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Avaliação do grau de autogestão dos empreendimentos econômicos solidários : elaboração de um modelo de análise

Costa, Lucelia Borges da 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2918.pdf: 3116567 bytes, checksum: 67ee20e9e24a9e52b461d16eab706b0d (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Universidade Federal de Sao Carlos / The solidary economy is a different way to get work and income for people are excluded from labor market. However, many enterprises of solidary economy do not work because of deficiencies in the practice of self-management. This study aims to propose a model to analyze the self-management. Here, it is presented as a process where there are five degrees / types of self-management. The model was based on bibliographic review and experiences in advising cooperatives. The development of the model included a case study, which allowed adjust it, and the construction of scenarios which enabled a better understanding of the limits and possibilities of it. / O movimento da Economia Solidária vem despertando interesse por constituir uma forma diferenciada de proporcionar trabalho e renda a pessoas excluídas do mercado de trabalho. Entretanto, muitos empreendimentos que fazem parte deste movimento não conseguem manter-se por muito tempo. Acredita-se que isso ocorra devido a deficiências na prática da autogestão um dos princípios da Economia Solidária. Este trabalho tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a autogestão. A partir de uma revisão bibliográfica e de minha experiência assessorando cooperativas populares, foi elaborado um modelo de análise da autogestão. Este modelo apresenta uma releitura da autogestão e um método de como analisá-la. Aqui a autogestão é apresentada como um processo, onde há cinco graus de autogestão praticada. O método de análise para classificar a cooperativa em um destes graus leva em consideração a presença e a importância dos atributos da autogestão (igualdade, participação, suficiência técnica, suficiência política e suficiência financeira). O processo de elaboração do modelo incluiu um estudo de caso, que permitiu ajustar o modelo, e a construção de cenários, que permitiu uma melhor compreensão dos limites e possibilidades do modelo.
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Sustentabilidade em empreendimentos autogestionários no Brasil: análise de duas experiências no ramo têxtil em São Paulo e Minas Gerais

Dias, Marcos de Carvalho 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:50:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3615.pdf: 2364011 bytes, checksum: afe998cc9fb9c5f541549e12b4bd8bd7 (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / Universidade Federal de Sao Carlos / The self-management enterprises represent in Brazil, especially in the 80 s and 90 s, an alternative to workers who lost their jobs due to closure of businesses in this period, a result of the new foreign trade policies adopted by the federal government. Such enterprises, which are organized in the form of commercial companies or civil self-managed, have brought important individual and collective benefits, including job creation and income. However, the main feature of this type of development is related to its sustainability, or the possibility of maintaining a perennial way as an alternative to the conventional production, because they must not only meet the current needs of their members, but also future ones. But the relations of these enterprises with their own socio-labor relations are different from conventional business and thus the sustainability of these enterprises should be treated differently when compared to conventional developments due to its peculiarities in relation the form of production organization and labor relations. Therefore, this thesis aims to analyze the sustainability of projects, considering the specifics of these, through the theoretical approach to the subject and study of two cases arising from new developments bankrupt textile companies, and noted that such enterprises have different results in terms of performance production and revenues, despite serving in the same market and are subject to the same level playing field (so the market conditions do not represent a factor that directly influences the sustainability of self-management enterprises). In both there was a lack of adoption of a new technical base to produce specific self-management, as well as an educational policy aimed at selfmanagement principles and production organized collectively by the workers. It is also notable in these developments the absence of effective relations of partnership with other cooperative enterprises or joint production chain. As for the elements perceived differently in the projects, there are links in one of participation, cooperation, democracy and accountability in the domestic sphere of production and labor relations, which are perceived poorly in another venture, which has hurt the organization production and work. We concluded that the elements that make up the principles of self-managed production, the effective participation of its members in the cooperative management of a democratic, cooperation in the production environment and collective responsibility over the fate of the enterprise are explanatory factors of sustainability in self managed enterprises. / Os empreendimentos autogestionários têm representado no Brasil, principalmente nas décadas de 80 e 90, uma alternativa aos trabalhadores que perderam seus postos em decorrência do fechamento de empresas neste período, resultado das novas políticas de comércio exterior adotadas pelo governo federal. Tais empreendimentos, que se organizam sob a forma de sociedades comerciais ou civis autogeridas, vêm trazendo importantes benefícios individuais e coletivos, como geração de emprego e renda. Porém, o principal aspecto deste tipo de empreendimento está relacionado à sua sustentabilidade, ou à possibilidade de ser manter de forma perene como uma alternativa ao modo de produção convencional, pois devem não somente atender às necessidades atuais de seus cooperados, mas também as futuras. Contudo, as relações destes empreendimentos com os próprios sócios-trabalhadores são diferentes das relações das empresas convencionais e, desta forma, a sustentabilidade destes empreendimentos deve ser tratada de maneira diferente, quando comparada aos empreendimentos convencionais, devido às suas peculiaridades em relação à forma de organização da produção e relações de trabalho. Esta tese objetivou analisar a sustentabilidade dos empreendimentos, considerando as especificidades destes, por meio da abordagem teórica sobre o tema e estudo de dois casos de empreendimentos surgidos de empresas têxteis falidas, sendo observado que tais empreendimentos apresentam resultados distintos em termos de desempenho da produção e das receitas, apesar de atuarem no mesmo mercado e estarem sujeitos às mesmas condições de concorrência (portanto, as condições de mercado não representam um fator que influencia diretamente a sustentabilidade dos empreendimentos autogestionários). Em ambos os casos, observou-se a inexistência da adoção de uma nova base técnica específica para a produção autogestionário, bem como de uma política educacional voltada aos princípios autogestionário e da produção organizada coletivamente pelos trabalhadores. Também percebeu-se, nestes empreendimentos, a inexistência de relações efetivas de parceria com outros empreendimentos cooperativos ou cadeia produtiva solidária. Quanto aos elementos percebidos de forma diferente nos empreendimentos, existem, em um deles, relações de participação, cooperação, democracia e responsabilidade no âmbito interno da produção e nas relações de trabalho, que são percebidos de forma precária em outro empreendimento, o que tem prejudicado a organização da produção e do trabalho. Concluiu-se que dos elementos que compõem os princípios da produção autogestionária, a participação efetiva de seus membros na gestão da cooperativa de forma democrática, a cooperação no ambiente da produção e a responsabilidade coletiva sobre o destino do empreendimento são fatores explicativos da sustentabilidade em empreendimentos autogestionários.
