[pt] Em termos de novas tecnologias de policiamento e prevenção da violência urbana, a China é uma referência global. São novas tecnologias digitais advindas da Quarta Revolução Industrial, como IA e Big Data, que resolveriam desde desigualdades sociais a déficits em infraestrutura urbana. A China, por meio de projetos de cidades inteligentes, planeja liderar a revolução digital para se tornar exemplo de sociedade avançada e inteligente. Pretende com isso não só implementar esse projeto domesticamente, mas também exportá-lo como modelo de desenvolvimento baseado em inovação e tecnologia. No entanto, há resistências a esse modelo, visto pelos EUA e boa parte de seus aliados como estratégia da China para ascender globalmente, mas de forma predatória e autoritária, ao estabelecer novos padrões de dependência externa via comércio, investimento e tecnologia. A China, como nova potência digital, também representaria uma ameaça ao tentar replicar sistemas de controle social e vigilância em massa por meio de seus sistemas de vigilância pública e reconhecimento facial. Uma vez que a China vem firmando parcerias estratégicas pelo mundo, é preciso que empresas e governos tenham uma posição clara diante de uma eventual reconfiguração global e estejam preparados para o desafio de se adaptar à revolução digital, levando em conta os impactos que o modelo chinês poderá causar, não só em termos de oportunidades, mas também de custo-benefício e riscos socioeconômicos, em virtude de especificidades locais, crises históricas e problemas estruturais. / [en] In terms of new technologies for policing and prevention of urban violence, China is a global benchmark. These are new digital technologies from the Fourth Industrial Revolution, such as AI e Big Data, which would solve from social inequalities to deficits in urban infrastructure. China, through smart cities projects, plans to lead the digital revolution to become an example of prosperous and intelligent society. It intends not only to implement this project domestically, but also to export it as a development model based on innovation and technology. However, there are resistance to this model, seen by the US and many of its allies as China s strategy to move globally, but in a predatory and authoritarian way, by establishing new patterns of external dependence through trade, investment and technology. China, as a new digital power, would also be a threat in attempting to replicate social control and mass surveillance systems through its public surveillance and facial recognition systems. Once China has been closing strategic partnerships around the world, firms and governments need to have a clear position in the face of a possible global reconfiguration and be prepared for the challenge of adapting itselves to the digital revolution, taking into account the impacts that the Chinese model can cause not only in terms of opportunities, but also cost-benefit and socioeconomic risks, due to local specificities, historical crises and structural problems.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:46806 |
Date | 12 February 2020 |
Creators | ANDERSON ROHE FONTAO BATISTA |
Contributors | MARIA ELENA RODRIGUEZ ORTIZ |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | TEXTO |
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