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Conhecimento em análise do comportamento: uma revisão dos artigos sobre controle de estímulos no Journal of Applied Behavior Analysis

Silva, Cristina Belotto da 19 March 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cristina Belotto da Silva.pdf: 954290 bytes, checksum: 34149f88792b33122e10f0bdbcf9eaf6 (MD5) Previous issue date: 2004-03-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na análise do comportamento o conhecimento é produto da inter-relação entre análise básica, aplicada e conceitual, de forma que o produto seja uma unidade e não somente a soma destas três formas de se pesquisar. Muitos autores têm se preocupado com a integração principalmente entre pesquisas básica e aplicada, que vinham mostrando cada vez menos comunicação entre si. O primeiro objetivo do presente estudo foi avaliar historicamente um determinado tema controle de estímulos em pesquisa aplicada em uma grande amostragem: os artigos do Journal of Applied Behavior Analysis (JABA, 1968-2002); em seguida, a partir de dados dos artigos e das referências bibliográficas dos artigos publicados entre 1990 e 2002, identificar a comunicação com pesquisa básica. A escolha por rever artigos do JABA se deve ao fato de que este periódico foi o primeiro da análise do comportamento voltado especialmente para publicação de estudos de aplicação e que representa regularidade na publicação garantindo uma boa amostra de como os trabalhos sobre controle de estímulos se desenvolveram ao longo dos anos na área. Foram selecionados 120 artigos do JABA publicados entre 1968 e 2002 que apresentavam os seguintes conceitos ou derivações destes no título, resumo ou palavras-chave: antecedent conditions, concept, controlling relations, delayed cue, discrimination, equivalence, errorless discrimination, exclusion, fading, generalization, generalized imitation, instruction, matching, stimulus classes, stimulus control, stimulus selection, stimulus shaping, stimulus specificity e warning stimulus. A partir deste artigos identificou-se que: a maior parte da produção na área se deu no final da década de setenta e durante a década de noventa, principalmente durante os períodos editoriais de Nancy Neef e David Wacker. Destacaram-se as produções da Universidade de Kansas na década de setenta, tendo Baer como autor que mais publicou na época. Na década de noventa novas instituições destacam-se nas publicações: Universidade da Flórida, com Iwata autor com maior número de publicações entre os 120 artigos, e duas parcerias de universidade e institutos para problemas de desenvolvimento na Nova Inglaterra, destacando-se Mackay, Stromer e Piazza. A grande maioria dos participantes em todas as épocas foi de indivíduos com problemas de desenvolvimento, com intensificação da quantidade na década de noventa, embora os editores na época tenham promovido políticas para diversificar áreas de estudo. O conceito em todos os tempos mais estudado foi generalização, seguido por controle de estímulos e fading, sendo este último estudado principalmente na década de noventa. Diferentemente da área básica, o conceito de discriminação na pesquisa aplicada não é muito estudado, e o de equivalência grandemente desenvolvido em pesquisas básicas nos anos noventa, menos ainda, o que indica uma lacuna que, se mais estudada, poderia trazer boas contribuições para aplicação. As referências mostraram que a maioria é referida uma única vez, e que entre os autores mais referidos estão: Sidman, Mackay e Iwata. Acrescido à grande presença de Sidman entre os trabalhos experimentais básicos, este dado permite considerar Sidman como o principal autor na área de controle de estímulos, enquanto os outros dois representam grande produção sobre o tema em pesquisa aplicada. Recenticidade marca a maioria das referências na pesquisa aplicada enquanto na pesquisa básica a literatura referida é menos recente. O número de referências a periódicos de pesquisa básica é pequeno, mas ainda assim indica pesquisadores de aplicação buscando mais suporte em pesquisa básica que a relação inversa. Embora a comunicação entre básicos e aplicados seja pequena, nota-se, por parte de autores de pesquisa aplicada, a tendência a promover artigos que apresentem mais subsídios da pesquisa básica, indicando melhores produtos para a análise do comportamento
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Explorando algumas relações entre custo de resposta, magnitude do reforço e comportamento cooperativo

