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Análise de contingências de orientações e auto-orientações em intervenções clínicas comportamentais / Contingency analysis of orientation and self-orientation in behavioral clinical interventionsDonadone, Juliana Cristina 18 December 2009 (has links)
Há debates sobre quais são os mecanismos responsáveis por mudanças ocorridas em psicoterapias. Pergunta-se se são as técnicas específicas ou as variáveis da relação terapêutica que propiciam os efeitos da terapia. Também tem sido questionado se mudanças comportamentais produzidas pela terapia são modeladas por contingências da relação terapêutica ou são governadas por novas regras produzidas na terapia. Nas pesquisas sobre emissão de regras (orientação) e autorregras (auto-orientação) anteriores a esta pesquisa não foram encontradas variáveis responsáveis por sua emissão. A determinação da utilização da estratégia de orientação ora parecia ser o cliente, ora o terapeuta, ora nenhum deles, ora o tema abordado, e possivelmente uma complexa combinação destas e de outras variáveis. O estudo detalhado das orientações e auto-orientações de 81 sessões de terapia analítico-comportamental foi realizado nesta pesquisa com o objetivo de verificar quais as variáveis responsáveis pela emissão de orientação e auto-orientação em intervenções clínicas comportamentais. Os resultados indicaram que a maioria dos terapeutas emitiu de 40 a 60 orientações nas nove sessões analisadas. Os clientes dos terapeutas independente da experiência apresentaram poucas auto-orientações. O número de orientações diminuiu para menos da metade quando se contaram apenas orientações com conteúdos e funções diferentes, indicando que os terapeutas tendem a \'repetir\' funcionalmente a orientação. Para as auto-orientações houve diminuição de um quarto ao se contarem aquelas com conteúdo e função diferente. O conjunto de terapeutas emitiu mais orientações para ação específica e genérica; e de forma similar os clientes estes terapeutas emitiram mais auto- orientações para ação específica e auto-orientações para ação genérica. Episódios de orientação/auto-orientação foram identificados nas 81 sessões, ocupando em média um terço das sessões dos terapeutas experientes e um quarto das sessões dos terapeutas pouco experientes. E nesses episódios havia diversos tipos de intervenção do terapeuta além da orientação. Orientações são emitidas de modo geral no seguinte contexto: clientes relatam uma situação vivenciada e algumas intervenções do terapeuta ocorrem. Quando clientes mostram dificuldade em assumir responsabilidade, enfrentar e avaliar seus comportamentos há fornecimento de regras pelo terapeuta. Os clientes na maioria das vezes concordam com as orientações recebidas, em um quarto das ocasiões se opõem a ela e em um sexto recebem novas orientações. Dois terços das auto-orientações foram seguidos de aprovação do terapeuta, mas ocorreram também reprovações. As variáveis intervenientes \"temas\", \"motivação\" e \"escolaridade\" foram consideradas e correlacionadas: existe pouca relação entre tema abordado e presença de orientação/auto-orientação; clientes motivados receberam mais orientações que os desmotivados e resistentes; quanto maior a escolaridade do cliente maior o número de auto-orientações. 10% da amostra foram avaliados por um juiz, com índices de concordância juiz-pesquisador satisfatórios indicando validade externa. Futuras pesquisas devem ser realizadas para correlacionar o uso de regras e os resultados das intervenções clínicas comportamentais. / Mechanisms responsible for changes that occur in psychotherapy are subject to debate. The question is whether specific techniques or variables of the therapeutic relationship promote the effects of the therapy. Another question is whether behavioral changesproduced by therapy are shaped by contingencies of the therapeutic relationship or ifthey are governed by new rules produced in therapy. In researches about emission of rules (orientation) and self emitted rules (self-orientation) prior to this research, novariables responsible for their emission were found. The use of the orientation strategy seemed to be determined either by the client, or by the therapist, sometimes by neither, and at times by the theme, and possibly by a complex combination of these and other variables. A detailed study of orientations and self-orientations in 81 sessions of behavior analytic therapy was carried out in this research to ascertain which variables were responsible for the emission of orientation and self-orientation in behavioralclinical interventions. The findings indicated that each therapist issued an average of 40to 60 orientations during their nine sessions. The clients of both experienced and inexperienced therapists presented few self-orientations. The number of orientationsdecreased to less than half when only rules with different contents and functions were counted, indicating that therapists tend to functionally \'repeat\' the rule. The self-orientations decreased one quarter when those with different content and function were considered. The group of therapists issued more orientations for specific and generic action; similarly, the clients of these therapists issued more self-orientations for specific and generic action. Episodes of orientation/self-orientation were identified in the 81 sessions, occupying an average of one third of the sessions of experienced therapists, and one quarter of the sessions of inexperienced therapists. These episodes involved several types of intervention by the therapist besides orientation. Orientations were generally issued within the following context: clients report a situation they have experienced and the therapist makes some interventions. When clients show difficulty in assuming responsibility, facing and evaluating their behavior, the therapist providesrules. Clients usually agree with the rules they receive, but on one quarter of occasions they oppose them and, and in one sixth of occasions they receive new orientations. Two thirds of self-orientations were approved by the therapist, but there were alsodisapprovals. There was little correlation between the theme and the presence of orientation/self-orientation. Motivated clients received more orientation than unmotivated and resistant clients; the higher the client\'s level of education the greaterthe number of self-orientation. Ten percent of the sessions were evaluated by a judge, with satisfactory indices of judge-researcher agreement indicating external validity. Future researches should be conducted to correlate the use of rules and the results of behavioral clinical interventions.
