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Previous issue date: 2007 / A recent studies about functional neuroimage, brain image and neurosurgery are showing a possibility of Frontal Orbital Cortex (FOC ) to be related to Compulsive Obssesive Disorder (OCD) phisiopathology. Although related studies are in initial stages, the frontal disorder could take them to a poor performance in neuropsychological tests during frontal functions analysis. Due to that, we could have some influential autonomic alterations, by the somatic mark theory, when they have to make some decisions and use work memory. Goal: The present studies have the following aims: 1) To analyse autonomic answers through Skin Electrical Conduntance (SEC) under relax and individual stress with OCD and controls 2) To check individual performances during neuropsychological tests and also possible relations among OCD answers, relaxing and stress. 3) To check the relations between autonomic intensity and results from neuropsychological tests. 4) To analyse the connection between OCD and autonomic answers under relax and stress. 5) To check the relation between OCD intensity and results during neuropsychological avaliations. Patients and methods: We studied 58 persons, 28 with OCD method, by the DSM – IV criteria and 30 controls. All submited to anamnese interviews, diagnostic interviews, critical OCD, Depression and anxiety and also neuropsychological frontal function avaliations (FAZ, Stroop, WCST, Trail and Concentrated Attention), stress and relax. Statistic tests matching OCD groups and SEC groups, performance neuropsychological tests and psychiatrist scales. Also the relations between using medicines during the process or not comparing with psychiatrist scales and connections with OCD groups. Connections among neuropsychological test results and OCD intensity, use of medication during the process. Results: We could see a considerable average improvement over the stress comparing to relax in both groups: OCD (P= 0,038), Controls (P=0,001) there was no difference between relax (P=0,950) and stress (P=0,744) in both groups. About the neuropsychological tests, only WCST performance with OCD patients was poor comparing to group Control (P=0,002). Neither groups OCD or Control there was considerable relation during tests. No relations among SEC and scores (nr. of symptoms) on YBOCS scale, Hamilton Anxiety Scale (HAMA). Hamilton Depression Scale (HAMD) neither OCD persons or controls. No relation during the process and SEC, in both relax (P=0,778) and setress (P=0,760).Conclusion: There was a Phisiologycal Alteration of the autonomic function comparing with OCD patients, it seems they concentrated in specific tasks, specially the ones connecting with impetuous inhibition and strategic changes, analyzed by WCST. At the same time the process time does not have any influence on SEC and neuropsychological tests it is possible (OCD), will have a potential balance alterations on somatic markers due to frontal alterations. / Estudos recentes de neuroimagem funcional, imagem cerebral e neurocirurgia vêm revelando a possibilidade do Córtex Orbital Frontal (COF) estar relacionado a fisiopatologia do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Porém, o estudo destas relações ainda está num estágio inicial. Da mesma forma esta disfunção frontal levaria estes indivíduos a terem urna performance mais pobre em testes neuropsicológicos que avaliam funções frontais. Devido a isto, haveria alterações autonômicas que influenciariam, segundo a teoria dos marcadores somáticos, em dificuldades na tomada de decisões e memória de trabalho. Objetivo: o presente estudo elegeu os seguintes objetivos: 1) avaliar as respostas autonômicas, através da Condutância Elétrica da Pele (CEP), sob relaxamento e sob estresse, em indivíduos com TOC e controles. 2) Verificar a performance destes indivíduos nos testes neuropsicológicos, assim como, as possíveis relações entre estas performances com as respostas da CEP sob relaxamento e sob estresse. 3) lnvestigar a existência de relação entre a intensidade de resposta autonômica com os resultados dos testes neuropsicológicos que avaliam funções executivas. 4) Investigar a existência de relação entre a severidade do TOC e resposta autonômica sob relaxamento e estresse. 5) Averiguar a existência de relação entre severidade do TOC e resultados em avaliação neuropsicológica que avaliam funções executivas. Pacientes e métodos: foram estudados 58 indivíduos. 28 com TOC, segundo critérios do DSM-IV e 30 controles. Todos os sujeitos foram submetidos a urna entrevista de anamnese, entrevista diagnostica, a escalas de severidade de TOC, Depressão e de Ansiedade, bem como avaliação neuropsicológica de funções frontais (FAZ, Stroop, WCST, Trail e Atenção Concentrada) e de CEP sob relaxamento e estresse. Testes estatísticos compararam o grupo com TOC e o Controle quanto a CEP, a performance dos testes neuropsicológicos e as escalas psiquiátricas. Também foram feitas correlações entre a CEP com os testes neuropsicológicos, com as escalas psiquiátricas, com o uso ou não de medicação, o período da doença e com as variáveis sócio-demográficas do grupo TOC. Também foram avaliadas as correlações entre os resultados dos testes neuropsicológicos com a severidade do TOC, uso de medicação e período da doença. Resultados: Houve um aumento significativo da media da condutância sob stress em comparação com o relaxamento, tanto no grupo TOC (p=0,038), quanto nos Controles (p=0,00l). Por outro lado, não houve diferença significativa entre as condutâncias em repouso (p=0,95O) e nem sob estresse (p=0,744) entre os dois grupos. Com relação aos testes neuropsicológicos somente no Wisconsin (WCST) a performance dos sujeitos com TOC mostrou-se significativamente mais pobre do que a do grupo Controle (p=0,002). Nem no grupo TOC e nem no grupo Controle houve uma correlação significativa entre os parâmetros de condutância e o desempenho nos testes. Não foram observadas correlações significativas entre a CEP e os escores (número de sintomas) na escala YBOCS, Escala Hamilton para Ansiedade (HAMA), Escala Hamilton para Depressão (HAMD), nem nos indivíduos com TOC e, naturalmente, nem nos controles. Não houve correlação significativa entre a duração da doença e a CEP, tanto em relaxamento (p=0,778) quanto em estresse (p=0,760). Da mesma forma, não foi observada, correlação com o desempenho nos testes. Conclusão: Existe uma modificação fisiológica da função autonômica mensurada pela (CEP), tanto nos indivíduos com TOC quanto nos controles, quando submetidos a uma situação de estresse.O prejuízo das funções executivas nos sujeitos com TOC parecem se concentrar em tarefas mais Especificas, especialmente ligadas a inibição de impulsos e mudança de estratégias, conforme examinadas pelo WCST. Da mesma forma, o per lodo de duração e intensidade do sintoma da doença não influencia na CEP e nos testes neuropsicológicos. E possível que a marcada participação de sistemas relacionados a ansiedade no TOC contrabalance potenciais alterações nos marcadores somáticos decorrentes de alterações frontais.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/4471 |
Date | January 2007 |
Creators | Sucolotti, Geferson Otavio |
Contributors | Palmini, André Luis |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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