Echagüe, Verônica Lopez 12 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE VERONICA LOPEZ.pdf: 1986765 bytes, checksum: bac678cfd19b546c083a217543b138c5 (MD5) Previous issue date: 2006-05-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of the present study was to verify the levels of preference for a cooperative task, compared with an individual task, when manipulated: a) the reinforcer magnitude on the cooperative task; and b) the ratio for gaining reinforcers on the cooperative task. The research was contucted using a procedure similar to that used in Schmitt and Marwell (1971a), and using a definition of cooperation proposed by Guerin (1994). 16 men and women, aging from 25 to 40 years old, were divided into 8 pairs. They went through three experimental conditions, to which they were exposed during three sessions of 20 minutes length. In Condition I, the participants could work only individually; in Condition II, they could work only cooperatively; in Condition III, the participants could choose between the two tasks. On the first session, in which the participants were exposed to all the tree conditions, the reinforcer magnitude was higher on the cooperative task, than on the individual task. In session 2, in which the participants were exposed only to conditions II and III, the reinforcer magnitude was even higher on the cooperative task, while it was the same as session 1, on the individual task. On the third session, in which the participants were exposed to conditions II and III again, the ratio for gaining reinforcers on the cooperative task was higher than session 2, while it was the same as session 2, in the individual task. Results indicated that, when the reinforcer magnitude was increased, there was a preference for cooperation: the participants spent more time working on the cooperative task, and made few choices, almost all for cooperation. The results also indicated that, when the ratio to gain reinforces was increased, there was a disruption on the preference for cooperation: the participants spent less time cooperating than in session 2 and made more choices than in session 2 / O presente estudo foi realizado com o objetivo de verificar os níveis de preferências por uma tarefa cooperativa em comparação a uma tarefa individual, se manipulados: a) a magnitude do reforço cooperativo e b) a razão de respostas exigidas para obter reforço cooperando. A pesquisa foi realizada a partir do procedimento utilizado por Schmitt e Marwell (1971a) e a partir da definição de cooperação proposta por Guerin (1994). 16 homens e mulheres, com idades entre 25 e 40 anos, foram divididos em 8 duplas. Os participantes passaram por três condições experimentais, a que foram expostos durante três sessões de aproximadamente 20 minutos. Na Condição I, os participantes puderam trabalhar apenas individualmente; na Condição II, puderam trabalhar apenas cooperativamente; na Condição III, os participantes puderam escolher entre os dois tipos de tarefa. Na primeira sessão, em que os participantes foram expostos às três condições, a magnitude do reforço era mais alta para cooperar do que para trabalhar individualmente. Na segunda sessão, em que os participantes foram expostos apenas às condições II e III, a magnitude do reforço para cooperar foi aumentada, enquanto a da tarefa individual foi mantida constante. Na terceira sessão, a razão de respostas exigida para obter reforços cooperando foi aumentada, enquanto que a individual foi mantida constante. Observou-se que, quando aumentada a magnitude do reforço para cooperar, houve uma tendência a preferir cooperação: os participantes permaneceram mais tempo trabalhando cooperativamente e realizaram poucas escolhas, sendo que as poucas realizadas eram por tarefa cooperativa. Observou-se, também, que, quando aumentada a razão de respostas exigidas para obter pontos cooperando, houve uma ruptura da tendência a cooperar: os participantes permaneceram menos tempo na tarefa cooperativa do que na sessão anterior e realizaram mais escolhas, seja por tarefa cooperativa, como por tarefa individual
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A produção de variabilidade comportamental e sua extensão para outras tarefas em crianças com desenvolvimento atípico / The production of behavior variability and its extension to other tasks with children with developmental disabilities

Godoi, Juliana Palma de 27 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Palma de Godoi.pdf: 4995394 bytes, checksum: 780487c4d021adc42c630ce043f4018b (MD5) Previous issue date: 2009-05-27 / The purpose of this study was to reinforce behavior variability at the responses of children with developmental disabilities, and test its extension to other tasks. After baseline, the variability was reinforced with fading of the variability exigency. Following, the extension of the acquired variability to other tasks was tested. The latest fading level and the extension tests were remaked. Two participants presented high variability at the baseline, it was reduced by the continuous reinforcement and recovered by the variability s direct reinforcement. The other participants had increase at the variability