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Economia solidária e desenvolvimento local : uma reflexão preliminar dos programas do governo federal no período 2003-2007

Ferraz, Fábio José 04 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:00:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5224.pdf: 1251883 bytes, checksum: c002dac61136a1ac207775449620ba26 (MD5) Previous issue date: 2008-12-04 / Financiadora de Estudos e Projetos / As relações entre economia solidária e desenvolvimento local, apesar de vasta e recente bibliografia sobre ambos os temas, não estão bem delineadas nas obras de seus principais estudiosos. Por outro lado, vários são os programas e projetos do Governo Federal que abrangem essas duas temáticas, mas que, em princípio, também se dão de modo independente, não levando em consideração tais relações. O objetivo principal dessa pesquisa foi de evidenciar que as políticas públicas levadas a cabo pela SPR/MI (Secretaria de Programas Regionais do Ministério da Integração Nacional), pela SDT/MDA (Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário), pela SESAN/MDS (Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e pela SENAES/MTE (Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e do Emprego) através de seus programas e projetos de fomento à economia solidária e/ou ao desenvolvimento local, entendem diferentemente o papel da economia solidária como instrumento para o desenvolvimento local, não clarificando quais as relações entre os mesmos. Um primeiro objetivo específico foi de compreender como os estudiosos dos temas em questão entendem as relações entre a economia solidária e os processos de desenvolvimento local. Um segundo objetivo específico, mas não menos importante, foi de evidenciar que a economia solidária favorece os processos de desenvolvimento local ao fomentar e criar através de suas práticas a solidariedade, a cooperação, a confiança, a democracia, a participação popular e a emancipação social, que são condição sine qua non para tais processos.
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A opção cooperativa: os trabalhadores diante da falta de alternativas de ocupação e renda

Mondadore, Ana Paula Carletto 09 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:25:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1636.pdf: 674851 bytes, checksum: 26cf21fa1cf80aa480f7c2b36b34fdc3 (MD5) Previous issue date: 2007-09-09 / Universidade Federal de Minas Gerais / From the 90 s decade, the economical, technological and organizational changes that characterized the process of productive restructuralization in Brazil had as a result deep transformations on the job market. In this context the work and production cooperatives resurge, perceived as a possible alternative of occupation for the workers. These cooperatives have caused an ample debate about their effective role and possibilities. On one hand, there are the defenders of the called Solidarity Economy, who see the cooperatives organization not only as an option of unemployment, but a chance, for the workers to perform a change inside the structures of capitalism. On the other hand, the cooperatives are perceived according to their functionality for the capital, being organized to attend the necessities of cost reduction at the companies through the elimination of the social benefits included in the wage relation. We investigated a cooperative that produces clothes, which works outsourced for a big company of the sector, to recover the workers perception about the self-managing work. We noticed that the option for the co-operative work reveals a lot of dimensions, from the economical choice, through the guarantee of job and high salaries to the characteristical autonomy of the self-managing enterprises, but the deep transformation in the relation between capital and work is far from effectively happen in the day-by-day totality of the cooperative work, mainly if we think about the relation between company and cooperative / A partir da década de 90, as transformações econômicas, tecnológicas e organizacionais que caracterizaram o processo de reestruturação produtiva no Brasil tiveram como resultado profundas transformações no mercado de trabalho. Nesse contexto ressurgem as cooperativas de trabalho e produção, percebidas como possível alternativa de ocupação para os trabalhadores. Essas cooperativas têm provocado amplo debate acerca de seu papel efetivo e possibilidades. De um lado, estão os defensores da chamada Economia Solidária, que vêem a organização de cooperativas não apenas como uma opção ao desemprego, mas uma chance, para os trabalhadores, de realizarem uma mudança por dentro das estruturas do capitalismo. Numa outra perspectiva, as cooperativas são percebidas em sua funcionalidade para o capital, sendo organizadas para atender às necessidades de redução de custos para as empresas através da eliminação dos benefícios sociais incluídos na relação salarial. Investigamos uma cooperativa de produção de confecções, que trabalha terceirizada para uma grande empresa do setor, a fim de recuperar a percepção dos trabalhadores sobre o trabalho autogestionário. Percebemos que a opção pelo trabalho cooperativo revela várias dimensões que vão desde a escolha econômica, através da garantia de trabalho e altos rendimentos, até a autonomia característica dos empreendimentos autogestionários, mas a transformação profunda na relação capital/trabalho está longe de efetivamente ocorrer na totalidade do dia-adia do trabalho cooperativo, principalmente se pensarmos a relação empresa/cooperativa
