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Os limites da sociologia do conhecimentoSantos, Irineu Ribeiro dos, 1935- 15 July 2018 (has links)
Orientador : Manoel Tosta Berlinck / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-15T09:26:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1978 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Sociologia da ciência versus filosofia da ciênciaSchwinden, Leonardo Francisco 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T04:57:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
285034.pdf: 1599235 bytes, checksum: dc84c7e4a360af37dad5b14c24af5995 (MD5) / Pode o conhecimento das ciências naturais e exatas ser de-terminado por fatores sociais? Barry Barnes e David Bloor assegu-ram que sim. Argumentam que, mesmo nessas ciências, o conteúdo das teorias não é determinado simplesmente pela relação dos indi-víduos com a realidade objetiva, mas, sobretudo, pelas relações entre os indivíduos envolvidos de alguma forma com o conheci-mento. Como em qualquer outra atividade humana, dizem eles, a atividade científica atende a interesses, não apenas externos, mas também a interesses internos; e tais interesses precisam ser mais bem detalhados. O processo de conhecimento envolve complexas e inúmeras negociações entre os cientistas e, o mais importante, elas ficam expressas e determinam o conteúdo do conhecimento, con-forme garantem os autores. Porém, o fato de o conteúdo ser assim determinado não tem relação necessária com sua validade. A vali-dade é dada pelo contexto. Por isso, a pretensão alimentada pelos filósofos da ciência, de determinar a validade das crenças científi-cas de uma maneira independente, baseada tão somente em razões, é uma pretensão ilusória; provavelmente ideológica, conforme Bloor. A validade é, no fundo, credibilidade, uma questão altamen-te social e inevitavelmente relativa.O esclarecimento da credibili-dade das teorias científicas requer, segundo Barnes e Bloor, uma postura imparcial, neutra em relação às avaliações e distinções que são próprias dos contextos das crenças estudadas. Requer também coragem para enfrentar a proteção colocada em torno do conheci-mento. A caracterização da postura requerida no estudo da credibi-lidade das crenças é dada pelos quatro princípios apontados por Bloor causalidade, imparcialidade, simetria e reflexividade e designados por ele de .Programa Forte de Sociologia do Conheci-mento Científico. Como é possível perceber na exposição acima, a proposta feita através do Programa Forte não é uma reivindicação apenas de que a Sociologia participe, junto com a Filosofia, do estudo do conteúdo do conhecimento científico. Mais do que isso, a proposta é que a Sociologia do Conhecimento Científico supera e substitui o do enfoque tradicional da Filosofia da Ciência. A pre-sente tese investiga, portanto, as bases apresentadas por Barnes e Bloor em favor dessa audaciosa proposta. Subsidiando-se nas aná-lises de Larry Laudan, William Newton-Smith e James C. Brown, será defendido que: a alegação de que o enfoque filosófico é irre-mediavelmente incompatível com o enfoque naturalista é uma alegação injustificada. Em parte, é devida ao modo precário e, frequentemente, injusto com que Barnes e Bloor caracterizam o enfoque da Filosofia da Ciência. Será defendido que o enfoque filosófico das razões pode ser ao menos tão científico e empirica-mente aberto quanto o enfoque sociológico centrado em interesses. Os autores falham em reconhecer a autonomia de fatores normati-vos em relação aos aspectos sociais, basicamente, por aderirem, entre outras coisas, a uma interpretação bastante duvidosa da tese da subdeterminação e à igualmente controversa doutrina do Fini-tismo Semântico. Todavia, os graves defeitos identificados na proposta do Programa Forte, não devem impedir a percepção dos motivos para sua colocação, entre eles, a percepção, difundida por autores como Kuhn, de que é preciso dar maior consideração aos aspectos sociais, direta