s rate. There was extension of the variability to the task topographically similar to the experimental task. The variability reinforcement can contribute to teaching children with developmental disabilities / Objetivou-se reforçar a variabilidade comportamental em respostas de crianças com desenvolvimento atípico e testar sua extensão para outras tarefas. Após a linha de base, reforçou-se o variar com fading da exigência de variabilidade. Em seguida, testou-se a extensão da variabilidade adquirida para outros jogos. O último nível do fading e os testes de extensão para outras tarefas foram feitos novamente. Dois participantes apresentaram variabilidade alta na linha de base, esta foi reduzida pelo reforçamento contínuo e recuperada pelo reforçamento direto do variar. Os demais participantes tiveram aumento nos índices de variabilidade. Houve extensão da variabilidade para a tarefa topograficamente semelhante à experimental. O reforçamento do variar pode contribuir para o ensino de crianças com dificuldades de aprendizagem
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O efeito da variabilidade operante sobre aumento de uma resposta de baixa probabilidade de ocorrência inicial em um procedimento de tentativa discreta

Brilhante, Tatiana Magalhães 17 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tatiana Magalhaes Brilhante.pdf: 1119831 bytes, checksum: 1d203708a5a612494257b4fba6052d90 (MD5) Previous issue date: 2010-05-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study is a systematic replication of Caldera (2009) aiming to analyze the effects of variability on the selection of a low probability response in human participants, and also to determine if different response costs to the response of key pressing on two keyboards could influence the variable responding. The changes on the original procedure were: distribution of the participants in several groups according to variability levels (high, medium or low) shown during baseline; use of discrete trials; use of continuous reinforcement for the target sequence; increase in the number of experimental sessions; and increase in response cost. The participants were eighteen undergraduate students, and the task demanded the production of figures on the computer screen by pressing two keys on separate keyboards. The behavioral unit analyzed was a sequence of four key presses that was reinforced by the presentation of parts of each required figure on the computer screen. The three programmed experimental conditions were: variability, yoked and control. On the variability condition, two reinforcement contingencies operated in a concurrent fashion: one for completing sequences that attended the variability criterion, and the other for completing the target sequence. The contingencies involved on the yoked condition were: completing a sequence without a demand for variability followed by reinforcement according to the reinforcement distribution on the variability condition, and continuous reinforcement for completing a target sequence. On the control condition only the target sequence was reinforced. The participants were distributed in groups based on: (1) the distance between the keyboards, (2) the conditions they were exposed to, (3) the order of the conditions they were exposed to. The results were analyzed using the following measures: U index values, number of each sequence type completed, distribution of sequences, number of sequence alternations, and number of reinforcers obtained for the completed sequences. Overall, results shown that: 1) the RDF contingency was effective to produce more variability compared to baseline; 2) the response cost interfered in the level of variability since the participants with nearby keyboards shown more variability than the ones with distant keyboards; 3) the majority of participants learned the target sequences; 4) when the target sequence was selected there was a marked reduction of the other sequences, so it produced a smaller variability level, almost always from the second session on. These results differed greatly from the data obtained by Caldeira (2009), specially about the interference of the response cost on the production of variability, and the learning of the target sequence by most of the participants in this study / O presente estudo é uma replicação sistemática do estudo de Caldeira (2009) com objetivo de investigar os efeitos da variabilidade sobre a seleção de uma resposta de baixa probabilidade em participantes humanos e, investigar se diferentes custos para a resposta de pressões a teclas em dois teclados poderiam influenciar no responder variável. As modificações propostas no procedimento em relação ao estudo da autora foram: distribuição dos participantes em diversos grupos conforme o grau de variabilidade alto, médio ou baixo, apresentado na linha de