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Metabolismo antioxidativo e atividade biológica de látex de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes)

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Previous issue date: 2014-02-27 / Mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) is a fruit tree found in various regions of Brazil. It features a large adaptive plasticity and is exposed to different environmental conditions that may confer abiotic stress induced by several factors, influencing the composition and production of secondary metabolites of the plant, including latex.The protein metabolites (oxidases and proteases) present in the latex, can act as a defense mechanism, which involves ranging from environmental fluctuations to attacks by pathogens and predators. The secondary metabolites in plants are related to most of these therapeutic properties, making them a great source of drugs which have shown an incredible healing power in its natural state or as a source of new antimicrobial agents. The proteases are a class of enzymes which represent about 60% of the world market for enzymes. Proteases originating from plants have particular significance for medicine and industry, as exhibit activity in a wide range of temperature and pH. Proteases are one of the major ingredients of a wide variety of detergents from those used for household cleaning, even those used for cleaning contact lenses and dentures. Being that the majority of these proteases is used in formulations of powder detergents, accounting for around 25% of the total market of enzymes. Most of the production costs for a biological product is in the purification strategy. The aqueous two-phase systems (ATPS) play a strategic role because the two phases are formed mainly (60-95%) by water which minimizes the possibility of denaturation and loss of biological activity, providing an effective and economically viable alternative to new bioprocesses. This study aimed to evaluate in vivo biochemical responses of three lattices access (PE, PB and RN) of mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) compared to water deficit due to rainfall variation, but also evaluate the biotechnological potential of latex of this specie. The latex of mangaba tree was collected in Experimental Station José Irineu Cabral, unit belonging to the State Company for Agricultural Research of Paraíba SA (EMEPA-PB) located in João Pessoa (PB), through incisions in the stem with cutting stainless steel material and subsequently stored under refrigeration at -20 °C until analysis. The activity of SOD, APX, CAT, PPO enzymes and the content of H2O2 was determined. For evaluation of antimicrobial activity, we created a standard solution of latex mangaba tree protected under BR 102013018181-1 (Patent Registration Request) number nine strains of bacteria were used: Escherichia coli (UFPEDA 224), Staphylococcus aureus (02 UFPEDA), Klebsiella pneumoniae (UFPEDA 396), Candida albicans (UFPEDA 1007), Pseudomonas aeruginosa (UFPEDA 416), Micrococcus luteus, Enterococcus faecalis (UFPEDA 138), Bacillus subtilis (UFPEDA 86) and Staphylococcus aureus (32) (isolated from goat mastitis ) and twenty-eight isolates of Staphylococcus, with fourteen causes of cattle mastitis and the other fourteen isolates causing goat mastitis that were kept in test tubes containing Mueller-Hinton broth for 24 hours at 37 º C for subsequent inoculation on plates Petri. We evaluated the minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentration (MBC). For the pre-purification and characterization of proteases of mangabeira latex was used ATPS (PEG-phosphate). Subsequently, we evaluated the compatibility and stability of the crude extract and pre-purified with commercial detergents. From the results obtained, highlights the potential use of latex for understanding the antioxidant metabolism of plants mangaba tree subjected to conditions of oxidative stress, but also to obtain products for industrial purposes, allowing the strengthening of veterinary and chemical poles at the regional and nationally. / A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma árvore frutífera encontrada em várias regiões do Brasil. Apresenta uma grande plasticidade adaptativa e está exposta a distintas condições ambientais que podem conferir estresse abiótico induzido por fatores diversos, exercendo influência na produção e composição dos metabólitos secundários do vegetal, dentre eles o látex. Os metabólitos proteicos (oxidases e proteases) presentes no látex, podem atuar como mecanismo de defesa, o qual envolve desde flutuações ambientais até ataques por patógenos e predadores. Os metabólitos secundários presentes nas plantas estão relacionados com a maioria das propriedades terapêuticas destas, tornando-as uma grande fonte de medicamentos os quais têm apresentado um incrível poder de cura no seu estado natural ou como fonte de novos agentes antimicrobianos. As proteases compõem uma classe de enzimas que representam cerca de 60% do mercado mundial de enzimas. As proteases originárias de vegetais possuem especial importância para a medicina e para a indústria, pois exibem atividade em ampla faixa de temperatura e pH. As proteases são um dos principais ingredientes de uma grande variedade de detergentes, desde aqueles usados para limpezas domésticas, até àqueles usados para limpeza de lentes de contato e próteses dentárias. Sendo que, a maior parte dessas proteases é utilizada em formulações de detergentes em pó, respondendo por aproximadamente 25% do mercado total de enzimas. A maioria dos custos de produção para um produto biológico reside na estratégia de purificação. Os sistemas de duas fases aquosas (SDFAs) desempenham um papel estratégico pois, as duas fases são formadas predominantemente (60-95%) por água o que minimiza a possibilidade de desnaturação ou perda da atividade biológica, constituindo uma alternativa eficaz e economicamente viável para novos bioprocessos. Este estudo, objetivou avaliar in vivo as respostas bioquímicas dos látices de três acessos (PE, PB e RN) de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) frente ao déficit hídrico decorrente da variação pluviométrica, como também avaliar o potencial biotecnológico do látex desta espécie. O látex de mangabeira foi coletado na Estação Experimental José Irineu Cabral, unidade pertencente à Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A. (EMEPA-PB) localizada em João Pessoa (PB), através de incisões no caule com auxílio de material cortante de aço inoxidável, e posteriormente armazenado sob refrigeração à -20°C até o momento das análises. Determinou-se a atividade das enzimas SOD, APX, CAT, PPO e do teor de H2O2. Para avaliação da atividade antimicrobiana, foi elaborada uma solução padrão do látex de mangabeira protegida sob o número BR 102013018181-1 (Pedido de Registro de Patente); foram utilizadas nove cepas de bactérias: Escherichia coli (UFPEDA 224), Staphylococcus aureus (UFPEDA 02), Klebsiella pneumoniae (UFPEDA 396), Candida albicans (UFPEDA 1007), Pseudomonas aeruginosa (UFPEDA 416), Micrococcus luteus, Enterococcus faecalis (UFPEDA 138), Bacillus subitilis (UFPEDA 86) e Staphylococcus aureus (32) (isolado de mastite caprina) e vinte e oito isolados do gênero Staphylococcus, sendo quatorze causadores da mastite bovina e os outros catorze isolados causadores da mastite caprina que foram mantidos em tubos de ensaio contendo caldo Mueller-Hinton por 24 horas em temperatura de 37ºC para posterior inoculação nas placas de Petri. Avaliou-se a concentração mínima inibitória (CMI) e concentração bactericida mínima (CBM). Para a caracterização e a pré-purificação de proteases do látex de mangabeira, utilizou-se SDFA (PEG-Fosfato). Posteriormente, avaliou-se a compatibilidade e estabilidade do extrato bruto e pré-purificado com detergentes comerciais. A partir dos resultados obtidos, evidencia-se a potencialidade da utilização do látex para a compreensão do metabolismo antioxidativo de plantas de mangabeira submetidas à condições de estresse oxidativo, como também a obtenção de produtos com fins industriais, possibilitando o fortalecimento dos pólos veterinário e químico em âmbito regional e nacional.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/4952
Date27 February 2014
CreatorsLIMA, Gileno Vitor Mota
ContributorsPorto, Ana Lúcia Figueiredo, Soares, Maria Taciana Cavalcanti Vieira, Camara, Terezinha de Jesus Rangel
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Botânica, UFRPE, Brasil, Departamento de Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8877188098239082220, 600, 600, 600, -2696744535589096700, -3406147892414307501

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