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Bogart duplo de Bogart = pistas da persona cinematográfica de Humphrey Bogart, 1941-46 / Bogart double de Bogart : clues of the screen persona of Humphrey Bogart, 1941-46

Orientador: Heloisa Andre Pontes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-15T23:06:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: As páginas seguintes consistem em uma etnografia histórica do olhar hollywoodiano. Em particular, descreve a sedimentação da persona cinematográfica de Humphrey Bogart (1899-1957) na primeira metade da década de 1940. O foco analítico é duplo: por um lado, está atento às relações de gênero inscritas em suas performances; por outro, procura relacionar sua trajetória social e a estrutura de produção industrial de Hollywood. Uma descontinuidade interpõe-se entre a interpretação do artista diante da câmera e sua imagem projetada na tela: o trabalho de vários outros profissionais (roteirista, técnico de som, editor etc.) completa o processo até o lançamento do filme, quando é avaliado por público e crítica. No cinema, a performance artística submete-se à câmera, que executa a mediação de todo o processo; ao aparato técnico corresponde a persona cinematográfica, que não se resume nem ao intérprete nem aos seus personagens: ao mesmo tempo em que une estes - delineando um modelo de gênero -, também proporciona àquele o estabelecimento social na estrutura de produção. O caso de Bogart oferece um recorte circunscrito porque sua persona emergiu de forma linear em meia década (após anos de investimento), quando Hollywood se organizava em um modo de produção denominado sistema de estúdios, no qual cada estúdio desenvolvia um estilo próprio e controlava toda a produção industrial de um filme, do roteiro à exibição - e, portanto, a autonomia relativa do artista era estreitíssima. Através de uma série de pistas oriundas de fontes diversas (filmes, literatura, biografias, historiografia), esta dissertação argumenta que experiência social e cultura visual são inseparáveis, defende que a persona de Bogart (símbolo canônico de masculinidade) alimentava-se da tensão dramática entre a indiferença aparente e a vulnerabilidade súbita, e, finalmente, demonstra que a relação entre Bogart e sua persona caracterizava-se pela alteridade / Abstract: The following pages consist in a historical ethnography of the Hollywood eye. In particular, it describes the sedimentation of the screen persona of Humphrey Bogart (1899- 1957) in the first half of the 1940s. The analytical focus is twofold: on the one hand, pays attention to the gender relations inscribed in his performances; on the other, seeks to relate his social trajectory and Hollywood's industrial structure of production. A discontinuity goes between an artist's interpretation in front of the camera and his/her correspondent projected image on the screen: the work of numerous other professionals (screenwriter, sound technician, editor etc.) completes the process until the film release, when it is evaluated by public and critic. In cinema, the artistic performance is submited to the camera, that executes the mediation of the entire process; to the technical apparatus corresponds the screen persona, that does not resume itself to the interpreter nor his/her characters: at the same time that unites these - outlining a model of gender - it also supplies to the former the social setting in the structure of production. The Bogart case offers a circumscribed picture because his persona emerged in a linear form in half a decade (after years of investment), when Hollywood organized itself through a mode of production called studio system, where each studio developed its own style and controlled the entire industrial production of a film, from screenplay to exhibition - and therefore the relative autonomy of the artist was very narrow. Through a series of clues collected from various sources (films, literature, biographies, historiography), this dissertation argues that social experience and visual culture are inseparable, defends that Bogart's persona (a canonical symbol of masculinity) was nourished by the dramatic tension between the apparent indifference and the sudden vulnerability, and finally demonstrates that the relation between Bogart and his persona was characterized by otherness / Mestrado / Antropologia Social / Mestre em Antropologia Social

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/282020
Date15 August 2018
CreatorsSobral, Luís Felipe Bueno, 1980-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Pontes, Heloisa André, 1959-, Almeida, Heloisa Buarque de, Rubino, Silvana
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format145 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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