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Mudanças na contingência e variabilidade comportamental: o efeito de regras táticas e estratégicas / Changes in contingency and behavior variability: the effect of tactical and strategic rulesOliveira, Paula Grandi de 22 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-30T11:45:05Z
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Previous issue date: 2016-09-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present research has investigated the effect of the supply of instructions or the lack of it with different formulations (1) in the obtention of a response sensitive to the schedule and (2) in the resistance to the response’s change when faced with alterations in the contingency. The participants were submitted to three experimental conditions. The study was accomplished with 15 participants and it used a reversal single subject design (ABCA). During the experimental sessions, the participants were exposed to concurrent reinforcement schedules VI VI that occurred simultaneously in two rectangles (red and blue) presented on the screen. Only one of the rectangles was active at a time and a change button allowed the alternation of the active rectangle. A click on the active rectangle gave access to mathematical operations that the participant should solve. During an evaluation session it was assured that the participants were able to solve the operations with precision. On the experimental sessions, a correct answer to the mathematical operation was followed by a point according to the reinforcement schedule VI in force on the selected rectangle. In the condition No Instruction (SI), no instruction that described how to distribute the response between alternatives was presented. In the Strategic Instruction (IE) condition, an instruction that described a strategy was provided to the participants so that they could determine the best way to distribute the response, allowing them to identify for themselves the pattern of answers that was more advantageous. In the Tactical Instruction condition, an instruction that specified an exact response pattern to be followed (IT1) or the exact pattern for the point delivery was provided to allow the participant to earn the biggest quantity of points. The participants’ behavior choice was analyzed, measured by the parameters a of the generalized matching law and the behavior variability, measured by the clicks on the change button. The experimental sessions were composed by two stages: (1) Learning Contingency (LC), in which it was possible to test the point delivery rate; (2) Test Contingency (TC), where the earned points were exchanged by a voucher. The schedules of reinforcement were subsequently reversed between the rectangles. The results indicated that the strategic instruction consistently produced a response according to the schedule in force and not resistant to change when the contingencies were altered. On the other hand, the tactical instruction didn’t produce a consistent response according to the schedule, so it wasn’t possible to investigate the presence of resistance to change when the schedules were reversed. The condition without instruction produced a response markedly indifferentiated between the two alternatives. An influence of the experimental history was verified in the performance of the different experimental conditions. Even though the participants that were first exposed to strategic instruction presented a high number of clicks on the change button, the results indicate that not only varying between alternatives but changing the response in other ways can be important in obtaining a response according to the schedule. It is discussed how the characteristics of the VI schedule, the methodology used and the formulation of the rule could have influenced the results obtained with tactical instructions / A presente pesquisa investigou o efeito do fornecimento ou não de instruções com diferentes formulações (1) na obtenção de um responder sensível ao esquema e (2) na resistência à mudança do responder frente a alterações na contingência. Os participantes foram submetidos a três condições experimentais. O estudo foi realizado com 15 participantes e utilizou um delineamento de reversão com sujeito único (ABCA). Nas sessões experimentais, os participantes eram expostos a esquemas de reforçamento concorrente VI VI que corriam simultaneamente em dois retângulos (vermelho e azul) apresentados na tela. Apenas um dos retângulo estava ativo por vez e um botão de mudança permitia alternar o retângulo ativo. Um clique no retângulo ativo dava acesso a operações matemáticas que o participante deveria resolver. Garantiu-se por meio de uma sessão de avaliação que os participantes soubessem resolver as operações com precisão. Nas sessões experimentais, uma resposta correta à operação matemática era consequenciada com um ponto de acordo com o esquema de reforçamento VI em vigor no retângulo selecionado. Na condição Sem Instrução (SI), nenhuma instrução que descresse como distribuir o responder entre as alternativas era apresentada. Na condição Instrução Estratégica (IE) era fornecida uma instrução que descrevia uma estratégia para que o participante determinasse a melhor forma de distribuir o seu responder, identificando ele próprio o padrão de respostas mais vantajoso. Na condição Instrução Tática era fornecida uma instrução que especificava um padrão de resposta exato a ser seguido (IT1) ou o padrão exato de entrega de pontos (IT2) para que o participante ganhasse a maior quantidade de pontos. Analisou-se o comportamento de escolha dos participantes, mensurado a partir do parâmetro a da lei generalizada da igualação, e a variabilidade do comportamento, mensurada a partir dos cliques no botão de mudança. As sessões experimentais eram compostas de duas etapas: (1) Contingencia de Aprendizagem (CA), na qual era possível testar as taxas de entrega de pontos; (2) Contingência de Teste (CT), em que os pontos ganhos