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Comportamento governado por regras e responder relacional: uma análise experimental

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Previous issue date: 2018-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Since he was coined by Skinner (1963), the term "rule-governed behavior" has been the subject of debate on how it should be conveniently defined and studied experimentally. Throughout five experiments, the pertinence of the RFT (Relational Frame Theory) proposal was evaluated, which proposes that the critical operant for rule-following is the arbitrarily applicable relational responding. For this, a multiple-exemplar training was done in a matching-to-sample task with one of two contextual stimuli, whose purpose was to assign a contextual cue function to these two stimuli for the same and opposite relational response. Then, it was trained and tested derived rule-following, under the control of a rule composed of a novel stimulus, a contextual cue of same or opposite, and a conditional stimulus whose function was directly established. Finally, there was a phase in which the participants had to respond to these rules depending on the presence of one of the two stimuli, and in the presence of one, the rule was reinforced and in the presence of the other, any other response was reinforced. The objective of this last phase was to establish antecedent control of the follow-up derived from rules. In Experiment 1, it was shown that it is possible to train, and test derived rule-following with cues of same and opposite and that seven of eight participants were able to establish antecedent control of this operant. In Experiments 2 and 3, it was found that the training that established the contextual cues that facilitated derived rule-following and antecedent control was achieved through the relational training with the words "is equal to" and "is the opposite of" (relational training used in Experiment 3), in relation to the use of words without relational training and in relation to the use of meaningless syllables in the training (relational training used in Experiment 2). In Experiment 4, we tested the assumption that performance in the first three experiments had pre-experimentally established relationships of bigger-than/smaller-than comparison between members of two relational relay networks (composed of keyboard numbers). For this, in the training phase and rule-following test, the pressure responses of one of the eight keys were replaced by responses of selecting one of eight randomly arranged senseless images. Two phases were added in this experiment: non-arbitrary relational training of comparison (with the same structure as the training of equality and opposition), aimed at establishing the tips of bigger-than/smaller-than; and the arbitrary relational training, which aimed to establish two relational networks of comparison with four stimuli each. The results showed that the hypothesis was correct, since the performances of the participants in the experiment were functionally equivalent to those observed in the first experiments. To control the effects of pre-experimentally learned relations, Experiment 5 was designed to assess whether arbitrary relational training of same and opposite was critical to the performance observed in the four previous experiments. The results showed that it didn’t. It is concluded that the relational responding could be a relevant operant for learning what has traditionally been called rule-governed behavior / Desde que foi cunhado por Skinner (1963), o termo “comportamento governado por regras” tem sido alvo de debates sobre como ele deveria ser convenientemente definido e estudado experimentalmente. Ao longo de cinco experimentos, foi avaliada a pertinência da proposta da RFT (Relational Frame Theory), que propõe que o operante crítico para a aprendizagem do seguimento de regras é o responder relacional arbitrariamente aplicável. Para tanto, foi feito um treino de múltiplos exemplares em uma tarefa de matching-to-sample com um de dois estímulos contextuais, cujo objetivo era atribuir função de dica contextual a esses dois estímulos para as respostas de responder relacional por igualdade ou oposição. Em seguida, foi treinado e testado o seguimento derivado de regras diante de estímulos novos, sob controle de uma regra composta por um estímulo novo, uma dica contextual de igualdade ou oposição e um estímulo condicional cuja função foi diretamente estabelecida. Por fim, havia uma fase na qual os participantes tinham que responder a essas regras a depender da presença de um dos dois estímulos, sendo que na presença de um deles, o seguimento da regra era reforçado e na presença do outro, qualquer outra resposta era reforçada. O objetivo desta última fase era estabelecer controle antecedente do seguimento derivado de regras. No Experimento 1, mostrou-se que é possível treinar e testar seguimento derivado de regras com dicas de igualdade e oposição e que sete de oito participantes conseguiram estabelecer controle antecedente desse operante. Nos Experimentos 2 e 3, verificou-se que o treino que estabeleceu as dicas contextuais que mais facilitaram o seguimento derivado de regras e seu controle antecedente foi o treino relacional com as palavras “é igual a” e “é o oposto de” (treino relacional empregado no Experimento 3), em relação ao emprego das palavras sem o treino relacional e em relação ao uso de sílabas sem sentido no treino (treino relacional empregado no Experimento 2). No Experimento 4, testou-se a suposição de que o desempenho nos três primeiros experimentos contava com relações pré-experimentalmente estabelecidas de comparação maior/menor entre os membros de duas redes relacionais de estímulos (compostas por números do teclado). Para isso, na fase de treino e teste de seguimento de regras, as respostas de pressão de uma das oito teclas foram substituídas por respostas de selecionar uma de oito imagens sem sentido dispostas aleatoriamente. Foram acrescidas duas fases neste experimento: treino relacional não arbitrário de comparação (com a mesma estrutura que o treino de igualdade e oposição), que visava estabelecer as dicas de maior/menor; e o treino relacional arbitrário, que visava estabelecer duas redes relacionais de comparação com quatro estímulos cada uma. Os resultados mostraram que a suposição estava correta, uma vez que os desempenhos dos participantes no experimento foram funcionalmente equivalentes aos observados nos primeiros experimentos. Ainda com o objetivo de controlar os efeitos de relações pré-experimentalmente aprendidas, foi feito o Experimento 5 para avaliar se o treino relacional arbitrário de igualdade e oposição foi crítico para o desempenho observado nos quatro experimentos anteriores. Os resultados mostraram que não. Conclui-se que o responder relacional pode ser um operante relevante para a aprendizagem do que se tem chamado, tradicionalmente, de comportamento governado por regras

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21146
Date28 February 2018
CreatorsGomes, Cainã Teixeira
ContributorsPereira, Maria Eliza Mazzilli
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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