base; uso do procedimento de tentativas discretas; reforçamento contínuo da sequência alvo; aumento do número de sessões experimentais; e aumento do custo da resposta. Dezoito estudantes universitários foram participantes, sendo a tarefa proposta a formação de figuras em uma tela de computador pela pressão a duas teclas disponíveis em teclados diferentes. A unidade comportamental analisada foi uma sequência de quatro pressões às teclas, que era reforçada com partes da figura que deveria ser formada. Foram três as condições experimentais programadas: Var, Aco e Con. Na condição de variabilidade (Var) duas contingências de reforçamento operavam de forma concorrente, uma por completar sequências que atendessem ao critério de variabilidade, e outra, por completar a sequência alvo. Na condição de acoplamento (Aco), as contingências envolvidas eram completar uma sequência, sem exigência de variabilidade, sendo a apresentação do reforço dependente da distribuição de reforços na condição Var, e também completar uma sequência alvo. A condição controle envolvia apenas o reforço de uma sequência alvo. Os participantes foram distribuídos em grupos que se diferenciaram: (1) quanto à distância dos teclados, (2) quanto as condições que foram expostos e (3) quanto a ordem das condições que foram expostos. Os resultados foram analisados utilizando-se as seguintes medidas: valor do índice U, número de diferentes sequências, distribuição das sequências, número de alternação das sequências e reforços acumulados para as sequências completadas. De maneira geral, observou-se que 1) a contingência RDF foi eficaz em produzir maior variabilidade em relação à linha de base; 2) o custo de resposta interferiu no grau de variabilidade, uma vez que os participantes cujos teclados eram próximos apresentaram maior variabilidade que os participantes para quem os teclados eram distantes; 3) a maioria dos participantes aprendeu as sequências alvo; e 4) quando a sequência alvo era selecionada observou-se diminuição demais sequências, o que produziu menor grau de variabilidade quase sempre a partir da segunda sessão. Os dados, em sua maioria, diferiram dos obtidos por Caldeira (2009), principalmente no que se referiu a interferência do custo da resposta sobre a produção da variabilidade, e a aprendizagem da sequência alvo pela maioria dos participantes desse estudo
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Alterações ambientais dependentes e independentes da resposta: uma investigação dos efeitos de contigüidade versus contingência / Response dependent and response independent environmental changes: a study on the effects of contiguity versus contingency

Nogara, Thaís Ferro 13 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thais Nogara.pdf: 1558052 bytes, checksum: ccb32c051365bae930fde318c9580dd9 (MD5) Previous issue date: 2006-03-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The effects of presenting stimuli that are well established as reinforcers independently of responding have been studied under two different perspectives. On the first perspective, through a procedure called accidentally reinforcement, stimuli are presented non-contingently, resulting in the accidental selection of a response, an effect called superstition. On the other perspective, in a procedure called uncontrollability stimuli are presented independently of responding resulting in a difficulty in learning when another contingency is presented, a behavioral effect called learned helplessness (LH). It has been suggested that the interval from the non-contingent presentation of the stimulus and the response may have an important role in producing either one of two behavioral effects. The goal of this study was to investigate: (a) the effects of different duration of an aversive auditive stimuli on the possibility of establishing contiguity between responding and the ending of the stimulus; (b) the effects of the different stimulus-response intervals on the responding pattern; (c) the effects of different manipulations of stimuli presentation (response dependent, response independent, and delayed dependent) on the participants performances in a new escape contingency. Fifty participants were assigned to five groups: contingent (CON), yoked non-contingent (YNC), non-contingent (NC), contingent with delay (CD), and control. Four groups were exposed to two experimental phases: training and testing. In the training phase, each group experienced a different contingency: CON participants could escape from the aversive stimuli; YNC participants experienced the same aversive stimuli (order and duration) as CON participants, but could not escape; NC participants experienced 5s stimuli along the training phase and could not turn them off; CD participants could escape from the stimuli, but the emission of the response started a