eram trocados por um voucher. Os esquemas de reforçamento eram subsequentemente invertidos entre os retângulos. Os resultados indicaram que a instrução estratégica consistentemente produziu um responder de acordo com o esquema em vigor e não resistente à mudança quando as contingências eram alteradas. Já a instrução tática não produziu um responder consistentemente de acordo com o esquema, de forma que não foi possível investigar a presença de resistência à mudança quando os esquemas eram invertidos. A condição sem instrução produziu um responder marcadamente indiferenciado entre as duas alternativas. Verificou-se uma influência da história experimental no desempenho das diferentes condições experimentais. Apesar de os participantes primeiro expostos à instrução estratégica terem apresentado alto número de cliques no botão de mudança, os resultados indicam que, não apenas variar entre as alternativas, mas mudar o responder de outras formas, pode ser importante para obter um responder de acordo com o esquema. Discute-se como as características do esquema de intervalo variável, a metodologia utilizada e a formulação da regra podem ter influenciado nos resultados obtidos com as instruções táticas
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Os efeitos do feedback e instruções no desempenho e tarefas do indivíduo: um análogo experimental / The effects of the feedabck and instructions on the performance and task of the individualMesquita, Fernanda Leão 29 June 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-14T12:56:14Z
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Previous issue date: 2017-06-29 / Organizations need to control and manage human behavior, given the environmental
complexity to which they are inserted. In this context, feedabck and instructions are
techniques widely used by leaders in the organizational sphere, and that allows the
collaborator to revise his posture, that is, his behavior according to what he is taught. Thus,
this research aimed at comparing the effects of verbal instructions that determine the
execution of organizational tasks in relation to the feedabck, being operationalized as a verbal
stimulus with properties that also specify the behavior and the consequence. To reach this
goal, an experimental study was carried out involving 20 undergraduate subjects of several
undergraduate courses, of both sexes, ranging in age from 18 to 40 years. The research
involved two stages, being: the first one that the subjects learned to produce four techniques
of bracelets; And the second stage in which the independent variables were inserted. An
experimental design of the subject was used as its own ABAC control. At first, characterized
by (A ') baseline, where the subjects had no contact with the variables; (B ') occurred at the
introduction of the independent variables; (A ") baseline, where subjects were not exposed to
independent variables and, (C") where subjects will again have contact with one of the
independent variables. The conclusion of the experimental analogue occurred with the
analysis of the production behavior of the participants, approaching two procedures of
analysis: intra group and intra subject. The results indicated that the feedabck may be
performing an order function, since its specifier content points to the orders to be executed.
Another issue is that the continuous presentation seemed to influence a refinement of the
production, once the subject was sensitive to the properties of the content by its presentation
form. The results related to the instructions pointed to the effects of learning-set, in which as
the participant was exposed to a scheduled sequence of tasks, the need for exposure to these
tasks for learning diminishes. / As organizações necessitam controlar e gerenciar o comportamento humano, diante da
complexidade ambiental a qual estão inseridas. Neste contexto, o feedabck e as instruções
são técnicas amplamente utilizadas por líderes no âmbito organizacional, e que possibilita o
colaborador rever sua postura, ou seja, seu comportamento de acordo com aquilo que lhe é
ensinado. Assim sendo, esta pesquisa teve como objetivo comparar os efeitos de instruções
verbais determinantes de execução de tarefas organizacionais em relação ao feedabck, sendo
operacionalizados como um estímulo verbal com propriedades que também especificam o
comportamento e a consequência. Para o alcance desse objetivo foi realizada uma pesquisa
experimental envolvendo 20 sujeitos universitários, de diversos cursos de graduação, de
ambos os sexos, com idade variando entre 18 a 40 anos. A pesquisa envolveu duas etapas,
sendo: a primeira que os sujeitos aprenderam a produzir quatro técnicas de pulseiras; e a
segunda etapa em que foram inseridas as variáveis independentes. Foi utilizado um
delineamento experimental de sujeito como seu próprio controle do tipo ABAC. Num primeiro
momento, caracterizado por (A’) linha de base, onde os sujeitos não tiveram contato com as
variáveis; posteriormente (B’) ocorreu à introdução das variáveis independentes; (A”) Linha
de base, onde os sujeitos não foram expostos as variáveis independentes e, (C”) onde os
sujeitos terão contato novamente com uma das variáveis independentes. A finalização do
análogo experimental ocorreu com a análise do comportamento de produção dos
participantes, abordando dois procedimentos de análise: intra grupo e intra sujeito. Os
resultados apontaram que, o feedabck pode estar exercendo uma função de ordem, posto que
seu conteúdo especificador aponta as ordens a serem executadas. Outra questão, é que a
apresentação continuada pareceu influenciar num refinamento da produção, uma vez que o
sujeito ficou sensível às propriedades do conteúdo pela sua forma de apresentação. Os
resultados, relativos às instruções assinalaram os efeitos do learning-set (aprender a
aprender), em que na medida que o participante foi exposto a uma sequência programada de
tarefas, a necessidade de exposição a essas tarefas para o aprendizado diminui.