ou indiretamente, envolvidos com o conhe-cimento científico. De fato, os tempos mostram ter havido uma mudança em favor da atenção àqueles aspectos, inclusive no cam-po da Filosofia da Ciência. Não se pode deixar de reconhecer que o Programa Forte é uma das contribuições mais importantes para essa nova perspectiva, embora não seja de todo satisfatório filoso-ficamente. / To the question .Can knowledge produced by natural, exact sciences be influenced by social causes?. Barry Barnes and David Bloor answer .Yes.. They argue that even in such sciences the content of theories is not determined just by the relation between people and an objective reality but mainly by the relations between the individuals who, somehow, have to do with knowledge. Just as in any other human activity, they say, science is done according not only to external interests, but internal ones as well; and such interests must be explained. Knowledge as a process involves in-numerable, complex negotiations between scientists; and what is more important, such negotiations influence knowledge and are expressed in it, as Barnes and Bloor maintain. However, the fact that knowledge is determined this way has no necessary relation with its validity. Validity is given by the context. So, the preten-sion of philosophers of science in determining the validity of scien-tific beliefs in an independent way, based exclusively on reasons, is an illusory pretension, probably an ideological one. Validity is ultimately credibility something highly social and inevitably relative. The explanation for the credibility of scientific theories, according to Barnes and Bloor, asks for an impartial stance, which would be neutral as to evaluations and distinctions belonging to the contexts of the focused on beliefs. This asks also for courage in defying the protection put around knowledge. The required stance in the study of the credibility of beliefs is given by four principles put forward by Bloor causality, impartiality, symmetry, and reflexivity and referred to by that author as the. Strong Program in the Sociology of Knowledge.. As one can see from the com-ments above, the Strong Program doesn't merely claim that sociol-ogy takes part along with philosophy in studying the content of scientific knowledge. Moreover, its proposal is that Sociology of Scientific Knowledge supersedes and replaces traditional philoso-phy of science. So, this thesis discusses the fundamentals pointed out by Barnes and Bloor for their audacious proposal. Resorting to analyses by Larry Laudan, William Newton-Smith and James C. Brown, it is argued here that the claim that the philosophical ap-proach is irreparably incompatible with the naturalist one is unjus-tified. It is in part due to the uncertain often unfair way Barnes and Bloor characterize the philosophical approach to science. It is argued for that the philosophical approach (which resorts to reasons) may be at least as scientific and empirically open as the sociological approach, centered on interests. Barnes and Bloor fail in recognizing the normative elements related to the social aspects of science; and this is so basically because they en-dorse a highly dubious construal of the underdetermination thesis, among other things, as well as the equally controversial doctrine of Semantic Finitism. Yet, the serious imperfections found in the proposal of the Strong Program must not prevent us from seeing the reasons for maintaining it, among them the perception spread by authors such as Kuhn that it is necessary to pay more attention to the social aspects (directly or indirectly) involved in scientific knowledge. In fact, nowadays we see that a change occurred, re-sulting in more attention paid to the social aspects of knowledge, including in philosophy of science. From this point of view, even though the Strong Program is not fully satisfactory philosophically speaking, it must be recognized that it is one of the most important known contributions.