delay that was dependent upon the interval between the end of the stimulus and the preceding response emitted by a NC participant. The control participants were not exposed to a training phase. During test, all participants could escape from the aversive stimuli by emiting a new escape response. Results show that: a) 12 out of 40 participants showed some accidentally selected behavioral pattern during training. In the testing phase, all this 12 participants learned the new escape response. Other twenty-four participants had their performance in the testing phase classified as learned helplessness: 13 from NC and YNC groups, 4 from CON, 4 from control and 2 from CD; b) stimulus duration did not seem to determine the interval between the end of the stimuli and the preceding response; c) for some participants, temporal contiguity between the end of the stimulus and the preceding response was enough to select a behavioral pattern, but the contingent relation between these two events was a powerful variable in the selection and maintenance responding, even for those participants who were exposed to a contingent but not contiguous (delayed) stimuli-response relation / Os efeitos da apresentação independente das respostas de um sujeito de eventos ambientais bem estabelecidos como reforçadores têm sido investigados sob duas diferentes perspectivas. Para uma delas, a liberação não contingente desses eventos pode resultar na seleção acidental de respostas. O efeito em questão foi chamado de superstição e o procedimento, de reforçamento acidental. Sob uma outra perspectiva, a apresentação de estímulos independentemente do responder pode levar a uma dificuldade de aprendizagem quando uma nova contingência é apresentada. O efeito comportamental observado foi chamado de desamparo aprendido e o procedimento, de incontrolabilidade. Tem sido sugerido que o intervalo de tempo entre a apresentação não contingente do estímulo e as respostas dos sujeitos pode desempenhar um papel importante na produção desses efeitos. O objetivo do presente estudo foi investigar: (a) os efeitos de diferentes durações de um estímulo sonoro aversivo sobre o intervalo de tempo entre o seu término e a resposta precedente; (b) os efeitos desses diferentes intervalos sobre o responder dos participantes; e (c) os efeitos de diferentes arranjos experimentais (dependente, independente e dependente com atraso) sobre o desempenho dos participantes numa nova contingência de fuga. Para isso, 50 participantes foram distribuídos em seis grupos: contingente (CON), acoplado não contingente (ANC), não contingente (NC), contingente com atraso (CA) e controle. Quatro desses 5 grupos foram submetidos a duas fases experimentais: treino e teste. No treino, cada grupo passou por uma contingência diferente: ao grupo CON era dada a possibilidade de escapar do estímulo aversivo; o grupo ANC recebia os mesmos sons (mesma ordem e duração) que os participantes do grupo CON, mas não podiam escapar dos mesmos; o grupo NC experienciou sons com a duração de 5s durante toda a fase de treino e não podia desligá-los; o grupo CA podia fugir dos sons, mas a emissão da resposta de fuga iniciava um atraso que era determinado pelo intervalo entre o término do som e a resposta precedente, para o grupo NC. O grupo controle não passou pela fase de treino. No teste, todos os participantes podiam escapar dos sons por meio de uma nova resposta de fuga. Como resultado, observou-se que: a) 12 dos 40 participantes tiveram algum padrão de respostas acidentalmente selecionado no treino. No teste, esses 12 participantes aprenderam a resposta de fuga. O responder de outros 24 participantes, no teste, foi classificado como desamparo aprendido: 13 são dos grupos NC e ANC, 4, do grupo CON, 4, do grupo controle e 2, do grupo CA; b) a duração do som não foi a variável determinante do intervalo de tempo entre o término do som e a resposta precedente; c) embora, para alguns participantes, a contigüidade temporal entre o término do som e a resposta precedente tenha sido condição suficiente para selecionar um dado padrão de respostas, a relação de dependência entre esses eventos pareceu desempenhar um papel muito importante na seleção e manutenção do responder, mesmo para aqueles participantes expostos a uma relação estímulo-resposta contingente, mas não contígua (atrasada)
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Os efeitos de diferentes condições de privação sobre a variabilidade comportamental / Effects of different conditions of deprivation on behavioral variability