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A regra como um elemento essencial nas práticas gestoras / The rule as an essential element in management practicesTsukahara, Mariana Pirkel 16 November 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-06T14:20:31Z
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Previous issue date: 2016-11-16 / The rules have an important role in functional analysis of organizations and are essential elements in maintaining desirable management practices and necessary for the survival and maintenance of the group as a whole. This study specifically aims to understand how external rules (external environmental stimuli) will influence the development of key internal rules for the operation of a federal organization of public education regarding the management practices of human resources. Aiming that , the usual routine documents were identified and categorized, concerning management practices in the human resources sector: a) External documents: Laws, Rules, Resolutions, Decrees issued by the government; b) Internal documents: documents produced by the body itself, such as statute, regulation, resolution Ordinance, Normative Instructions, Minutes of Supreme Councils. internal documents were obtained in a range of approximately 15 years, involving 5 organizational units. After categorization and analysis of contingencies extracted from the documents, it was found in the study that , there was an evolution of the rule of categories over time, especially in the extracted internal documents and that there is an association between the acts and internal documents before and after 2008, indicating that a substantial part of the internal rules are precurrents behavior of the Minutes. It was obtained, even a medium to high association, indicating that external rules explain much of the rise of internal rules. It is inferred, therefore, that the organizational phenomena, despite, management practices, absorb a conceptual analysis involving rule-governed behavior, being able to deduce that the rules develop an essential role in organizations, having the ability to influence behavior . / As regras têm um papel preponderante na análise funcional das organizaçãoes e são elementos essenciais na manutenção de práticas gestoras desejáveis e necessárias para a sobrevivência e manutenção do grupo como um todo. Esse estudo, especificamente, propõe-se a entender como regras externas (estímulos ambientais externos) irão influenciar o desenvolvimento de regras internas essenciais para o funcionamento de uma organização federal de ensino público, no que tange as práticas gestoras de recursos humanos.Para isso, foram identificados e categorizados os
documentos da rotina usual relativo às práticas gestoras no setor de recursos humanos em: a) Documentos externos: Leis, Normas, Resoluções, Decretos, emitida pelo governo; b) Documentos internos: documentos elaborados pelo próprio órgão, tais como Estatuto, Regulamento, Resolução, Portaria, Instruções Normativas, Ata dos Conselhos Superiores. Foram obtidos documentos internos num intervalo de aproximadamente 15 anos, envolvendo 5 unidades organizacionais. Após categorização e análise das contingências extraídas dos documentos, verificou-se, no estudo, que houve uma evolução das categorias de regra ao longo do tempo, sobretudo nas extraídas de documentos internos e que há uma associação entre as atas e os documentos internos, antes e após o ano de 2008, indicando que parte considerável das regras internas são comportamentos precorrentes das atas. Obteve-se, ainda, uma associação média a alta, indicando que as regras externas explicam boa parte do surgimento das regras internas. Infere-se, assim, que os fenômenos organizacionais, em que pese, as práticas gestoras, absorvem uma análise conceitual envolvendo o comportamento governado por regras, podendo-se deduzir que as regras desenvolvem um papel essencial nas organizações, tendo a capacidade de influenciar comportamentos.
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Análise de contingências de orientações e auto-orientações em intervenções clínicas comportamentais / Contingency analysis of orientation and self-orientation in behavioral clinical interventionsJuliana Cristina Donadone 18 December 2009 (has links)
Há debates sobre quais são os mecanismos responsáveis por mudanças ocorridas em psicoterapias. Pergunta-se se são as técnicas específicas ou as variáveis da relação terapêutica que propiciam os efeitos da terapia. Também tem sido questionado se mudanças comportamentais produzidas pela terapia são modeladas por contingências da relação terapêutica ou são governadas por novas regras produzidas na terapia. Nas pesquisas sobre emissão de regras (orientação) e autorregras (auto-orientação) anteriores a esta pesquisa não foram encontradas variáveis responsáveis por sua emissão. A determinação da utilização da estratégia de orientação ora parecia ser o cliente, ora o terapeuta, ora nenhum deles, ora o tema abordado, e possivelmente uma complexa combinação destas e de outras variáveis. O estudo detalhado das orientações e auto-orientações de 81 sessões de terapia analítico-comportamental foi realizado nesta pesquisa com o objetivo de verificar quais as variáveis responsáveis pela emissão de orientação e auto-orientação em intervenções clínicas comportamentais. Os resultados indicaram que a maioria dos terapeutas emitiu de 40 a 60 orientações nas nove sessões analisadas. Os clientes dos terapeutas independente da experiência apresentaram poucas auto-orientações. O número de orientações diminuiu para menos da metade quando se contaram apenas orientações com conteúdos e funções diferentes, indicando que os terapeutas tendem a \'repetir\' funcionalmente a orientação. Para as auto-orientações houve diminuição de um quarto ao se contarem aquelas com conteúdo e função diferente. O conjunto de terapeutas emitiu mais orientações para ação específica e genérica; e de forma similar os clientes estes terapeutas emitiram mais auto- orientações para ação específica e auto-orientações para ação genérica. Episódios de orientação/auto-orientação foram identificados nas 81 sessões, ocupando em média um terço das sessões dos terapeutas experientes e um quarto das sessões dos terapeutas pouco experientes. E nesses episódios havia diversos tipos de intervenção do terapeuta além da orientação. Orientações são emitidas de modo geral no seguinte contexto: clientes relatam uma situação vivenciada e algumas intervenções do terapeuta ocorrem. Quando clientes mostram dificuldade em assumir responsabilidade, enfrentar e avaliar seus comportamentos há fornecimento de regras pelo terapeuta. Os clientes na maioria das vezes concordam com as orientações recebidas, em um quarto das ocasiões se opõem a ela e em um sexto recebem novas orientações. Dois terços das auto-orientações foram seguidos de aprovação do terapeuta, mas ocorreram também reprovações. As variáveis intervenientes \"temas\", \"motivação\" e \"escolaridade\" foram consideradas e correlacionadas: existe pouca relação entre tema abordado e presença de orientação/auto-orientação; clientes motivados receberam mais orientações que os desmotivados e resistentes; quanto maior a escolaridade do cliente maior o número de auto-orientações. 