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Fazer falar e fazer ver na saude coletiva = enunciado e visibilidade em tempos de biopoder / Collective health : making see and make speak out: proposition and visibility in times of biopower

Orientador: Everardo Duarte Nunes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T16:33:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Nossa pesquisa, "Fazer ver e fazer falar na saúde coletiva: enunciado e visibilidade em tempos de biopoder", pretende entender a constituição do campo da saúde coletiva a partir de um problema que não se restrinja as produções discursivas tipicamente territoriais, e nos remeta mais diretamente ao aparato de produção do saber. Entendemos o saber como uma formalização efetuada por meio de elementos constituintes mais difusos (pois podem atravessar vários territórios discursivos sem, no entanto, se deixar descaracterizar), mais dificilmente detectáveis (pois, por estarem presentes em diversos campos discursivos, tais elementos portam uma grande capacidade em diferenciar-se, isto é, podem repetir-se sem perder certa raridade) e que se articulam por meio de relações não diretamente determinadas, mas determináveis (relações impostas pelo poder - enquanto biopoder - que, no nosso caso, pode ser entendido pela estratégia do "fazer sobreviver", mais que do "fazer viver"). Não buscamos, portanto, falas específicas dos campos tradicionalmente apresentados como correspondentes ao campo maior da saúde coletiva, (ciências sociais, epidemiologia e gestão e planejamento), para dispormos delas em termos de acordos e desacordos gerenciados por incompatibilidades e compatibilidades epistemológicas. Nosso objetivo concentra-se, por outro lado, em trabalhar o "entre", em estabelecer quais tendências de saber perduram entre tais campos, quais eixos conformam as falas e as verdades destes campos, para podermos, então, pensar no fator que promove a convivência de territórios tão diversos sob o nome de Saúde Coletiva. Mas, para tanto, foi preciso escolher um eixo central, uma espécie de função problemática sobre a qual pudéssemos articular os enunciados e as visibilidades produzidos ao seu redor: o suicídio. Resolvemos o perigo da dispersão com a divisão do eixo "suicídio", em três outros "sub-eixos" de aglutinação de saber: a detecção do risco, o levantamento das causas e a proposição da prevenção. Assim, para entrarmos na discussão da constituição do campo da saúde coletiva, escolhemos o suicídio como linha principal (função enunciativa primitiva) para, em seguida, traçar as formalizações locais (derivadas da função primitiva) de saber (epidemiologia e gestão/planejamento enquanto localidades), processo viabilizado pela segunda divisão em três outros eixos (ou "sub-eixos) de investigação (o risco, a causa e a prevenção). Isso nos insere novamente no objetivo original, que é a questão de como se produz a coesão do campo, apesar da sua grande diversidade. Em outras palavras, com a pesquisa, conseguimos tangenciar as relações de poder que permeiam a produção de saber no campo maior da saúde coletiva, mostrando as tendências mais ou menos fortes, os pontos de contágio de sentido conceitual, as linhas enunciativas dominantes e as formas de visibilidade que imperam e criam a emergência de práticas e saberes / Abstract: Our research: Collective Health: Making See and Making Speak Out - Proposition and Visibility in Times of Biopower - is meant to understand how the field of collective health is made up, from a problem that is not to be restrained to typically territorial dialectical productions and more straightforwardly refer us to the knowledge production apparatus. We understand knowledge as a formalization carried out through more diffuse constituting elements (for they can get across several dialectical fields without however letting themselves lose their character), more difficult to be detected (since by being present in several dialectical fields such elements bear a great ability to differentiate themselves, i.e., they can be repeated while preserving some level of uniqueness) and that achieve articulation through relations that though not directly determined) are still determinable (relations imposed by power - as biopower - which, in our case, can be understood by a making survive strategy rather than a making live strategy).Therefore, we do not pursue specific speeches in those fields traditionally presented as corresponding to the extended field of collective health (social sciences, epidemiology and management & planning), to have them available in terms of agreements and disagreements administered by epistemological compatibilities and incompatibilities. On the other hand, our objective is centered on working the between, in defining which knowledge trends are long-lasting among such fields, which axes conform the speeches and the truths of those fields, hence making it possible for us to think up the factor that promotes conviviality in so diverse territories under the name of Collective Health. But for such, it was necessary to choose a central axis, a sort of problematic function over which we would be able to articulate the propositions and visibilities produced around it: suicide. We had the dispersion hazard resolved by dividing the suicide axis in three other sub-axes of knowledge agglutination: risk detection, survey of causes and the prevention proposition. Consequently, to enter into the discussion of constitution of the collective health field we have chosen suicide as the main line (primitive propositional function) and next proceeded with outlining the local formalizations (deriving from primitive function) of knowledge (epidemiology and management/planning as localities), a process whose feasibility was made possible through another division in three more axes (or sub-axes) of investigation (risk, cause and prevention).That brings us back to the original objective which is the issue of how field cohesion is produced notwithstanding its large diversity. In other words, with this research we could touch the power relations that permeate knowledge production in the extended field of collective health, showing trends that are more or less strong, the points of contamination in a conceptual sense, the dominant propositional lines and the forms of visibility that dominate and bring about the emergence of practices and knowledge / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Saude Coletiva

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/309227
Date15 August 2018
CreatorsAmaral, Sergio Augusto Vizzaccaro
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Nunes, Everardo Duarte, 1936-, Cohn, Amelia, Gomes, Mara Helena de Andrea, Barros, Nelson Filice de, L'Abbate, Solange
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format190 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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