Souza, Mariana Ribeiro de 04 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Ribeiro de Souza com protecao.pdf: 1901241 bytes, checksum: 5c5d1dd65f27de6c5e820ba22aadd6b1 (MD5) Previous issue date: 2007-05-04 / This thesis is an inquiry into the relation between different conditions of deprivation of food and behavioral variability observed by means of three different procedures: a) differential reinforcement of duration of response of pressing a lever, under the schedule Lag 6 variability group; b) reinforcement of responses of pressing lever, whose respective durations are comprised within the duration band of 6.0 to 7.20 seconds stereotypy group; and c) activities available in an experimental box, without reinforcements. Two questions directed the conduct in this inquiry: (1) does the condition of deprivation change the distribution of responses within the classes of responses? (2) which is the direction of such change? The subjects of the experiment were eight mail rats deprived of food. Different conditions of deprivation were manipulated inter-subjects, by means of controlling the amount of food ingested: high deprivation, intermediary deprivation, low deprivation, and no deprivation. Two different experimental boxes were used: a box with lever and food dispenser, and a box with seven chambers for different activities, like drinking water, wood-chewing, running a wheel. Results showed that there was a difference in variability depending on the condition of deprivation applied. Results concerning effects of one same condition of deprivation on the distribution of responses among classes, in the group stereotypy, did not show any regularity in variation of responses between classes, as compared to variation of performance between subjects. In the case of two particular subjects, of the stereotypy group, the distribution of responses in the classes was greater than under conditions of low deprivation and ad lib. However, for one subject in the group, the distribution of responses was altered in the opposite direction: under high deprivation, the distribution of responses in the classes was lower when compared to the distributions of responses in classes under low conditions of deprivation and ad lib. For all subjects in the variability group, the distribution of responses in the classes increased together with change in the condition of low deprivation and in the ad lib condition. Under high deprivation, the distributions of responses in the classes showed a concentration in the classes of low durations. Results concerning effects of conditions of activity of subjects were discussed in terms of the number of turns in the wheel of activities, when each condition of deprivation was present. Results suggest that the number of turns in the wheel seems to change both in relation to the condition of deprivation prevalent and to the continued exposition to the opportunity of treading in the wheel / O presente estudo é uma tentativa de investigação da relação entre diferentes condições de privação de alimento e a variabilidade comportamental observada em três condições distintas: a) reforçamento diferencial da duração da resposta de pressão à barra, sob esquema Lag 6 grupo variabilidade; b) o reforçamento de respostas de pressão à barra cujas durações pertenceram ao intervalo de duração de 6,0 a 7,20s grupo estereotipia e c) disponibilidade de diferentes atividades em uma caixa experimental, sem reforçamento. Duas questões dirigiram a realização deste estudo: (1) a condição de privação altera a distribuição das respostas nas diferentes classes de respostas? (2) qual a direção dessa mudança? Os sujeitos do experimento foram oito ratos machos privados de alimento. Diferentes condições de privação foram manipuladas intra-sujeitos, através do controle da quantidade de ração disponível: condição de alta privação, de privação intermediária, de privação baixa e condição de ausência de privação. Foram utilizadas duas caixas experimentais: uma caixa com barra e comedouro e outra caixa com sete compartimentos, nos quais era possível o engajamento em diferentes atividades beber água, roer madeira, andar na roda. Os resultados mostraram que houve diferença na variabilidade a depender da condição de privação em vigor. Os resultados referentes aos efeitos de uma mesma condição de privação sobre a distribuição das respostas nas diferentes classes de respostas, na contingência estereotipia, não apresentaram uma regularidade, quando comparados os desempenhos entre os sujeitos. Para dois sujeitos, do grupo estereotipia, as respostas se distribuíram mais entre as classes, na condição privação alta do que sob as condições de privação baixa e ad lib. Entretanto, para um sujeito do grupo, a distribuição das respostas foi alterada na direção oposta: sob privação alta, a distribuição das respostas nas classes diminuiu se comparada às distribuições sob as condições privação baixa e ad lib. Para todos os sujeitos do grupo variabilidade, nas condições de privação baixa e condição ad lib, a distribuição das respostas nas classes aumenta. Sob privação alta, as respostas se concentraram mais nas classes compostas por durações baixas. Os resultados referentes aos efeitos das diferentes condições de privação sobre a atividade dos sujeitos foram discutidos em termos do número de voltas na roda de atividades, quando cada uma das condições de privação esteve em vigor. Os resultados sugerem que o número de voltas na roda parece ser alterado tanto em função da condição de privação em vigor, quanto da exposição continuada à oportunidade de andar na roda