10% da amostra foram avaliados por um juiz, com índices de concordância juiz-pesquisador satisfatórios indicando validade externa. Futuras pesquisas devem ser realizadas para correlacionar o uso de regras e os resultados das intervenções clínicas comportamentais. / Mechanisms responsible for changes that occur in psychotherapy are subject to debate. The question is whether specific techniques or variables of the therapeutic relationship promote the effects of the therapy. Another question is whether behavioral changesproduced by therapy are shaped by contingencies of the therapeutic relationship or ifthey are governed by new rules produced in therapy. In researches about emission of rules (orientation) and self emitted rules (self-orientation) prior to this research, novariables responsible for their emission were found. The use of the orientation strategy seemed to be determined either by the client, or by the therapist, sometimes by neither, and at times by the theme, and possibly by a complex combination of these and other variables. A detailed study of orientations and self-orientations in 81 sessions of behavior analytic therapy was carried out in this research to ascertain which variables were responsible for the emission of orientation and self-orientation in behavioralclinical interventions. The findings indicated that each therapist issued an average of 40to 60 orientations during their nine sessions. The clients of both experienced and inexperienced therapists presented few self-orientations. The number of orientationsdecreased to less than half when only rules with different contents and functions were counted, indicating that therapists tend to functionally \'repeat\' the rule. The self-orientations decreased one quarter when those with different content and function were considered. The group of therapists issued more orientations for specific and generic action; similarly, the clients of these therapists issued more self-orientations for specific and generic action. Episodes of orientation/self-orientation were identified in the 81 sessions, occupying an average of one third of the sessions of experienced therapists, and one quarter of the sessions of inexperienced therapists. These episodes involved several types of intervention by the therapist besides orientation. Orientations were generally issued within the following context: clients report a situation they have experienced and the therapist makes some interventions. When clients show difficulty in assuming responsibility, facing and evaluating their behavior, the therapist providesrules. Clients usually agree with the rules they receive, but on one quarter of occasions they oppose them and, and in one sixth of occasions they receive new orientations. Two thirds of self-orientations were approved by the therapist, but there were alsodisapprovals. There was little correlation between the theme and the presence of orientation/self-orientation. Motivated clients received more orientation than unmotivated and resistant clients; the higher the client\'s level of education the greaterthe number of self-orientation. Ten percent of the sessions were evaluated by a judge, with satisfactory indices of judge-researcher agreement indicating external validity. Future researches should be conducted to correlate the use of rules and the results of behavioral clinical interventions.
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Efeitos da Acurácia e da História de Conseqüenciação do Seguimento de Regras e do Desempenho na Contingência ColateralHenriques, Marcelo Borges 17 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-17 / There is a controversy about the possibility to manipulate both contingencies in rulefollowing
episodes: contingency for following the rule, and collateral contingency,
as described by Cerutti (1989). The present study aimed to present ways to
separately contingency those different aspects found in rule-following episodes.
Experiment 1 had six participants, separated in two groups. Two collateral
contingencies were in effect: either DRL 2 sec, or DRH (2) 2 sec., associated with a
unique stimulus. Otherwise, rules presented varied in accuracy (100% or 50%, and
0% in test phases). Points with differing magnitudes were assigned to rule-following,
and to performance in collateral contingency, separately (5/5; 1/9; 7/3; 3/7, and 9/1).
Experiment 2 had eight participants, and the initial instruction specified the interval
related to rules or contingencies. The data revealed a delicate relationship in
establishing rule-following patterns, showing that both consequences and specific
histories are variables to which this behavior is a function. It can be concluded that
behavioral insensibility observed in a molar analysis may reflect certain patterns of
behavioral sensibility in a molecular analysis. / É controversa a possibilidade de se manipular concomitantemente as contingências
em operação nos episódios de seguimento de regras: contingência do seguimento e
contingência colateral, como descrito por Cerutti (1989). O presente estudo teve por
objetivo apresentar uma metodologia que possibilite contingenciar separadamente
estes diferentes aspectos encontrados em um episódio de seguimento de regras. O
Experimento I utilizou seis participantes divididos em dois grupos experimentais e
executaram uma tarefa em interação com um computador. A contingência colateral
operava sob um de dois esquemas: DRL2 segundos e DRH(2) 2 segundos, cada qual
associado a um único estímulo antecedente não-verbal, mas regras eram fornecidas
alternado-se sua acurácia entre os grupos (100% ou 50% e, em fase de teste, 0%).
Pontos com diferentes magnitudes eram fornecidos para o seguimento e para o
desempenho na contingência colateral separadamente (5/5; 1/9; 7/3; 3/7 e 9/1). O
Experimento II utilizou oito participantes e a apresentação da instrução inicial
especificou o padrão de respostas de cada esquema ou regra. Os dados revelaram
uma delicada interação no estabelecimento do seguimento de regras demonstrando
que a conseqüenciação disponível a ambas as contingências supracitadas e histórias
específicas são variáveis das quais o seguimento é função. Conclui-se que
insensibilidade observada em um nível molar pode representar uma sensibilidade
quando os dados são analisados em um nível mais molecular.
