Este estudo teve o propósito de analisar o quanto a graduação prepara os acadêmicos de Medicina para o enfrentamento com a morte, assim como buscou compreender o que significa para os alunos, sujeitos desta pesquisa, o enfrentamento com a morte em sua prática educativa no cotidiano hospitalar. Realizou-se uma pesquisa com abordagem quantitativa e qualitativa. Primeiro foi aplicado um questionário semi-estruturado, com os alunos do oitavo semestre do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Posteriormente, foram ouvidos, através de entrevistas gravadas, cinco alunos entre o décimo primeiro e décimo segundo semestre do curso. Através da análise de conteúdos das respostas, foi possível conhecer suas expectativas e frustrações em relação às temáticas da morte e do morrer. Pela análise dos questionários e das entrevistas, pode-se perceber o medo, o sentimento de impotência e até mesmo a banalização da morte, o que implica a necessidade de um ensino mais apropriado sobre este tema, bem como espaços de discussão e de aproximação com a morte e o morrer dos pacientes dentro dos campos das práticas educativas. Os acadêmicos referem o desejo de uma formação capaz de re (pensar) a emoção e razão, médico e paciente, professor e aluno, a cura e o cuidado, a vida e a morte. / This study proposed to analyze how much the graduation prepares the Medicine academics to face the death as it wanted to understand what it means to the students, subjects of this research, the cope with death in their educational practice daily in the hospital. A research was made up with quantitative and qualitative approach. First, it was made a semi-structured survey with the students of the eighth semester of the Medicine School of Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Later, were listened to, through recorded interviews, five students between the eleventh and the twelfth semester of the course. Through the analysis of the contents of the answers, it was possible to know their expectations and frustrations on issues of death and dying. From the analysis of the surveys and interviews, we could notice fear, the feeling of powerlessness and even the trivialization of death, which implies in the need for a more appropriate teaching on this topic, as well as more area for discussions and approach with death and dying of patients in the educational practices. The academics refer to a desire for training able to re (think) the emotion and reason, physician and patient, teacher and student, cure and care, life and death.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.lume.ufrgs.br:10183/12945 |
Date | January 2007 |
Creators | Azeredo, Nára Selaimen Gaertner de |
Contributors | Carvalho, Paulo Roberto Antonacci, Rocha, Cristianne Maria Famer |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0017 seconds