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Economia solidária e identidade: a autogestão no trabalho como experiência emancipatória / Solidarity-Based Economy and identity. The self-managed work as emancipator experience

Nicolletti, Mariana Xavier 25 April 2011 (has links)
Nascida de minha história com o trabalho, fundamentada na vivência junto a grupos hétero e autogestionários, esta pesquisa busca a aproximação à experiência subjetiva, particular, única, vivenciada pelos sujeitos-cooperados de uma cooperativa popular exógena em formação, a Mãos na Massa. Sujeitos que fazem o dia a dia do empreendimento, que vivenciam a construção cotidiana da autogestão, em seus desafios e oportunidades. O prisma adotado a fim de compreender o sentido das transformações experimentadas pelos sujeitos é o da Identidade como metamorfose constante. A partir da observação participante ao longo do trabalho de nove meses junto ao grupo e das entrevistas em profundidade, de história de vida, com três cooperados, foi possível traçar pontos de inflexão ou de manutenção do sentido em que a metamorfose das identidades, nesses três casos, pôde dar-se. A matéria-prima desta pesquisa é o repertório de cada um, os sonhos, desejos, interesses. O encontro com a proposta de uma nova organização do trabalho pode ressoar de infindáveis maneiras, ganhar diversos significados; conformar-se ou não em um vetor para a concretização dos projetos de autonomia. Parte-se do papel central do trabalho para a formação e transformação da subjetividade, atividade de interação com o outro e com o ambiente que abre caminho para a transformação de si mesmo e do mundo. Trabalho que se concretizou, historicamente, como emprego, como trabalho informal, precarizado, contratado etc. A economia solidária e o cooperativismo popular propõem uma outra organização do trabalho e, portanto, uma diferente concretização das relações entre os homens e mulheres e deles como o mundo. Organização marcada pela solidariedade, cooperação, participação, equidade, pela construção conjunta, pela autogestão. Teoria e prática juntaram-se na formulação e no estudo da pergunta fundadora desta pesquisa: se, e de que maneira, a vivência do cooperativismo popular impulsiona um novo sentido, emancipatório, à metamorfose constante da identidade dos sujeitos-cooperados. Não se chega a uma única e definitiva resposta, mas aos caminhos seguidos por cada narrador de sua própria história. Entende-se como, nesses três casos, a economia solidária representou alternativas aos valores e ideologias enrijecidos, e como, assim, despontam espaços para novas personagens, para um outro outro que clama por vida. A vivência autogestionária apresenta-se, sim, como oportunidade para o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, potencialidades, do que há em comum e de particular em cada um; para reconhecimento de toda a humanidade contida em cada homem e em cada mulher. A partir dos símbolos e significados compartilhados, recupera-se a confiança em si mesmo, estabelece-se a base para a posição de sujeito-ativo, autodeterminado que se lança à mudança do que não merece ser vivido, à construção de uma nova objetividade, não apenas no trabalho, na vida, na comunidade, no mundo / Originated in my own working story, and based on the experience with hierarchical and self-managed groups, this study seeks a closer approach to the subjective, particular, and unique experience lived by individual members of Mãos na Massa, an exogenous and communal cooperative in process of formation. These individuals, this community are responsible for the business day by day; they are the one who experience the construction of self-managed on a daily basis, along with its challenges and opportunities. In order to comprehend trends of their transformation, the Identity as constant metamorphosis was the perspective adopted in the analysis. Through continuous observation during nine months of work with the group and in-depth interviews of three cooperative members about their life stories, it was possible to plot points of inflection and maintenance of the direction their identities metamorphosis in these three cases. The raw material of this survey is the repertoire of each individual - his or her dreams, desires, and interests. The encounter with a proposal of new work structure can reverberate in endless ways, have several meanings, and comply, or not, with a vector towards the achievement of their autonomy projects. The central role of work in the formation and transformation of subjectivity is a premise of this research, taking into account work as an activity of interaction with the other and with the environment. Therefore, the work is considered the activity that paves the route for the transformation of oneself and of the world. The concept of work that has been materialized, historically, as employment, as precarious and informal work, as hired work, etc. Solidarity economy and communal cooperatives propose another organization of work and, thus, different relationships between men and women, between them and the world. Their proposal is focused in work organization marked by solidarity, cooperation, participation, equity, by co-construction, by self-management. Theory and practice have created the foundation question of this survey: whether, and in what manner, the experience in communal cooperatives propels a new direction towards constant