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A percepção das gerações Y e Z acerca da liderança e poder nas organizações bancárias

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Previous issue date: 2018-08-16 / Nenhuma / Com a evolução das organizações e a globalização, a liderança deixa de ser um instrumento de cobrança e passa a ganhar um caráter mais inspirador, para agregar valor e moldar o espírito coletivo de trabalho. As organizações constituem-se um ambiente diverso, nas quais diferentes gerações se encontram e, ao mesmo tempo, compartilham e difundem experiências. Estas diferenças geracionais demandam relações de liderança mais contextuais, moldáveis e flexíveis, ocasionando, portanto, mudanças nas relações de poder no trabalho. O poder assume especial relevância no estudo, indo além da posição hierárquica, para ser compreendido como um resultado das interações internas e externas da organização e ser entendido como um sistema de influências, organizacionais. O presente estudo teve como objetivo analisar como as Gerações Y e Z percebem as relações de liderança e poder dentro das organizações bancárias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, onde foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com 20 profissionais que atuam como bancários em diferentes instituições na região metropolitana de Porto Alegre. Todas as entrevistas realizadas foram gravadas em áudio, transcritas e categorizadas, sendo organizadas e analisadas por meio do software NVivo10®. Para discussão e interpretação dos dados de pesquisa, utilizou-se a análise de conteúdo. Os resultados estão dispostos em seis unidades de análise: 1) ações organizacionais para melhorar as relações de trabalho; 2) aspectos geracionais que interferem no ambiente de trabalho; 3) comportamentos do líder que influenciam e ajudam no desenvolvimento do liderado; 4) percepções acerca da relação de poder; 5) expectativas em relação ao líder na organização; 6) e dificuldades percebidas nas relações de trabalho. Os principais resultados sinalizam que não há um processo estratégico das empresas em aproveitar essa interação entre as diferenças geracionais. As organizações bancárias devem aprender com essas mudanças, identificando e trabalhando na sinergia destas diferenças. Há necessidade de melhorar a qualidade de seus líderes. Considerando que as novas gerações buscam encontrar gestores que possuam as habilidades de coaching. Exercendo o poder através de relações informais, com incentivos ao desenvolvimento e transformação. As estruturas e segmentos necessitam de nova concepção, a qual favoreça a integração e o desenvolvimento de laços de trabalho. Desse modo, as contribuições destacadas nesta pesquisa abrangeram a academia, o meio empresarial e os gestores. / With the evolution of organizations and globalization, leadership ceases to be an instrument of collection and begins to gain a more inspiring character, to add value and shape the collective spirit of work. Organizations are a diverse environment, where different generations meet and, at the same time, share and disseminate experiences. These generational differences demand more contextual, moldable, and flexible leadership relations, thus leading to changes in power relations at work. Power takes on special relevance in the study, going beyond the hierarchical position, to be understood as a result of the internal and external interactions of the organization and to be understood as a system of influences. Organizations. The present study had as objective to analyze how Generations Y and Z perceive the relations of leadership and power within the banking organizations. This is a qualitative research, where semi-structured interviews were conducted with 20 professionals who work as bankers in different institutions in the metropolitan area of Porto Alegre. All interviews were recorded in audio, transcribed and categorized, and organized and analyzed using NVivo10® software. For the discussion and interpretation of the research data, the content analysis was used. The results are arranged in six units of analysis: 1) organizational actions to improve labor relations; 2) generational aspects that interfere in the work environment; 3) behaviors of the leader that influence and help the development of the leader; 4) perceptions about the power relationship; 5) expectations regarding the leader in the organization; 6) and perceived difficulties in labor relations. The main results indicate that there is no strategic process by companies to take advantage of this interaction between generational differences. Banking organizations must learn from these changes by identifying and working on the synergy of these differences. There is a need to improve the quality of your leaders. Whereas the new generations seek to find managers who possess the skills of coaching. Where power must be exercised through informal relations, with incentives for development and transformation. The structures and segments need new conception, where it favors the integration and the development of working ties. Thus, the contributions highlighted in this research covered the academy, business environment and managers.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/7400
Date16 August 2018
CreatorsBagio, Joel Carlos
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/7731529054849431, Cabral, Patrícia Martins Fagundes
PublisherUniversidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios, Unisinos, Brasil, Escola de Gestão e Negócios
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNISINOS, instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos, instacron:UNISINOS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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