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Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico por frequência específica em crianças com e sem perda auditiva / Frequency-specific brainstem auditory evoked potentials in children with and without hearing loss

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Previous issue date: 2012-02-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / ABR) contributes to the early diagnosis of hearing loss, once it allows a precise
assessment of small children in different frequencies. Aim: To analyze air and
bone-conduction tone-ABR, in order to estimate hearing thresholds of children from
birth to three years of age with normal hearing and with sensorineural or mixed
hearing losses. Method: Sample was divided in two groups: group I (GI) with normal
hearing newborns submitted to air and bone-conduction tone-ABR at 500, 1000,
2000 and 4000 Hz; the latency and the presence of wave V were analyzed up to 20
dBnHL; group II (GII) comprised children with hearing loss submitted to the same of
tone-ABR testing as GI, and also to air and bone-conduction behavioral audiometry.
Both procedures were correlated in this group. Results: An increase of wave V
latency was observed in GI as the intensity decreased, as well as higher latencies in
lower frequencies either for air or bone stimuli. Concerning the air-conduction
testing at 500 Hz, wave V was present up to 30 dBnHL, and at 1000 Hz, 91,66% of
subjects presented it at 20 dBnHL; all subjects presented responses at 20 dBnHL
for the other frequencies. Concerning bone-conduction testing, all subjects
presented wave V at 20 dBnHL for all frequencies. GII results showed strong
correlation for all frequencies tested air-conduction; however, the bone-conduction
testing showed a strong correlation at 500, 1000 and 2000 Hz, and moderate
correlation at 4000 Hz. Conclusion: The air and bone-conduction tone-ABR at 500,
1000, 2000 and 4000 Hz is useful in the audiological diagnosis of children in this
age group, and there is a good correlation between its results and the behavioral
audiometry The latency of wave V behaves inversely proportional to intensity; airconduction
responses at 30 dBnHL for 500 Hz, and air and bone-conduction
responses at 20 dBnHL for other frequencies may be considered within normal
limits / Introdução: O Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico com estímulos de
Frequência Específica (PEATE FE) auxilia no diagnóstico precoce da perda
auditiva, uma vez que permite uma avaliação precisa da audição de crianças
pequenas em diferentes frequências. Objetivo: Analisar os PEATE-FE por via
aérea (VA) e via óssea (VO) para estimar os limiares auditivos de crianças, do
nascimento aos três anos de idade, com audição normal e com perda auditiva
sensorioneural ou mista. Método: A casuística foi dividida em dois grupos: grupo I
(GI), composto por recém-nascidos com audição normal, sendo realizados os
PEATE-FE nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, tanto por VA quanto por
VO, e analisados o tempo de latência e a presença da onda V até a intensidade de
20 dBnNA; grupo II (GII), composto por crianças com perda auditiva, sendo
realizados os PEATE-FE nas mesmas frequências do GI e a audiometria
comportamental, também por VA e por VO. Neste grupo, foram correlacionados os
dois procedimentos. Resultados: No GI, pôde-se observar aumento da latência da
onda V com a diminuição da intensidade, como também maiores latências nas
frequências mais baixas, tanto na VA quanto na VO. Com relação à VA, na
frequência de 500 Hz, houve presença da onda V até 30 dBnNA, e em 1000 Hz,
91,66 % dos sujeitos a obtiveram em 20 dBnNA; nas demais frequências, todos
apresentaram resposta em 20 dBnNA. Na VO, todos obtiveram presença da onda V
em 20 dBnNA em todas as frequências estudadas. Os resultados do GII mostraram
forte correlação nas quatro frequências estudadas por VA; já na VO, foi encontrada
forte correlação nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz e moderada em 4000 Hz.
Conclusão: O PEATE-FE por VA e por VO auxiliam no diagnóstico audiológico de
crianças da faixa etária estudada nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz,
havendo boa correlação entre seus resultados e o da audiometria comportamental.
A latência da onda V se comporta de maneira inversamente proporcional à
intensidade, sendo que pode ser considerado como padrão de normalidade em: 30
dBnNA para 500 Hz por VA e 20 dBnNA para as demais frequências na VA e VO

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11925
Date14 February 2012
CreatorsRamos, Natália
ContributorsLewis, Doris Ruthy
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia, PUC-SP, BR, Fonoaudiologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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