metamorphosis of their participants identity and emancipation. The result is not a single and definitive answer, but the comprehension of paths trailed by each being, narrator of his or her own story. It is possible to recognize how, in the three cases analyzed, solidarity economy represented alternatives to rigid values and ideologies, and as a result it also signified a new scenario for new characters, a new space for another \"other\" that alleges for life. Therefore, the self-management experience can connote an opportunity for recognition of their own skills, knowledge, capabilities, not to mention their similarity and particularity. Finally, it can symbolize recognition of all mankind inside each one. From shared symbols and meanings, it seems to be possible to retrieve self-confidence, to establish the basis for an active-subject position and self-determined being who throws oneself to real change - to change what is not worth to live, to the construction of a new objectivity, not just at work, in life, in the community, in the world
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Fábricas recuperadas e os trabalhadores: a autogestão entre a teoria e a prática / Recovered factories and workers: self-management between theory and practice

Pires, Aline Suelen 19 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:38:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5873.pdf: 18361989 bytes, checksum: aa84d5e2b78c768ce7e17cd33b8253c9 (MD5) Previous issue date: 2014-03-19 / Universidade Federal de Minas Gerais / The context generated by the productive restructuring associated with financial crises and changes in the Brazilian economy in the late 1990s led to the collapse of many companies and resulted in increased unemployment and increasing instability and insecurity of labor relations. Thus, workers sought other forms of livelihood, including the associated work. ANTEAG (Associação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária) [National Association of Self-Management Companies Workers] emerged in this context, with the goal of supporting groups of workers to unite and take control of bankrupt factories in which they worked, preserving their jobs. So, the first recovered factories emerged. At this time, the movement of the Solidarity Economy also begins to grow, and Unisol Brazil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários) [Central of Cooperatives and Solidary Enterprises] arises to support various types of solidary economic enterprises, including the recovered factories. Thus, the purpose of our research was to make a general analysis of the current situation of recovered factories in Brazil. To do this, we return to some of the pioneering experiments of recovered companies. Our goal was to understand if and how cooperative and self-managed values are present in these enterprises today. So, we performed a literature review of case studies about recovered factories and visited several experiences of this type, where we conducted observations and interviewed leaders and workers, using semi-structured scripts. In addition, we seek to look at our subject from an international perspective, so we visited Argentina and France. In general, we note that, although the ideals of cooperatives and self-management remain in the speeches of many workers, their enforcement encounters many obstacles in practice. In other words, to be viable, recuperated factories face many pressures in the market, which eventually modify some of your initial goals. / O contexto gerado pela reestruturação produtiva associada às crises financeiras e mudanças na economia brasileira no final dos anos 1990 provocou a falência de muitas empresas e resultou em aumento do desemprego e precarização das relações de trabalho. Assim, os trabalhadores foram levados a buscar outras formas de obter renda, entre as quais, o trabalho associado. A ANTEAG (Associação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária) surgiu nesse contexto, com o objetivo de apoiar grupos de trabalhadores a se unirem e assumirem o controle das fábricas falidas onde trabalhavam, preservando seus postos de trabalho. Surgiram, então, as primeiras fábricas recuperadas . Nesse momento, também passa a ganhar força o movimento da Economia Solidária, e é criada a UNISOL Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), que passa a apoiar diversos tipos de empreendimentos econômicos solidários, entre os quais as fábricas recuperadas. Assim, a proposta de nossa pesquisa foi fazer um balanço da situação atual das fábricas recuperadas no Brasil, a partir do retorno a algumas experiências pioneiras de recuperação de empresas. Nosso objetivo foi verificar se e em que medida os valores cooperativos e autogestionários se fazem presentes nesses empreendimentos até hoje. Para tanto, realizamos uma revisão bibliográfica de estudos de caso sobre as fábricas recuperadas e visitamos diversos empreendimentos desse tipo, onde realizamos observações e entrevistamos lideranças e trabalhadores. Além disso, buscamos olhar para nosso tema à luz de uma perspectiva internacional, a partir de visitas à Argentina e a França. De maneira geral, notamos que, embora os ideais do cooperativismo e da chamada autogestão permaneçam presentes nos discursos de muitos trabalhadores, sua efetivação encontra muitos obstáculos na prática, uma vez que, para serem viáveis, as fábricas recuperadas enfrentam muitas pressões do mercado, que acabam por modificar alguns de seus objetivos iniciais.
