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Avaliação da técnica de pedalada de ciclistas em diferentes alturas do selim

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física / Made available in DSpace on 2013-03-04T17:55:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
307719.pdf: 8544602 bytes, checksum: 623dd0dbb783eb38bcc0f0c49ba31f39 (MD5) / Introdução: A biomecânica do ciclismo estuda os fatores ambientais e os fatores mecânicos internos e externos que podem afetar o desempenho dos ciclistas. A altura do selim é um dos fatores mecânicos externos que podem afetar a técnica da pedalada. Objetivo: Avaliar a influência das diferentes alturas do selim na ativação muscular dos músculos vasto lateral (VL), reto femoral (RF), bíceps femoral (BF) e gastrocnêmio lateral (GL), na força efetiva producente (Feprod) e na força efetiva contraproducente (Fecprod) de ciclistas e triatletas competitivos. Método: Participaram deste estudo 12 atletas, sendo cinco ciclistas e sete triatletas. Na primeira visita ao laboratório foram mensuradas as características antropométricas (massa corporal, estatura e dobras cutâneas) e realizado um teste progressivo máximo em cicloergômetro para verificar o consumo máximo de oxigênio, concentração de lactato e a potência produzida. Nas três visitas subsequentes foram realizados dois testes de carga constante (domínio pesado) e o teste de Wingate. No primeiro teste, a posição do selim estava na altura de referência (posição do selim utilizada pelos atletas em treinamentos e competições). A posição de referência do selim foi alterada verticalmente (para cima e para baixo) em 2,5% da altura da sínfise púbica até o solo nas outras duas etapas. A ativação muscular do VL, RF, BF e GL do membro inferior direito e as forças aplicadas no pedal (Feprod e Fecprod) de ambos os membros inferiores foram mensuradas durante todos os testes. A estatística consistiu do teste t de Student para amostras pareadas, coeficiente de correlação intraclasse e ANOVA para medidas repetidas, completada pelo testes post-hoc de Tukey (HSD) (GraphPad Prism® 4.0. e SPSS versão 15.0 for Windows). Os resultados de todas as análises foram considerados significativos quando p?0,05. Resultados: 1) Testes de carga constante: A correlação intraclasse mostrou valores de repetibilidade moderado a excelente (entre 0,50 e 1,0) para a maioria das variáveis investigadas. Em geral, não houve alterações significativas da Feprod e Fecprod, ângulos do pedivela onde ocorreram os picos das Feprod e Fecprod e ativação muscular do VL, RF, BF e GL entre as posições do selim. 2) Teste de Wingate: A potência pico absoluta e a potência pico relativa foram maiores nas posições do selim alta e baixa em relação a posição do selim de referência. Em geral, a Feprod e a Fecprod, os ângulos do pedivela onde ocorreram os picos das Feprod e Fecprod e a ativação muscular do VL, RF, BF e GL não apresentaram diferença entre as posições do selim. Houve um acréscimo da Feprod, seguida por um decréscimo da cadência e dos ângulos do pedivela onde ocorreram os picos da Feprod e Fecprod (apenas membro inferior dominante) durante o teste de Wingate. O membro inferior dominante dos atletas produziu mais Feprod do que o membro inferior não-dominante, independente da altura do selim investigada (referência, baixa e alta). Conclusão: Os dados sugerem que alterações de 2,5% na altura do selim em ciclistas e triatletas competitivos não resultam em grandes mudanças na técnica de pedalada. / Introduction: The biomechanics of cycling studies environmental, internal mechanical and external mechanical factors which can affect the performance of cyclists. The saddle height is one of the external mechanical factors that may affect pedaling technique. Objective: The aim of this study was to assess the influence of different saddle heights in muscle activation of the vastus lateralis (VL), rectus femoris (RF), biceps femoris (BF) and gastrocnemius lateralis (GL), positive effective force (PEF) and negative effective force (NEF) of amateur cyclists and triathletes. Method: 12 competitive athletes (5 cyclists and 7 triathletes) participated in this study. On the first visit to the laboratory was measured body mass, height, skinfold thickness and performed a progressive cycle ergometer test to determine maximal oxygen uptake, blood lactate concentration and power output. In three subsequent visits the cyclists and triathletes were performed two constant-load cycling tests (heavy domain) and 30-second Wingate test. In the first test, the saddle position was in reference height (saddle position used by athletes in training and competition). The reference saddle position has changed vertically (upward and downward) in 2.5% of the symphysis pubis to ground the other two steps. Muscle activation of VL, RF, BF, and GL of right lower limb and the forces applied on the pedal (EF and IF) of both lower limbs were measured during all tests. Paired Student's t test, intraclass correlation coefficient and ANOVA for repeated measures supplemented by the Tukey post hoc test were used in this study (GraphPad Prism® 4.0. and SPSS version 15.0 for Windows). The results of all tests were considered significant when p=0.05. Results: 1) Constant-load cycling tests: The intraclass correlation values showed moderate to excellent (0.50 to 1.0) for most of the variables investigated. In general, no significant changes in PEF, NEF, crank angles at peaks in PEF and NEF, and muscular activation of the VL, RF, BF and GL between saddle positions. 2) 30-second Wingate test: The absolute and relative peak power were higher in the high and low saddle positions compared to the reference saddle position. In general, PEF, NEF, crank angles at peaks of PEF and NEF, and muscular activation of the VL, RF, BF and GL showed no difference between saddle positions. There was an increment of PEF, followed by a decrease in cadence and crank angles at peaks of PEF and NEF (only dominant lower limb) during the 30-second Wingate test. The dominant lower limb of the athletes produced more PEF than the lower limb non-dominant, regardless of saddle height investigated (reference, low and high). Conclusion: Our results suggest that changes of 2.5% in saddle height for amateur cyclists and triathletes no result in large changes in the pedaling technique.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/99226
Date January 2012
CreatorsMoro, Vanderson Luis
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Moro, Antônio Renato Pereira
PublisherFlorianópolis
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format100 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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