Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-09-23T16:10:57Z
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2013_JoiceVinhalCostaOrcine.pdf: 3662475 bytes, checksum: 957d8fa01a8694e1accece65acec7a26 (MD5) / Cogumelos da espécie Agaricus sylvaticus têm sido amplamente utilizados como suplemento
dietético, apesar de que ainda não foram completamente estudados, o que gera a necessidade de pesquisas acerca da segurança quanto ao seu uso. O objetivo deste estudo foi determinar a composição química, atividade antioxidante, citotoxicidade, genotoxicidade e antigenotoxicidade do cogumelo Agaricus sylvaticus. Foram avaliados umidade, proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais, vitamina C e vitaminas lipossolúveis. Foi determinada a atividade antioxidante dos extratos aquoso, etanólico e etéreo do cogumelo Agaricus sylvaticus, utilizando-se o teste do “2,2-difenilpicril-hidrazila”. A citotoxicidade do cogumelo em estudo foi avaliada por meio do teste de hemólise em eritrícitos humanos, e teste do azul de tetrazólio utilizando-se linhagens de células tumorais e não-tumorais. A genotoxicidade e antigenotoxicidade dos extratos aquosos do cogumelo Agaricus sylvaticus foram avaliadas através do teste SMART, em asa de Drosophila melanogaster, e pelo teste do micronúcleo, utilizando-se camundongos Mus musculus (Swiss Webster). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Animais, da Universidade Federal de Goiás. Observou-se que o cogumelo Agaricus sylvaticus apresenta rica composição química, além de interessante atividade antioxidante. Os resultados acerca de sua toxicidade mostram que o cogumelo Agaricus sylvaticus não apresenta-se tóxico em eritrócitos humanos, células não tumorais (NIH3-T3) e células tumorais (OSCC-3). Através dos resultados do teste SMART foi possível observar que o cogumelo Agaricus sylvaticus não apresenta efeito genotóxico, e apresenta fraco efeito protetor contra danos provocados pela mitomicina, nas concentrações avaliadas. Quando avaliados os efeitos genotóxicos e antigenotóxicos do cogumelo Agaricus sylvaticus por meio do teste do micronúcleo, foi possível observar que o cogumelo A. sylvaticus apresentou atividade genotóxica e antigenotóxica em todas as concentrações testadas, nos tempos de 24 e 48 horas, indicando o efeito Janus do composto. Dessa forma, estudos clínicos randomizados são necessários para elucidar as consequências no uso terapêutico e/ou efeitos benéficos dos achados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Agaricus sylvaticus mushroom have been widely used as nutritional complement, inspide does not exist so many studies about them, what causes the necessity of more studies about its safe use. The purpose of the present study was to determine the chemical composition, antioxidants activity, citotoxicity, genotoxicity and antigenotoxic of the A. sylvaticus mushroom. It was evaluate the moisture, proteins, ash, lipids, total dietary fiber, carbohydrates, fat-soluble vitamins and vitamin C. It was also observed the antioxidant potential of the aqueous, alcoholic and ethereal A. sylvaticus mushroom extracts, by the 2,2-
difenilpicril-hidrazila assay. The citotoxicity of the aqueous extract of A. sylvaticus mushroom was estimate on human erythrocytes, and tetrazolium assay, in cultures of non-tumor cells and tumor cells. The genotoxic and antigenotoxic action of A. sylvaticus extract was evaluated by
the somatic mutation and recombination test (SMART) in Drosophila melanogaster and by the frequency of micronucleated polychromatic erythrocytes in Mus musculus (Swiss Webster). The study was approved by the Animal Ethics Committee of the Federal University of Goiás. Through this study it was able to observe the rich chemical composition of A.
sylvaticus and its great antioxidant potential. The toxicity results suggest that A. sylvaticus mushroom has no toxicity on human erythrocytes, non-tumor cells (NIH3-T3) and tumor cells (OSCC-3). By SMART test, we observed that A. sylvaticus mushroom was not genotoxic, and the co-treatments with mitomicin demonstrated that the mushroom extract have some anti-mutagenic activity in all concentrations evaluated. The results obtained from the evaluation of
mutagenicity and antimutagenicity of this mushroom, using the micronucleus assay, showed that A. sylvaticus mushrrom has both mutagenic and antimutagenic effect in all doses, at 24 and 48 hours, suggesting the Janus effect of the extract. Thus, clinic randomized studies comes important to prove the consequences of the terapeutic and/or the positive effects found.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/14216 |
Date | 07 June 2013 |
Creators | Orsine, Joice Vinhal Costa |
Contributors | Novaes, Maria Rita Carvalho Garbi |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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