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A presença de processos autogestionários nos empreendimentos de economia solidária pesquisados pelo SIES e a contribuição do campo CTS

Tucci, Celso Geraldo 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:16:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4258.pdf: 2020839 bytes, checksum: 7fdb8e829f6a083b293c858b0483be05 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Frequent crises characterized capitalism, which are manipulated by him to concentrate more wealth and increase control over the working class, with the permanent threat of unemployment. Even more, it creates a world of consumerism that creates alienation, because work is needed to consume and to continue to have work you need to accept the capitalist rules. The objective of this research is to identify as the National Information System on the Solidarity Economy - SIES, to provide data about economic and supportive projects, obtained through field research, establishes itself as a social technology that contributes to the processes of self-management features of the Solidarity Economy. As preparatory steps for the analysis of data provided by SIES, the study follows a path that seeks to set the historical focus: its economic structure dominant, neoliberal capitalism and globalization, the new concept of territorial development that guides the Solidarity Economy, which if you want to organizing democratic and egalitarian forms of production, consumption, savings and loans as an alternative to the dominant system, and finally, a new line of thought represented by the studies STS (Science, Technology and Society), with a new vision of relations between scientific and technological progress and its impact on the dynamics of development of society. Questions of Solidarity Economy are discussed in detail in a separate chapter, as well as the process of self-managed firms, constitute the essence of solidarity enterprises. To reach that goal, we used the exploratory method, starting from the case studies of projects offered by SIES solidarity, which give an updated scenario of the Solidarity Economy in the five Brazilian regions, from the perspective of the field Science, Technology and Society - STS . The conclusions of the study point to the fact that multidisciplinary interventions contribute to the construction of an alternative to the capitalist mode of production, for which the field STS could contribute. Also point to significant growth, and also qualitatively, the Solidarity Economy movement, possibly from the successive crises of capitalism and also a change of understanding of the ways economic organizations may be beyond the capitalist structures, just as demonstrates the relationship of projects with various social movements, even though, according to data from SIES, the initiatives are still shy when it comes to more specific interventions in the territory surrounding the developments. / Frequentes crises caracterizam o capitalismo, as quais são por ele manipuladas a fim de concentrar mais riqueza e aumentar o controle sobre a classe operária, com a permanente ameaça de desemprego. Ainda mais, cria um mundo consumista que gera a alienação, pois para consumir é necessário trabalho e para continuar a ter trabalho é preciso aceitar as regras capitalistas. O objetivo da pesquisa é identificar como o Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária SIES, ao disponibilizar dados a respeito de empreendimentos econômico-solidários, obtidos por meio de pesquisa de campo, estabelece-se como uma tecnologia social que contribui para os processos de autogestão característicos da Economia Solidária. Como etapas preparatórias para a análise dos dados fornecidos pelo SIES, o estudo segue um caminho que procura configurar o momento histórico focalizado: a sua estrutura econômica dominante, o neoliberalismo e o capitalismo globalizante; a nova concepção de desenvolvimento territorial que orienta a Economia Solidária, que se pretende organizadora de formas igualitárias e democráticas de produção, consumo, poupança e crédito, como uma alternativa ao sistema dominante; e, finalmente, uma nova linha de pensamento representada pelos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), com uma nova visão das relações entre progresso científico e tecnológico e seu impacto na dinâmica de desenvolvimento da sociedade. As questões da Economia Solidária são analisadas detalhadamente num capítulo à parte, bem como o processo autogestionário das empresas, por constituir a essência dos empreendimentos solidários. Para atingir o objetivo proposto, foi utilizado o método exploratório, partindo do estudo de casos concretos de empreendimentos solidários oferecidos pelo SIES, que traçam um cenário atualizado da Economia Solidária nas cinco regiões brasileiras, sob a perspectiva do campo Ciência, Tecnologia e Sociedade - CTS. As conclusões do trabalho apontam para o fato de que intervenções multidisciplinares contribuiriam para a construção de uma alternativa ao modo de produção capitalista, para a qual o campo CTS poderia contribuir. Apontam ainda para um crescimento significativo, e também qualitativo, do movimento da Economia Solidária, possivelmente oriundo das sucessivas crises do capitalismo e também de uma mudança de entendimento das maneiras como as organizações econômicas podem se constituir para além das estruturas capitalistas, do mesmo modo que demonstra o relacionamento dos empreendimentos com diversos movimentos sociais, ainda que, segundo os dados do SIES, ainda são tímidas as iniciativas quando se trata de intervenções mais específicas no território que circunda os empreendimentos.