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A organização cultural museal: os desafios e vetores dos paradigmas tradicional e contemporâneoRangel, Vera Maria Sperandio January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / The objective behind the present research was to understand and make explicit the reasons that have led a few museums to embody the tenets of New Museology (also thought of as “post-modern” when compared with a contemporary model) in their operations within a more complex paradigm, and what holds those museums that did not embody such precepts and remain loyal to the traditional paradigm, in the complex society at the beginning of the 21st century. The ideas forming that which would be this new paradigm are of scientific, cultural, social and economic concerns. These ideas reassert resources of traditional museology, namely collection, conservation, scientific investigation, restitution and dissemination, however they leap further in that they aim at democratization and fostering of cultural production, development and dissemination. UNESCO proposed a meeting to discuss the acute crisis of museums that generally were not receiving visitors. The round table of 1972 in Chile outlined the boundary between collection museology – the traditional paradigm – and that conception of museology that perceives museums as instruments of social development. The movement for a new museology asserts the social role of the museum and the global nature of its interventions. This new approach translates as an integrated museum that is ready to become an instrument of community development, within a dynamic perspective and set toward the future. The birth of such a museum would be based in the cultural heritage of a given community, not as an end in itself but bearing significance in terms of the role it would have in serving this particular community. / Esta investigação objetiva compreender e explicitar os motivos que levam alguns poucos museus a incorporarem em sua prática os preceitos da nova museologia em um paradigma complexo, também visto como “pós-moderno”, quando comparado com uma matriz moderna, e o que amarra os museus que não realizam essa incorporação e permanecem com o paradigma tradicional, na sociedade complexa do início do século XXI. As idéias que vão formar o que seria o novo paradigma têm preocupações de ordem científica, cultural, social e econômica. Reafirma os recursos da museologia tradicional, que são: coleta, conservação, investigação científica, restituição e difusão; porém, vão além, visam à democratização e estímulo da produção, da criação e da difusão cultural. A UNESCO propôs uma assembléia para debater a crise aguda dos museus, que de uma maneira geral não eram visitados. A Mesa Redonda realizada no Chile, em 1972, traçou a fronteira entre a museologia das coleções - paradigma tradicional - e a que percebe o museu como instrumento de desenvolvimento social. O movimento para uma nova museologia afirma a função social do museu e o caráter global das suas intervenções. A proposta nova é um museu integrado para ser um instrumento de desenvolvimento comunitário, com uma perspectiva dinâmica e aberta ao futuro. Esse museu seria gerado em função do patrimônio coletivo de uma comunidade, não com um fim em si mesmo, mas com um significado em razão do papel que possa ter ao servir essa comunidade específica.
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Videografias do coração : um estudo etnografico do cateterismo cardiacoMonteiro, Rosana Horio 31 July 2018 (has links)
Orientador: Lea Maria Leme Strini Velho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:07:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Mestrado
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Atos e omissões : acidente com o Cesio-137 em GoianiaChaves, Elza Guedes 23 July 2018 (has links)
Orientador: Carlos Rodrigues Brandão / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-23T22:24:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Doutorado
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Ainda-não : potencialidade e possibilidades do cuidado humanoBorges, Moema da Silva 08 December 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Debora Freitas de Sousa (deborahera@gmail.com) on 2009-09-22T19:51:11Z
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Previous issue date: 2006-12-08 / Parte da hipótese de que a base epistemológica da produção sobre o cuidado está ancorada em saberes científicos e também em outros saberes e práticas advindas do conhecimento do senso comum, dentre os quais se situam as práticas do conhecimento do senso comum das parteiras tradicionais e das benzedeiras. O estudo insere-se no contexto do debate epistemológico que, em meados da década de 1980, começou a dar mostras de exaustão do modelo de racionalidade da ciência, anunciando uma crise paradigmática e a emergência de um novo paradigma, anunciado como alternativa epistemológica pelas expressões pós-moderno e pós-modernidade. Ao lado da primazia conferida ao conhecimento científico, abre-se espaço para uma racionalidade mais ampla, que visa, dentre outras questões, a uma proposta de articulação entre o conhecimento científico e outras formas de conhecimento, reconhecendo a complexidade e a multiculturalidade do cuidado. As teorias que ancoram este estudo têm relação com a constituição do cuidado humano, e com a critica da produção do conhecimento da razão moderna, de Boaventura de Sousa Santos. A percepção de um grupo social, acerca do fenômeno "cuidado humano", apóia-se na Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici, a fim de desvelar em que bases se organizam e forjam a interpretação do grupo da realidade, ou seja, os diferentes entendimentos do cuidado humano. A pesquisa de campo foi realizada na área de abrangência do Distrito Federal e região do Entorno de Goiás. Participaram do estudo um total de dez sujeitos, seis benzedeiras e quatro parteiras. Os dados colhidos em entrevistas e questionários acerca das características da prática, do nível de envolvimento com o fazer, da forma de construção do saber/fazer e das possibilidades de articulação da prática com outros saberes buscam identificar aspectos significativos da temática do cuidado na visão das parteiras e das benzedeiras. Busca-se, assim, compreender como se dá a constituição do fenômeno do cuidado humano, suscitando reflexões sobre essa temática, com vistas a favorecer o diálogo entre diferentes saberes em direção à integralidade da ação de cuidar. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis, NOT-YET: potentialities and possibilities of the human care, is founded on the hypothesis that the epistemological basis of the production on the human care is anchored in scientific knowledge and also in others knowledge and practices resulted from the knowledge of the common sense, amongst which they point out the popular practices derived from the work of the traditional midwives and the quacks. The study is inserted in the context of the epistemological debate that, in the middle of the decade of 1980, started to present samples of exhaustion of the model of scientific rationality, announcing a paradigmatic crisis and the emergency of a new paradigm, announced as an epistemological alternative for the expressions post-modern and post-modernity. Beside of the priority conferred to the scientific knowledge, it’s opened a space for an ampler rationality, that it aims to, amongst other questions, a proposal of joint between the scientific knowledge and other forms of knowledge, recognizing the complexity and the multiculturalism of the care. The theories that anchor this study are related to the constitution of the human care, and they are represented by the critical of the modern reason, by Boaventura de Sousa Santos. The perception of a social group, concerning the phenomenon of the “human care”, is based in the Theory of the Social Representations, by Serge Moscovici, in order to reveal the bases under which the interpretation of the group about reality organize and forge itself, or either, the different agreements of the human care. The field of the research was carried through in the area of Federal District and region of the surroundings of Goiás. A total of ten people, six quacks and four midwives participated of the research. The data reached in interviews and questionnaires concerning the characteristics of the practice, the level of involvement with making, the form of construction of knowing/doing and the possibilities of articulation of the practice with others knowledge search to identify significant aspects of the thematic of the care according to the perspective of midwives and quacks. It’s searched to understand as the constitution of the phenomenon of the human care happens, stimulating reflections on this thematic, with the objective to favor the dialogue between different knowledge in direction to the completeness of the action of caring.
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Riscos e controvérsias no processo de construção do conceito de alimento saudávelAzevedo, Elaine de January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:21:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
264289.pdf: 743590 bytes, checksum: 12d76c0a0085022f46fcf54889d288f7 (MD5) / Esta tese tem como objetivo central analisar as controvérsias sobre riscos e benefícios envolvidos no processo de construção social do conceito de alimento saudável, elegendo a soja como objeto de estudo, com dois focos considerados por nós como inseparáveis: os riscos e os benefícios à saúde e ao meio ambiente. A pesquisa buscou conhecer os critérios e as influências que os sistemas peritos sofrem para construir o conceito da soja como alimento saudável (ou de risco); nesse sentido, com base na teoria construtivista da Sociologia do Conhecimento Científico, avaliou os consensos e dissensos sobre tal conceito entre os especialistas; identificou as fontes a partir das quais os especialistas constroem seus conceitos; levantou as controvérsias científicas que circundam o tema da soja para o ser humano; estudou a trajetória da soja como alimento, o contexto político que envolve a pesquisa na área, bem como as repercussões socioambientais que envolvem a sojicultura. A pesquisa teórica e o estudo de campo com médicos especialistas demonstraram que as fronteira de categorias (alimento saudável e de risco) na qual a soja parece transitar são tênues e vulneráveis a diferentes influências construídas reflexivamente. Na análise da construção social da soja como saudável, percebemos elementos que interferem em tal processo e que mereceram destaque, como as divisões políticas e transnacionais, as divisões cientificas e institucionais, além de um campo subjetivo de diversidade de estilos de pensamento que envolve os especialistas. Além da ciência, o estudo reconheceu também a mídia como uma fonte de obtenção de conhecimento entre os especialistas. Por fim, com base nas noções de democratização da ciência e de desmonopolização do sistema perito, a pesquisa ressaltou o papel do consumidor leigo em debates futuros sobre a questão. Apesar de algumas peculiaridades que dizem respeito somente à soja, acreditamos que a tese possibilitou conhecer algumas dimensões que fazem parte da construção social do conceito de qualquer alimento percebido como saudável, bem como as dificuldades para se delinear as fronteiras dos riscos.