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Procedimento para promover habilidades relacionadas ao brincar em crianças diagnosticadas com autismo / A procedure to promote playing related skills in children diagnosed with autism

Klukiewcz, Patrícia 25 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 patricia klukiewcz.pdf: 5979264 bytes, checksum: aceb1f3a1ac33cdc84aff88471f2aecf (MD5) Previous issue date: 2007-05-25 / Considering the difficult autistic children have to socially interact, the present study aimed at promoting skills related to reciprocal functional play between children with typical and atypical development and answered to the following questions: (1) Is the procedure (prompt providing and fading-out) effective on installing skills related to reciprocal functional play? (2) After training, does generalization occur to different peers, situations or toys? (3) What happens with disruptive behavior as the intervention takes place? Six children took part in the study: two diagnosed with autism (P1 and P2) and four considered as typical children (two in training and two in generalization). Behavior chains were built for participant-peer interaction for each selected toy. These chains were constituted by five skills: (1) follow instruction related to the toy catch the toy (2) imitate the name of the toy initiate playing (3) wait for partner turn (4) play and (5) maintain playing, composed by wait and play for the second and third time. Prompt was provided to participants so they could respond properly. The procedure involved prompt fading-out in four levels: total prompt, light prompt, gestual prompt and independent. A multiple base line design was proposed to control the effects of manipulated variables. After training, tests were realized in order to verify if trained responses would occur in the same setting and partner as in training, under three conditions: (1) when instructions were not provided (2) when toy was put far from children, with and without instruction (3) when the partner was far from the participant, with and without instruction. Generalization was tested for a new setting, new toy and new partner. As results, both participants engaged in playing, demonstrating fading-out procedure effectiveness. Generalization occurred for both participants for a new setting, a new partner and a new toy. To both, it didn t occur in skill number 4 for a second toy. At tests, the lower number of correct responding for both participants occurred in any condition without instruction. At last, disruptive behavior declined as participants engaged in playing / Tendo em vista a dificuldade de autistas interagirem socialmente, o presente estudo pretendeu promover habilidades relacionadas ao brincar funcional recíproco entre crianças com desenvolvimento atípico e típico e responder às seguintes questões: (1) O procedimento (fornecimento de ajuda e o fading-out da mesma) é eficaz na instalação de habilidades relacionadas ao brincar funcional recíproco? (2) Após o treino ocorre generalização para diferentes parceiros, diferentes situações e diferentes brinquedos? (3) O que acontece com os comportamentos disruptivos conforme a intervenção é realizada? Para tanto, participaram do estudo seis crianças: duas com diagnóstico de autismo (P1 e P2) e quatro sem (duas no treino e duas para generalização). Foram construídas cadeias comportamentais da interação entre participante e parceiro para cada um dos brinquedos selecionados. Estas foram constituídas por cinco habilidades: (1) seguir instrução em relação ao brinquedo pegar o brinquedo; (2) imitar o nome do brinquedo iniciar a brincadeira; (3) esperar a vez do parceiro jogar; (4) jogar e (5) manter a brincadeira, composta por esperar e jogar pela segunda e terceira vez. Foi fornecida ajuda para os participantes realizarem as respostas treinadas. O procedimento envolveu um fading-out dessas ajudas, em quatro níveis: ajuda total, ajuda leve, ajuda gestual e independente. Um delineamento de linha de base múltipla foi proposto para controlar os efeitos das variáveis manipuladas. Após o treino, foram realizados testes (sondas) para verificar se as respostas treinadas ocorriam, no mesmo local e com o mesmo parceiro do treino, em três condições: (1) quando as instruções foram retiradas, (2) quando o brinquedo era colocado longe das crianças, com e sem instrução e (3) quando o parceiro estava longe do participante, com e sem instrução. A generalização foi testada para um novo local, novo brinquedo e novo parceiro. Como resultado, ambos os participantes se engajaram nas brincadeiras demonstrando a efetividade do procedimento de fading-out. Para os dois participantes a generalização ocorreu para um novo local, um novo parceiro e um novo brinquedo. Para ambos, não ocorreu para a habilidade 4 de um segundo brinquedo. Nas sondas, o menor número de respostas corretas para ambos os participantes ocorreu em qualquer condição sem instrução. Por último, os comportamentos disruptivos diminuíram enquanto os participantes se engajaram nas brincadeiras