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Economia solidária e aprendizagem dialógica : práticas de participação e autogestão e necessidade de uma outra EJA

Pereira, Kelci Anne 26 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:39:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2408.pdf: 22522155 bytes, checksum: b642efab0bd813695f38b9f3ae599a2e (MD5) Previous issue date: 2009-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / In this research we seek to investigate the development practice done by Unesp Development Center among settled people of Grupo Viverde de Agroecologia in order to form a community venture (EES). The development process has been done since January 2008, at Terra Nossa Settlement, located between the cities of Bauru and Pederneiras, state of Sao Paulo. It is connected to the Domestic Farming Federation (FAF) which was founded to promote a better life to its participants and to generate earnings through work done in the settled land. In the present time it involves twelve families from the settlement, those who produce food in agroecological transition in their lots. The families have weekly meetings to sell the products in baskets and to determine ways of development by acquiring different habilities and skills to set a community venture. In this context the research segmented two main concepts. The first concept is the mutual economy, for embracing the extended development as an educative and political process, for configuring itself as a wide range of work practices based on solidariety and on the self management; also by having the purpose of ensuring an amplified reproduction of life by overcoming the capitalist relations. The second concept is the dialogical learing, for allowing a deeper insight of the development process as it establishes itself in the center of the theories of Freire s dialogicity and Habermas communicative action, conceiving that everyone can dialog and communicate, educating themselves in the interactions in order to accept themselves as subjects and producing personal changes thus overcoming social differences. Hence, the dialogical learning gives evidences to cultural intelligence which is important to the fair dialog that connects to the instrumental dimension and then promoting solidariety, creating sense and the struggle for social equality regarding the social differences. Consistently with the theoretical focus, the chosen research methodology is the critical-communicative whose strictness is reached by the intersubjective dialog between researcher and subjects, among intertwined theoretical understandings with those risen from life. The required dialogic and shifting posture claims that the subjects take part from the point of defining the research queries to the data analysis. As a result, along with the four subjects from the Grupo Viverde who worked with us during the research (two women and two men), we determined to answer the question which factors are obstacles and which ones are shifting factors in order to start up an agro-ecological community venture from the development process focusing the self management and group participation? . The dialogically reached results gave evidence that there are many shifting factors in the developing process such as the overestimation of cultural intelligence, the gain of self esteem for settled people and the agro-ecology expansion in the settlement. As a contrast, there were obstacles since some subjects focused more on capitalizing and the lack of expertise by others derived from the biased schooling model promoted by EJA, which is incompatible to adults intelligence and educational and professional needs. To think about overcoming this obstacle, we aspire an EJA based on the dialogical learning. This way, we intend to contribute to the educational insight in this development process and others as well. / Nesta pesquisa buscamos investigar a prática de incubação realizada pela incubadora da Unesp com assentadas/os do Grupo Viverde de Agroecologia, objetivando formar um empreendimento econômico solidário (EES). A incubação realiza-se desde janeiro de 2008, no assentamento Terra Nossa, localizado nos municípios de Bauru e de Pederneiras (SP) e vinculado à Federação da Agricultura Familiar. Aquela nasceu mediante a busca por melhorar a vida e gerar renda com o trabalho na terra conquistada. Atualmente envolve doze famílias do assentamento, as quais produzem alimentos em transição agroecológica nos seus lotes e reúnem-se semanalmente para comercializá-los na forma de cestas, bem como para decidir os caminhos da incubação e buscar aprender diferentes habilidades importantes para consolidarem um EES. Diante desse contexto, a pesquisa articulou especialmente dois conceitos. O de economia solidária, por abarcar a incubação entendida como um processo educativo instrumental e político, por se configurar como uma constelação de práticas de trabalho com eixos na solidariedade e na autogestão e por ter o objetivo de garantir a reprodução ampliada da vida, superando as relações capitalistas. E o de aprendizagem dialógica, por permitir aprofundar no conhecimento do processo de incubação, ao basear-se centralmente na teoria da dialogicidade de Freire e na da ação comunicativa de Habermas, concebendo que todas as pessoas podem se comunicar e dialogar, educando-se nas interações, para assumirem-se como sujeito, produzindo mudanças pessoais e superando desigualdades sociais. Assim, a aprendizagem dialógica evidencia a inteligência cultural, importante para o diálogo igualitário que se une à dimensão instrumental, promovendo solidariedade, criação de sentido, e a luta pela igualdade social com respeito às diferenças culturais. Coerentemente com este enfoque teórico, a metodologia de pesquisa que elegemos foi a comunicativa crítica, cuja rigorosidade é alcançada pelo diálogo intersubjetivo entre pesquisadora/or e sujeitos, num entrecruzamento de compreensões teóricas com as emergidas do mundo da vida. A postura dialógica e transformadora exigida para isso requer que os sujeitos participem desde a definição da pergunta de pesquisa até a análise dos dados. Dessa maneira, com os quatro sujeitos do Grupo Viverde que conosco trabalharam na pesquisa (duas mulheres e dois homens), definimos responder à pergunta quais fatores são obstáculos e quais são transformadores para que construam um empreendimento econômico solidário agroecológico a partir da incubação, com foco na autogestão e na participação? . Os resultados, dialogicamente alcançados, evidenciaram que são muitos os fatores transformadores na incubação, como a valorização da inteligência cultural, o ganho de auto-estima de assentadas/os e a ampliação da agroecologia no assentamento. Em contraponto, foram verificados obstáculos como a priorização apenas do dinheiro por algumas pessoas e o não domínio de conhecimentos instrumentais por assentadas/os, resultado do modelo escolar segregador da EJA, incompatível com as necessidades e a inteligência de pessoas adultas. Pensando em superar este obstáculo, sonhamos uma EJA baseada na aprendizagem dialógica. Dessa maneira, pretendemos contribuir com o aprofundamento educativo desta e de outras práticas de incubação.