This research aims to analyze the controversies surrounding the risks and benefits evident in the social construction of the concept of ´healthy food´. We have chosen to study the soybean with a dual focus: risks and benefits to human health, and risks and benefits to the environment. The study concentrated on the different ways that the expert system was influenced during the process of developing the concept of soybean as a healthy or risky food. Based on the constructivist theory of Sociology of Scientific Knowledge, the study evaluated the consensus and discord on the theme among the experts; identified the sources from which the experts constructed their concepts; highlighted the scientific controversies surrounding the human consumption of the soybean, and studied the historic development of the soybean, the political context that surrounds the research in the area and the socio-environmental repercussions of its cultivation. The theoretical research and the field research with doctors showed fragile frames of categories (healthy and risky food) and also uncovered that those experts suffer different influences, which are constructed under the contemporary concept of reflexivity. Central influences on the process of the social construction of the soybean as a healthy food include: political, transnational, scientific and institutional divisions. We also identified a subjective field of diverse thought-styles among the experts. Beyond science, the study recognized the media as an important source of knowledge acquisition among the interviewed doctors. Based on the concepts of the democratization of science, the research emphasizes the role of the lay consumer in future debates about the concept of soybean as a healthy or risky food. Although there are some specific aspects that are relevant only to the soybean, the research made it possible to learn about common aspects that contribute to the social construction of any food perceived as healthy, as well the difficulties in outlining the borders of the risks associated with the food.
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Epistemologia socialCichoski, Luiz Paulo Da Cas January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-06-26T01:25:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
316602.pdf: 833640 bytes, checksum: db12ea62a15e1c7e0a8adc13cde7c863 (MD5) / Ao longo da segunda metade do século XX a questão da relevância de variáveis sociais no empreendimento científico, a dimensão social do conhecimento, aproximou os campos da sociologia e da filosofia. Muitas abordagens e interpretações foram produzidas. Alguns teóricos abordam características sociais inerentes ao campo científico, outros abordam características sociais atuantes na cognição dos cientistas e há grupos teóricos que enfatizam a relação entre a sociedade e a ciência. O presente trabalho tratará de duas propostas distintas de abordagens sobre a dimensão social do conhecimento, que partilham a reivindicação de uma mesma nomenclatura: #Epistemologia Social#. Propõe-se uma descrição geral da obra de dois autores: Steve Fuller e Alvin Goldman. Fuller apresenta uma proposta normativa de epistemologia social com orientação política. Sustentando as reivindicações dos trabalhos sociológicos no campo, ataca o trabalho normativo que a Filosofia da Ciência tradicionalmente tenta empreender. Para Fuller a dimensão empírica é essencial para o trabalho normativo. Adotando o construtivismo social e o relativismo epistêmico Fuller propõe uma nova forma de organizar a busca pelo conhecimento. Essa nova organização daria ênfase à distribuição do conhecimento para que a população pudesse intervir na direção do crescimento do conhecimento. Essa direção adotada de forma democrática, em um fórum público liberal, faria com que a produção do conhecimento atingisse a máxima eficiência para a sociedade. Goldman apresenta uma proposta verística de epistemologia social. Seu projeto se vincula à epistemologia primária. O autor empreende uma análise confiabilista da dimensão social do conhecimento, isto é, busca analisar qual o potencial das práticas sociais no processo de formação de crenças verdadeiras por parte dos indivíduos. Para tanto o autor se concentra na avaliação dos processos de testemunho e argumentação. A partir dos elementos destacados na inspeção minuciosa desses processos, podemos elaborar estratégias de intervenção em casos reais onde o objetivo é a obtenção de verdades. Diante da exposição dessas duas propostas observa-se que existem diferentes abordagens que orientam um estudo da dimensão social do conhecimento. Essas diferentes abordagens têm diferentes objetivos e diferentes pressupostos, que acarretam na escolha de diferentes itens para análise. Entretanto, essas divergências não fazem com que os projetos sejam necessariamente antagônicos.