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Comportamento governado por regras e responder relacional: uma análise experimentalGomes, Cainã Teixeira 28 February 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-06-14T12:36:29Z
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Previous issue date: 2018-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Since he was coined by Skinner (1963), the term "rule-governed behavior" has been the subject of debate on how it should be conveniently defined and studied experimentally. Throughout five experiments, the pertinence of the RFT (Relational Frame Theory) proposal was evaluated, which proposes that the critical operant for rule-following is the arbitrarily applicable relational responding. For this, a multiple-exemplar training was done in a matching-to-sample task with one of two contextual stimuli, whose purpose was to assign a contextual cue function to these two stimuli for the same and opposite relational response. Then, it was trained and tested derived rule-following, under the control of a rule composed of a novel stimulus, a contextual cue of same or opposite, and a conditional stimulus whose function was directly established. Finally, there was a phase in which the participants had to respond to these rules depending on the presence of one of the two stimuli, and in the presence of one, the rule was reinforced and in the presence of the other, any other response was reinforced. The objective of this last phase was to establish antecedent control of the follow-up derived from rules. In Experiment 1, it was shown that it is possible to train, and test derived rule-following with cues of same and opposite and that seven of eight participants were able to establish antecedent control of this operant. In Experiments 2 and 3, it was found that the training that established the contextual cues that facilitated derived rule-following and antecedent control was achieved through the relational training with the words "is equal to" and "is the opposite of" (relational training used in Experiment 3), in relation to the use of words without relational training and in relation to the use of meaningless syllables in the training (relational training used in Experiment 2). In Experiment 4, we tested the assumption that performance in the first three experiments had pre-experimentally established relationships of bigger-than/smaller-than comparison between members of two relational relay networks (composed of keyboard numbers). For this, in the training phase and rule-following test, the pressure responses of one of the eight keys were replaced by responses of selecting one of eight randomly arranged senseless images. Two phases were added in this experiment: non-arbitrary relational training of comparison (with the same structure as the training of equality and opposition), aimed at establishing the tips of bigger-than/smaller-than; and the arbitrary relational training, which aimed to establish two relational networks of comparison with four stimuli each. The results showed that the hypothesis was correct, since the performances of the participants in the experiment were functionally equivalent to those observed in the first experiments. To control the effects of pre-experimentally learned relations, Experiment 5 was designed to assess whether arbitrary relational training of same and opposite was critical to the performance observed in the four previous experiments. The results showed that it didn’t. It is concluded that the relational responding could be a relevant operant for learning what has traditionally been called rule-governed behavior / Desde que foi cunhado por Skinner (1963), o termo “comportamento governado por regras” tem sido alvo de debates sobre como ele deveria ser convenientemente definido e estudado experimentalmente. Ao longo de cinco experimentos, foi avaliada a pertinência da proposta da RFT (Relational Frame Theory), que propõe que o operante crítico para a aprendizagem do seguimento de regras é o responder relacional arbitrariamente aplicável. Para tanto, foi feito um treino de múltiplos exemplares em uma tarefa de matching-to-sample com um de dois estímulos contextuais, cujo objetivo era atribuir função de dica contextual a esses dois estímulos para as respostas de responder relacional por igualdade ou oposição. Em seguida, foi treinado e testado o seguimento derivado de regras diante de estímulos novos, sob controle de uma regra composta por um estímulo novo, uma dica contextual de igualdade ou oposição e um estímulo condicional cuja função foi diretamente estabelecida. Por fim, havia uma fase na qual os participantes tinham que responder a essas regras a depender da presença de um dos dois estímulos, sendo que na presença de um deles, o seguimento da regra era reforçado e na presença do outro, qualquer outra resposta era reforçada. O objetivo desta última fase era estabelecer controle antecedente do seguimento derivado de regras. No Experimento 1, mostrou-se que é possível treinar e testar seguimento derivado de regras com dicas de igualdade e oposição e que sete de oito participantes conseguiram estabelecer controle antecedente desse operante. Nos Experimentos 2 e 3, verificou-se que o treino que estabeleceu as dicas contextuais que mais facilitaram o seguimento derivado de regras e seu controle antecedente foi o treino relacional com as palavras “é igual a” e “é o oposto de” (treino relacional empregado no Experimento 3), em relação ao emprego das palavras sem o treino relacional e em relação ao uso de sílabas sem sentido no treino (treino relacional empregado no Experimento 2). No Experimento 4, testou-se a suposição de que o desempenho nos três primeiros experimentos contava com relações pré-experimentalmente estabelecidas de comparação maior/menor entre os membros de duas redes relacionais de estímulos (compostas por números do teclado). Para isso, na fase de treino e teste de seguimento de regras, as respostas de pressão de uma das oito teclas foram substituídas por respostas de selecionar uma de oito imagens sem sentido dispostas aleatoriamente. Foram acrescidas duas fases neste experimento: treino relacional não arbitrário de comparação (com a mesma estrutura que o treino de igualdade e oposição), que visava estabelecer as dicas de maior/menor; e o treino relacional arbitrário, que visava estabelecer duas redes relacionais de comparação com quatro estímulos cada uma. Os resultados mostraram que a suposição estava correta, uma vez que os desempenhos dos participantes no experimento foram funcionalmente equivalentes aos observados nos primeiros experimentos. Ainda com o objetivo de controlar os efeitos de relações pré-experimentalmente aprendidas, foi feito o Experimento 5 para avaliar se o treino relacional arbitrário de igualdade e oposição foi crítico para o desempenho observado nos quatro experimentos anteriores. Os resultados mostraram que não. Conclui-se que o responder relacional pode ser um operante relevante para a aprendizagem do que se tem chamado, tradicionalmente, de comportamento governado por regras