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Avanços e desafios na implementação da autogestão em empreendimentos solidários fomentados por políticas públicas municipais em São Carlos/SP

Fajardo, Rita de Cássia Arruda 24 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:52:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6604.pdf: 2005918 bytes, checksum: 1508cc6b1b9ced2c72a9096810987825 (MD5) Previous issue date: 2014-06-24 / Universidade Federal de Sao Carlos / This thesis, aims to identify changing and excluding elements in the solidarity economy management process, together with a group of workers of solidarity economic enterprises, promoted by the local public policy of solidarity economy, seeking ways to improve the daily practice of management. An introduction with the contextualization of the theme, a literature review on self-management in solidarity economy groups and a characterization of the public policy of solidarity economy, focused in São Carlos/SP, were performed. The methodology used for conducting the present research was the Critical Communicative Methodology (CCM), which places the dialogue, interaction, interpretation and validation of the results collectively, in a communicative process of knowledge production. The CCM provides, through communication, the construction of a critical analysis of reality by the people who experience it, seeking, thereby, to obtain results to transform or validate a social reality. It is a participatory methodology, which enables in its development the flattening of the relations between participants/researcher through consensus building. Data collection in the CCM is performed using quantitative and qualitative methods, as in a traditional methodology. What makes this methodology different is its participatory nature, in which the representatives of communities or collectives that are part of the research participate of the project, investigation process and its conclusions, in order to interact, reflect and make decisions in all these steps, following the communicative orientation's postulates. To carry out the research, a critical communicative group with people from solidarity economic enterprises, participants of São Carlos public policy, was formed. Analysis matrices were produced, so that the excluding or changing elements identified by the group were distributed into two categories: public policy and solidarity economy. After the realization of communicative groups, the systematization of data was performed by the researcher and the results submitted to the group for discussion, construction and validation of its final content. The matrices with the final result listed 70 elements, 46 (65.7%) classified as excluding dimension and 24 (34.3%) in the changing dimension. It means that the dialogue pointed out that the themes solidarity economy and public policy have more challenges to be overcome than elements that have been changing the reality of enterprises fostered by São Carlos public policy. This research considers that these changing elements identified should be strengthened. For those elements identified as excluding, they represent a platform that can guide new actions or even redirect those ones that already exist, so they can become changing in public policy and in the self-management experience. / Esta tese tem por objetivo identificar elementos transformadores e excludentes no processo de gestão em economia solidária, junto a um grupo de trabalhadores e trabalhadoras de empreendimentos econômicos solidários, fomentados pela política pública municipal de economia solidária, buscando formas de melhoria na prática cotidiana da gestão. Foi realizada uma introdução com a contextualização do tema, uma revisão bibliográfica sobre a autogestão em grupos econômicos solidários e uma caracterização da política pública de economia solidária, com enfoque no município de São Carlos/SP. Para o desenvolvimento da pesquisa foi utilizada a Metodologia Comunicativa Crítica (MCC), que coloca o diálogo, a interação, as interpretações e a validação dos resultados de forma coletiva em um processo comunicativo de produção de conhecimento. A MCC possibilita, por meio da comunicação, a construção de uma análise crítica da realidade pelas próprias pessoas que a vivenciam, buscando, assim, obter resultados para transformar ou validar sua realidade social. É uma metodologia participativa, que em seu desenvolvimento permite a horizontalização das relações entre participantes/pesquisadora por meio do processo de construção de consensos. A coleta de dados na MCC é realizada utilizando-se métodos quantitativos e qualitativos, como em uma metodologia tradicional. O que a diferencia é seu caráter participativo, no qual os representantes de comunidades ou coletivos que fazem parte da pesquisa participam do projeto, da realização da investigação, incluindo a análise dos dados, e de suas conclusões, de maneira a interagir, refletir e decidir em todas estas etapas, seguindo os postulados da orientação comunicativa. Para a realização da investigação, foi formado um grupo comunicativo crítico com pessoas de empreendimentos econômicos solidários, participantes da política pública de São Carlos. Foram produzidas matrizes de análise, de maneira que os elementos excludentes ou transformadores identificados pelo grupo foram distribuídos em duas categorias: políticas públicas e economia solidária. Após a realização dos grupos comunicativos, foi realizada a sistematização dos dados pela pesquisadora e o resultado submetido ao grupo para discussão, construção e validação de seu conteúdo final. A matriz com o resultado final elencou 70 elementos, sendo 46 (65,7%) classificados na dimensão excludente e 24 (34,3%) na dimensão transformadora. Isto significa que o diálogo estabelecido apontou que as temáticas economia solidária e política pública apresentam mais desafios a serem transpostos do que elementos que têm sido transformadores da realidade dos empreendimentos fomentados pela política pública municipal de São Carlos. A presente pesquisa considera que estes elementos transformadores identificados devem ser fortalecidos. Em relação aos elementos identificados como excludentes, estes representam uma plataforma que pode orientar novas ações ou mesmo reorientar ações já existentes, para que estes elementos possam se tornar transformadores na política pública e na vivência autogestionária.
