Made available in DSpace on 2016-06-02T19:25:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
1636.pdf: 674851 bytes, checksum: 26cf21fa1cf80aa480f7c2b36b34fdc3 (MD5)
Previous issue date: 2007-09-09 / Universidade Federal de Minas Gerais / From the 90 s decade, the economical, technological and organizational changes that
characterized the process of productive restructuralization in Brazil had as a result deep
transformations on the job market. In this context the work and production cooperatives
resurge, perceived as a possible alternative of occupation for the workers.
These cooperatives have caused an ample debate about their effective role and
possibilities. On one hand, there are the defenders of the called Solidarity Economy, who see
the cooperatives organization not only as an option of unemployment, but a chance, for the
workers to perform a change inside the structures of capitalism. On the other hand, the
cooperatives are perceived according to their functionality for the capital, being organized to
attend the necessities of cost reduction at the companies through the elimination of the social
benefits included in the wage relation.
We investigated a cooperative that produces clothes, which works outsourced for a big
company of the sector, to recover the workers perception about the self-managing work.
We noticed that the option for the co-operative work reveals a lot of dimensions, from
the economical choice, through the guarantee of job and high salaries to the characteristical
autonomy of the self-managing enterprises, but the deep transformation in the relation
between capital and work is far from effectively happen in the day-by-day totality of the cooperative
work, mainly if we think about the relation between company and cooperative / A partir da década de 90, as transformações econômicas, tecnológicas e
organizacionais que caracterizaram o processo de reestruturação produtiva no Brasil tiveram
como resultado profundas transformações no mercado de trabalho. Nesse contexto ressurgem
as cooperativas de trabalho e produção, percebidas como possível alternativa de ocupação
para os trabalhadores.
Essas cooperativas têm provocado amplo debate acerca de seu papel efetivo e
possibilidades. De um lado, estão os defensores da chamada Economia Solidária, que vêem a
organização de cooperativas não apenas como uma opção ao desemprego, mas uma chance,
para os trabalhadores, de realizarem uma mudança por dentro das estruturas do capitalismo.
Numa outra perspectiva, as cooperativas são percebidas em sua funcionalidade para o capital,
sendo organizadas para atender às necessidades de redução de custos para as empresas através
da eliminação dos benefícios sociais incluídos na relação salarial.
Investigamos uma cooperativa de produção de confecções, que trabalha terceirizada
para uma grande empresa do setor, a fim de recuperar a percepção dos trabalhadores sobre o
trabalho autogestionário.
Percebemos que a opção pelo trabalho cooperativo revela várias dimensões que vão
desde a escolha econômica, através da garantia de trabalho e altos rendimentos, até a
autonomia característica dos empreendimentos autogestionários, mas a transformação
profunda na relação capital/trabalho está longe de efetivamente ocorrer na totalidade do dia-adia
do trabalho cooperativo, principalmente se pensarmos a relação empresa/cooperativa
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/1462 |
Date | 09 September 2007 |
Creators | Mondadore, Ana Paula Carletto |
Contributors | Lima, Jacob Carlos |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, UFSCar, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0029 seconds