<br> / Abstract : Throughout the second half of the twentieth century the inquiry on the relevance of social variables in the scientific enterprise, the social dimension of knowledge, has linked sociology and philosophy. Many approaches and interpretations were produced. Some theorists addressed social characteristics inherent in the scientific community, others addressed social characteristics of scientists´ cognition and other theorists emphasize the relationship between society and science. This work deal with two approaches to the social dimension of knowledge that claim the same nomenclature: "Social Epistemology." We propose a general description on the work of two authors: Steve Fuller and Alvin Goldman. Fuller presents a proposal of normative social epistemology with politics orientation. Fuller sustain claims of sociological work in the field that attack the normative work traditionally undertaken by Philosophy of Science. Fuller says that the empirical dimension is essential to the normative work. Adopting social constructivism and epistemic relativism, Fuller proposes a new way of organizing the search for knowledge. This new organization would emphasize the distribution of knowledge so that people could interfere in the direction of knowledge´s growth. This direction would be taken in a democratic way, in a liberal public forum, and make knowledge production reach maximum efficiency for society. Goldman presents a veristic approach to social epistemology. His project is linked to primary epistemology. Goldman undertakes a reliabilist analysis of the social dimension of knowledge, which seeks to analyze the potential of social practices in the process of forming true beliefs. The author focuses on the evaluation of our practices in testimony and argumentation. From the elements highlighted in this inspection, we can develop strategies to intervene in cases where the actual goal is to obtain true believes. Given the exposure of these two proposals we observe that there are different approaches that guide a study on the social dimension of knowledge. These different approaches have different goals and different assumptions, which lead to the choice of different items for analysis. However, this divergence does not make those projects necessarily opposite. Throughout the second half of the twentieth century the inquiry on the relevance of social variables in the scientific enterprise, the social dimension of knowledge, has linked sociology and philosophy. Many approaches and interpretations were produced. Some theorists addressed social characteristics inherent in the scientific community, others addressed social characteristics of scientists´ cognition and other theorists emphasize the relationship between society and science. This work deal with two approaches to the social dimension of knowledge that claim the same nomenclature: "Social Epistemology." We propose a general description on the work of two authors: Steve Fuller and Alvin Goldman. Fuller presents a proposal of normative social epistemology with politics orientation. Fuller sustain claims of sociological work in the field that attack the normative work traditionally undertaken by Philosophy of Science. Fuller says that the empirical dimension is essential to the normative work. Adopting social constructivism and epistemic relativism, Fuller proposes a new way of organizing the search for knowledge. This new organization would emphasize the distribution of knowledge so that people could interfere in the direction of knowledge´s growth. This direction would be taken in a democratic way, in a liberal public forum, and make knowledge production reach maximum efficiency for society. Goldman presents a veristic approch to social epistemology. His project is linked to primary epistemology. goldman undertakes a reliabilist analysis of the social dimension of knowledge, which seeks to analyze the potential of social practices in the process of forming true beliefs. The author focuses on the evaluation of our practices in testimony and argumentation. From the elements highlighted in this inspection, we can develop strategies to intervene in cases where the actual goal is to obtain true believes. Given the exposure of these two proposals we observe that there are different approaches that guide a study on the social dimension of knowledge. These different approaches have different goals and different assumptions, which lead to the choice of different items for analysis. However, this divergence does not make those projects necessarily opposite.