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Economia solidária e identidade: a autogestão no trabalho como experiência emancipatória / Solidarity-Based Economy and identity. The self-managed work as emancipator experience

Mariana Xavier Nicolletti 25 April 2011 (has links)
Nascida de minha história com o trabalho, fundamentada na vivência junto a grupos hétero e autogestionários, esta pesquisa busca a aproximação à experiência subjetiva, particular, única, vivenciada pelos sujeitos-cooperados de uma cooperativa popular exógena em formação, a Mãos na Massa. Sujeitos que fazem o dia a dia do empreendimento, que vivenciam a construção cotidiana da autogestão, em seus desafios e oportunidades. O prisma adotado a fim de compreender o sentido das transformações experimentadas pelos sujeitos é o da Identidade como metamorfose constante. A partir da observação participante ao longo do trabalho de nove meses junto ao grupo e das entrevistas em profundidade, de história de vida, com três cooperados, foi possível traçar pontos de inflexão ou de manutenção do sentido em que a metamorfose das identidades, nesses três casos, pôde dar-se. A matéria-prima desta pesquisa é o repertório de cada um, os sonhos, desejos, interesses. O encontro com a proposta de uma nova organização do trabalho pode ressoar de infindáveis maneiras, ganhar diversos significados; conformar-se ou não em um vetor para a concretização dos projetos de autonomia. Parte-se do papel central do trabalho para a formação e transformação da subjetividade, atividade de interação com o outro e com o ambiente que abre caminho para a transformação de si mesmo e do mundo. Trabalho que se concretizou, historicamente, como emprego, como trabalho informal, precarizado, contratado etc. A economia solidária e o cooperativismo popular propõem uma outra organização do trabalho e, portanto, uma diferente concretização das relações entre os homens e mulheres e deles como o mundo. Organização marcada pela solidariedade, cooperação, participação, equidade, pela construção conjunta, pela autogestão. Teoria e prática juntaram-se na formulação e no estudo da pergunta fundadora desta pesquisa: se, e de que maneira, a vivência do cooperativismo popular impulsiona um novo sentido, emancipatório, à metamorfose constante da identidade dos sujeitos-cooperados. Não se chega a uma única e definitiva resposta, mas aos caminhos seguidos por cada narrador de sua própria história. Entende-se como, nesses três casos, a economia solidária representou alternativas aos valores e ideologias enrijecidos, e como, assim, despontam espaços para novas personagens, para um outro outro que clama por vida. A vivência autogestionária apresenta-se, sim, como oportunidade para o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, potencialidades, do que há em comum e de particular em cada um; para reconhecimento de toda a humanidade contida em cada homem e em cada mulher. A partir dos símbolos e significados compartilhados, recupera-se a confiança em si mesmo, estabelece-se a base para a posição de sujeito-ativo, autodeterminado que se lança à mudança do que não merece ser vivido, à construção de uma nova objetividade, não apenas no trabalho, na vida, na comunidade, no mundo / Originated in my own working story, and based on the experience with hierarchical and self-managed groups, this study seeks a closer approach to the subjective, particular, and unique experience lived by individual members of Mãos na Massa, an exogenous and communal cooperative in process of formation. These individuals, this community are responsible for the business day by day; they are the one who experience the construction of self-managed on a daily basis, along with its challenges and opportunities. In order to comprehend trends of their transformation, the Identity as constant metamorphosis was the perspective adopted in the analysis. Through continuous observation during nine months of work with the group and in-depth interviews of three cooperative members about their life stories, it was possible to plot points of inflection and maintenance of the direction their identities metamorphosis in these three cases. The raw material of this survey is the repertoire of each individual - his or her dreams, desires, and interests. The encounter with a proposal of new work structure can reverberate in endless ways, have several meanings, and comply, or not, with a vector towards the achievement of their autonomy projects. The central role of work in the formation and transformation of subjectivity is a premise of this research, taking into account work as an activity of interaction with the other and with the environment. Therefore, the work is considered the activity that paves the route for the transformation of oneself and of the world. The concept of work that has been materialized, historically, as employment, as precarious and informal work, as hired work, etc. Solidarity economy and communal cooperatives propose another organization of work and, thus, different relationships between men and women, between them and the world. Their proposal is focused in work organization marked by solidarity, cooperation, participation, equity, by co-construction, by self-management. Theory and practice have created the foundation question of this survey: whether, and in what manner, the experience in communal cooperatives propels a new direction towards constant metamorphosis of their participants identity and emancipation. The result is not a single and definitive answer, but the comprehension of paths trailed by each being, narrator of his or her own story. It is possible to recognize how, in the three cases analyzed, solidarity economy represented alternatives to rigid values and ideologies, and as a result it also signified a new scenario for new characters, a new space for another \"other\" that alleges for life. Therefore, the self-management experience can connote an opportunity for recognition of their own skills, knowledge, capabilities, not to mention their similarity and particularity. Finally, it can symbolize recognition of all mankind inside each one. From shared symbols and meanings, it seems to be possible to retrieve self-confidence, to establish the basis for an active-subject position and self-determined being who throws oneself to real change - to change what is not worth to live, to the construction of a new objectivity, not just at work, in life, in the community, in the world

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