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Um modelo experimental do transtorno obsessivo-compulsivo baseado nas relações funcionais entre respostas verbais e não verbais / An experimental model of obsessive-compulsive disorder based on the functional relations between verbal and nonverbal responsesAbreu, Paulo Roberto 18 September 2013 (has links)
Modelos experimentais do transtorno obsessivo compulsivo (TOC) com humanos mostram que uma forma de evocar comportamentos de checagem é apresentar instruções que especificam consequências aversivas para o comportamento inefetivo na execução de tarefas. Atualmente há na área somente um estudo experimental com delineamento de sujeito único. Os presentes dois experimentos com 16 participantes verbalmente habilidosos tiveram o objetivo de testar se instruções com especificação de consequência aversiva ou apetitiva poderiam ter o efeito de produzir respostas de checagem. Em um restaurante experimental, as instruções foram apresentadas durante uma tarefa de separação de sementes misturadas. No Experimento 1, cinco de oito participantes apresentaram maiores porcentagens de checagens sob especificação de consequência aversiva. No Experimento 2, sete de oito participantes apresentaram maiores porcentagens sob especificação de consequência apetitiva. Concluiu-se que determinadas instruções alteraram a função discriminativa e/ou motivadora dos estímulos envolvidos na tarefa experimental. Sugere-se que o presente delineamento pode permitir a formulação de análises funcionais do fenômeno comportamental normalmente envolvido em alguns casos de TOC / Experimental models of obsessive compulsive disorder (OCD) with humans show that a way to evoke checking behaviors is to provide instructions that specify aversive consequences for behavior ineffective in performing tasks. Currently there is only one experimental study with a single subject design in this area. The present study presents two experiments with 16 verbally skilled participants tested whether instructions specifying the appetitive or aversive consequence could have the effect of producing checking behaviors. In an experimental restaurant, the instructions were presented during a task of separation of mixed seeds. In Experiment 1, five of eight participants showed higher percentages of checks under specification of aversive consequence. In Experiment 2, seven of eight participants had higher percentages under specification of appetitive consequence. It was concluded that certain instructions alter the discriminative and motivate function of the stimuli involved in experimental task. It is suggested that this design may allow the formulation of functional analysis of behavioral phenomenon normally involved in some cases of OCD
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Variação induzida por quebra da relação de contingência: efeitos de regras e da suspensão do reforçamentoNoronha, Davi José Nogueira Wood 10 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-10 / The study of the selective function of reinforcement has been prevailing in studies about operant behavior and just recently in the behavioral variation, a condition without which the selective function of the reinforcement doesn't have as operating, it has started to be more studied experimental and conceptually. These studies are divided into studies about the operant variation and about the induced variation, either by reinforcing schemes or by processes of extinction.
Previously to this research line about the behavioral variation that has developed during the last 40 years the study of verbal controlled behavior commonly called Rule-governed behavior. The studies about the verbal controlled behavior have focused in the relations with the behavior modeled by the contingencies.
Thus, the present study aimed to unify the phenomena of variation induced by a break in relation of contingency with the phenomena of verbal controlled behavior. The objective of the present study was to verify if the supply of a rule to describe of complete way and another that described of incomplete way, to the appropriate place for the obtaining the reinforcer for the duration of a continuous reinforcement schedule could reduce the variation in location of answers observed immediately after the break of the contingency. In this research, the participants were four college students of both sexes. Among the four participants, two received a complete rule and two an incomplete rule. The variation in the dimension place was measured while simple frequency of answers in one of the two halves of a straight line in the screen of a computer. The obtained results suggest that the supply of a complete rule, which describes precisely the place for obtaining reinforcer in a condition of continuous reinforcement; it reduces the variation in location of the answers observed after the break of the contingency relation. Compared participants who received an incomplete or general rule, provided continuous reinforcement they showed greater variation in location of the answers after the break of the contingency relation. / O estudo da função seletiva do reforço tem predominado nos estudos sobre comportamento operante e apenas recentemente a variação comportamental, condição sem a qual a função seletiva do reforço não tem como operar, passou a ser mais estudada experimental e conceitualmente. Esses estudos se dividem basicamente em estudos sobre a variação operante e sobre a variação induzida, quer por esquemas de reforçamento ou processos de extinção.
Anteriormente a essa linha de investigação sobre a variação comportamental se desenvolveu durante os últimos 40 anos o estudo do comportamento verbalmente controlado comumente chamado de comportamento governado por regras. Os estudos sobre o comportamento verbalmente controlado tem se concentrado nas relações deste com o comportamento modelado pelas contingências.