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Georg Lukács e a crítica à ciência sociológica alemã : da escola de Heidelberg à História e Consciência de ClasseMaria Tinoco Barbosa, Gláucia January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O trabalho apresentado aborda analiticamente a relação estabelecida entre as
concepções do filósofo marxista húngaro Georg Lukács, concernentes às ciências
humanas, especialmente à sociologia alemã, e as influências recebidas por ele ao longo de
mais de dez anos. Objetivou-se compreender os vários momentos de mudança pelas quais
passou Lukács desde sua estada em Heidelberg nos anos 1910 onde estreitou seus contatos
com importantes teóricos das humanidades, a exemplo de Max Weber, e apreender a
constituição de sua crítica à ciência sociológica configurada teórica e metodologicamente
em seu livro de 1923, História e Consciência de Classe, que marca a fase inicial de seu
marxismo e delimita as investigações do presente trabalho. A observação do contexto
político-social foi nesse aspecto fundamental já que atrelado às influências teóricas
lukacsianas essas duas instâncias, o contexto social e os influxos teórico-metodológicos
sinalizam momentos da Aufhebung do filósofo húngaro, ou seja, as negações, as
preservações e as superações teórico-metodológicas de Georg Lukács são desenvolvidas
fornecendo um lugar para uma visão de mundo revolucionária que questiona as formas de
apreensão e de investigação da realidade social como desenvolvidas pelos teóricos e
sociólogos presos as suas heranças burguesas e, por esse aspecto, limitadas, de acordo
com a visão marxiana de Lukács. A relação entre este e Max Weber e as posições
antitéticas dos dois foram essenciais para o entendimento da crítica à sociologia
fomentada por Lukács ao longo do seu livro de 1923. De forma geral, o aspecto
fundamental para o presente trabalho configura-se mediante as considerações lukacsianas
acerca da sociologia em que se vê a viabilidade de repensá-la atualmente
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A organiza??o cultural museal : os desafios e vetores dos paradigmas tradicional e contempor?neoRangel, Vera Maria Sperandio 29 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-29 / Esta investiga??o objetiva compreender e explicitar os motivos que levam alguns poucos museus a incorporarem em sua pr?tica os preceitos da nova museologia em um paradigma complexo, tamb?m visto como p?s-moderno, quando comparado com uma matriz moderna, e o que amarra os museus que n?o realizam essa incorpora??o e permanecem com o paradigma tradicional, na sociedade complexa do in?cio do s?culo XXI. As id?ias que v?o formar o que seria o novo paradigma t?m preocupa??es de ordem cient?fica, cultural, social e econ?mica. Reafirma os recursos da museologia tradicional, que s?o: coleta, conserva??o, investiga??o cient?fica, restitui??o e difus?o; por?m, v?o al?m, visam ? democratiza??o e est?mulo da produ??o, da cria??o e da difus?o cultural. A UNESCO prop?s uma assembl?ia para debater a crise aguda dos museus, que de uma maneira geral n?o eram visitados. A Mesa Redonda realizada no Chile, em 1972, tra?ou a fronteira entre a museologia das cole??es - paradigma tradicional - e a que percebe o museu como instrumento de desenvolvimento social. O movimento para uma nova museologia afirma a fun??o social do museu e o car?ter global das suas interven??es. A proposta nova ? um museu integrado para ser um instrumento de desenvolvimento comunit?rio, com uma perspectiva din?mica e aberta ao futuro. Esse museu seria gerado em fun??o do patrim?nio coletivo de uma comunidade, n?o com um fim em si mesmo, mas com um significado em raz?o do papel que possa ter ao servir essa comunidade espec?fica.
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