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Os processos comunicacionais das imagens de complexidade: uma leitura da espada em animações japonesas

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-20T08:46:57Z
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Previous issue date: 2017-12-15 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The sword is usually associated with heroic narratives and, according to the anthropology of Gilbert Durand's imaginary, is linked to the diurnal regime of the images. In the context of contemporary media productions, however, it is possible to verify the presence of narratives that have expanded meanings and the sword is transfigured as a sign of complexity. In this approach, the sword is not only a tool for cutting, splitting, excluding and distinction, but it incorporates in a harmonious way opposite ideas, linked to the nocturnal regimes, composed by the mystical and synthetic systems of the images. In the nocturnal regime of images, the sword transmutes itself and connects with the idea of a blacksmith, in the art of working with fire. Thus, the research seeks to relate the importance of the craft processes that accompany the work of creating the sword and for this discussion dialogues with the idea of craftsmanship, according to Sennett's proposition. For him, the sword is a tool and the swordsman is a master craftsman in the art of handling that weapon. We understand the sword as an image of complexity from the knowledge of Japanese fencing present in works such as The Book of Five Rings and The Sword That Gives Life. The image of the sword has transcended the ages and occupies prominence in the contemporary media. The main objective of the research is to seek its presence as a complex image in the media narratives. For this, the empirical object of the research is composed by the series of Japanese animation Rurouni Kenshin, chosen for presenting the sword like something more than a instrument of combat. Imaginary is understood as the universe of symbolic configurations and socio-symbolic practices whose function is to establish the biopsychosocial balance of the human being, mainly to deal with the existential anguish linked to the fear of death. The methodological procedures adopt the perspective of the line of research in processes of creation and communication in the culture and are based on the researches of Lucia Leão, especially in the method of cartography of the imaginary. The research is inserted in the field of communication and understands the communicational processes as interactive, complex and systemic actions, experienced as a mediated experience / A espada é normalmente associada às narrativas heroicas e, segundo a antropologia do imaginário de Gilbert Durand, está vinculada ao regime diurno da imagem. No contexto das contemporâneas produções midiáticas, entretanto, é possível verificar a presença de narrativas que apresentam sentidos expandidos e a espada se transfigura em signo de complexidade. Nessa abordagem, a espada não é apenas um instrumento de corte, divisão, exclusão e distinção, mas incorpora de forma harmônica sentidos opostos, vinculados aos regimes noturno e crepuscular, compostos pelos sistemas místico e sintético das imagens. No regime noturno, a espada se transmuta e se conecta com a ideia de ferreiro, na arte do trabalho com o fogo. Assim, a pesquisa busca relacionar a importância dos processos artesanais que acompanham o trabalho de criação da espada e para essa discussão dialoga com a ideia artífice, segundo a proposição de Sennett. Para ele, a espada é uma ferramenta e o espadachim é um mestre artesão na arte de manejar essa arma. Entendemos a espada enquanto imagem de complexidade a partir do conhecimento da esgrima japonesa presente em obras como O Livro dos Cinco Anéis e A Espada que dá Vida. A imagem da espada transcendeu as eras e ocupa espaço de destaque nos meios de comunicação contemporâneos. O objetivo principal da pesquisa é buscar sua presença enquanto imagem complexa nas narrativas midiáticas. Para isso, o objeto empírico da pesquisa é composto pelas séries de animação japonesa Rurouni Kenshin, escolhida por apresentar a espada como algo mais do que um instrumento de combate. Entende-se imaginário como o universo das configurações simbólicas e das práticas sócio-simbólicas que têm por função estabelecer o equilíbrio biopsicossocial do ser humano, principalmente para lidar com a angústia existencial vinculada ao medo da morte. Os procedimentos metodológicos adotam a perspectiva da linha de pesquisa em processos de criação e comunicação na cultura e estão fundamentados nas pesquisas de Leão, em especial no método de cartografias do imaginário. A pesquisa está inserida no campo da comunicação e entende os processos comunicacionais enquanto ações interativas, complexas e sistêmicas, vivenciados como experiência mediada pelas linguagens

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20725
Date15 December 2017
CreatorsMontassier, Rafael Augusto
ContributorsLeão, Lucia Isaltina Clemente
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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