Assim o presente estudo visou unir os fenômenos da variação induzida por uma quebra na relação de contingência com o fenômeno do comportamento verbalmente controlado. O objetivo do presente estudo foi verificar se o fornecimento de uma regra que descrevesse de modo completo e outra que descrevesse de modo incompleto o local adequado para a obtenção do reforçador durante a vigência de um esquema de reforçamento contínuo poderia diminuir a variação na localidade das respostas observada imediatamente após a quebra da relação de contingência. Participaram do estudo quatro estudantes universitários de ambos os sexos. Dos quatro participantes, dois receberam uma regra completa e dois uma regra incompleta. A variação na dimensão localidade foi medida enquanto freqüência simples de respostas em uma das duas metades de uma reta na tela de um computador. Os resultados obtidos sugerem que o fornecimento de uma regra completa, que descreva precisamente o local para obtenção do reforçador numa condição de reforçamento contínuo, diminui a variação na localidade das respostas observada após a quebra da relação de contingência. Comparativamente os participantes que receberam uma regra incompleta ou geral na condição de reforçamento contínuo apresentaram maior variação na localidade das respostas após a quebra da relação de contingência
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O controle instrucional segundo analistas do comportamento: convergências, divergências e estado atual do debateFidalgo, Adriana Piñeiro 01 April 2016 (has links)
Submitted by Jailda Nascimento (jmnascimento@pucsp.br) on 2016-09-13T19:24:41Z
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Previous issue date: 2016-04-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present work aimed to: (1) identify, characterize and systematize the different
theoretical proposals about what Skinner (1963/1969) called ruled governed behavior and
also identify its proponents; (2) identify in which points these proposals converge; and
(3) identify which authors communicate with other authors and what arguments the said
authors use and point out their convergences and divergences with each other; (4) evaluate
what problems raised by the authors have already been solved and those that still need
further investigation; (5) describe how these theoretical proposals developed through the
years. To do so, book chapters and papers in which the authors presented an original
theoretical proposal on the subject were selected – the selection incorporated both
domestic and international works. Different strategies to select these work were used, for
instance: (1) searching in important periodicals on the field; (2) searching important
authors of the field; (3) searching for the works cited in the works found through steps
(1) and (2). The documents that were selected were then read and organized
chronologically. Were identified the: (1) authors; (2) year of publication; (3) terms used
to designate the concept of rule; (4) the function attributed to the rule; (5) the topography
of the rule; and (6) the explanation of the instructional control (specification of the
behavior process involved). Five original proposals were found – Schlinger’s and cals;
Hayes’ and cals; (3) Catania’s and cals; (4) Mallot’s; and (5) Cerutti’s. The analysis of
the data found suggest that there is little dialogue between these authors. Currently, there
is not a consensus in regard to understanding how rules govern the behavior of the
listener. Beyond further experimental studies on the subject, the current research proposes
that it is absolutely fundamental a broader (and better) dialogue in the area. Such work is
fundamental because the current state of the debate shows that behavior analysis does not
have a consensual proposition to one of the most common forms of human behavior: the
ruled governed behavior / O presente trabalho teve como objetivos: (1) identificar, caracterizar e sistematizar as
diferentes propostas teóricas sobre aquilo que Skinner (1963/1969) nomeou de
comportamento governado por regras e identificar seus autores; (2) identificar em quais
pontos essas propostas convergem; e (3) identificar que autores dialogam com que outros
autores, quais os argumentos por eles utilizados e as convergências e divergências entre
eles; (4) avaliar quais problemas colocados pelos autores da área já foram resolvidos e
quais problemas ainda precisam ser solucionados; (5) descrever como essas propostas
teóricas se desenvolveram ao longo do tempo. Para isso, foram selecionados e analisados
artigos ou capítulos de livros, nacionais ou estrangeiros, em que os autores apresentaram
uma proposta teórico-conceitual original sobre controle instrucional ou uma reformulação
teórica a respeito do tema. Foram utilizadas diferentes estratégias de localização de
artigos e capítulos de livros sobre controle instrucional, como, por exemplo: (1) busca em
importantes periódicos da área; (2) busca pelos nomes de importantes autores sobre o
tema; (3) busca em referências bibliográficas de textos encontrados em (1) e (2); entre
outros. Os documentos selecionados foram organizados e lidos na ordem cronológica. A
partir da leitura, foram identificados: (1) autores do trabalho; (2) ano de publicação do
trabalho; (3) termos utilizados para designar o conceito de regra; (4) função atribuída à
regra; (5) topografia da regra e (6) explicação do controle instrucional (especificação dos
processos comportamentais envolvidos). Cinco propostas originais foram identificadas:
as de (1) Schlinger e colaboradores; (2) Hayes e colaboradores; (3) Catania e
colaboradores; (4) Malott; e (5) Cerutti. A análise dos dados sugere que há pouco diálogo
entre os autores da área. Atualmente não existe um consenso no que se refere à explicação
de como regras governam o comportamento do ouvinte. Além da realização de pesquisas
experimentais que busquem elucidar questões teóricas, o presente trabalho evidencia a
necessidade de maior diálogo entre os autores da área. Tal tarefa é de grande importância,
uma vez que, atualmente, é possível afirmar que a análise do comportamento não possui
uma proposta consensual para explicar um dos comportamentos humanos mais
frequentes: o comportamento governado por regras.
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