade/identidade. Um primeiro passo para tal superação é a construção do
sujeito autêntico, através da aceitação da expressividade do louco pela sociedade e pelo
saber médico, nas oficinas terapêuticas, especialmente a de artes plásticas. A aceitação
da fala da loucura foi estudada através da experiência com Oficinas Terapêuticas na
Clínica de Psicologia da UFU no período 1991-1998, identificando os discursos
envolvidos nesta experiência de subjetivação do sujeito da loucura, examinando para
tanto o contexto no qual se situa o saber médico-psiquiátrico, a fala do Estado através da
legislação sobre saúde mental, o discurso científico da psicologia, da filosofia e a
atividade da rede de saúde mental federal, estadual e municipal, que institucionalizou a
prática das oficinas através dos Centros de Atenção Psicosocial CAPS, que integram a
rede de atenção aos usuários dos serviços de saúde mental. Procuramos reunir loucura e
arte, objeto e forma terapêutica, a partir de um entendimento humanizador das
instituições que lidam com o ser humano. / Mestre em História
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_UFU:oai:repositorio.ufu.br:123456789/16454 |
Date | 06 September 2006 |
Creators | Dantas, Vânia de Freitas |
Contributors | Bessa, Karla Adriana Martins, Seixas, Jacy Alves de, Santos, Nádia Maria Weber |
Publisher | Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-graduação em História, UFU, BR, Ciências Humanas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFU, instname:Universidade Federal de Uberlândia, instacron:UFU |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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