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Efeitos do esquema de intervalo variável na preferência e no consumo de líquidos apresentados por ratos submetidos ao chronic mild stress / The effects of variable interval schedule on preference and liquid consumption by rats subjected to chronic mild stress

Cardoso, Luciana Roberta Donola 14 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana Roberta Donola Cardoso.pdf: 1323389 bytes, checksum: 152237ce34951aabd58677f712755d06 (MD5) Previous issue date: 2008-05-14 / The Chronic Mild Stress (CMS) is an experimental animal model of depression induced by the exposure of rats to a set of moderate and uncontrollable aversive stimuli in a long and uninterrupted period of time. The purpose of this study was to investigate the relationship between performance in variable interval schedule of behavior and exposure to the protocol of stress (daily consumption of food and water, changes in body weight, frequency of answers issued in each bar and the frequency of reinforcements obtained when submitted to the same scheme competitor). The study design was composed of three experimental conditions: test consumption and preferably liquid; sessions operating on schedule competitor VI 10 (water) VI 10 (sucrose) and protocol of stress (CMS). Six male rats were used. One subject was used to control weight, not involved in any of the three experimental conditions. Five subjects were submitted to the protocol of stress and tests of consumption and preference of liquids throughout the experiment. Two subjects were submitted to the working sessions (VI competitor VI) before and after CMS and two subjects were submitted to the working sessions before, during and after the CMS. The results were: 1) all subjects showed loss of body weight during the exposure to stressors. 2) The four subjects submitted to the working sessions showed recovery of body weight after the suspension of the protocol. 3) All subjects showed an increase in daily consumption of water and feed during the CMS, despite the loss of weight in this period. 4) Liquid consumption and the percentage of sucrose intake was higher during the CMS for the four subjects submitted to the working sessions, featuring a reduction in the last week of exposure to the protocol of stress. 5) All subjects expressed a greater number of responses in the bar corresponding to sucrose before exposure to CMS. Meanwhile, during and after CMS, a preference for water became outstanding. 6) The subjects received almost all of the planned reinforcements of both magnitudes (sucrose solution or pure water) in the three periods of assessment. We conclude that: 1) the loss of weight during the CMS seems to be related to the combination of aversive stimuli compound by the Protocol of stress and deprivation of water and food intermittent making up this protocol 2) the increase in the total consumption of liquids during the CMS appear to be related to the submission to the working sessions in variable interval before submission to the Protocol 3) the exposure of the subject to a scheme of variable interval, before CMS, slows the decline in the consumption of liquid and increases consumption of fluids during the CMS / O Chronic Mild Stress (CMS) é um modelo animal experimental de depressão induzida por meio da exposição de ratos a um conjunto de estímulos aversivos moderados e incontroláveis, apresentados por um longo e ininterrupto período de tempo. O objetivo deste estudo foi investigar a possível relação entre o desempenho em esquema de intervalo variável e a exposição ao protocolo de estresse, quanto ao consumo diário de ração e água e as subseqüentes alterações no peso corporal; no consumo e na preferência de líquidos; na freqüência de respostas emitidas em cada barra e na freqüência de reforços obtidos nas mesmas quando submetidos ao esquema concorrente. O delineamento foi composto por três condições experimentais: teste de consumo e de preferência de líquidos; sessões operantes em esquema concorrente VI 10 (água) VI 10 (sacarose) e protocolo de estresse (CMS). Foram utilizados seis ratos machos, sendo que um sujeito foi utilizado para controle de peso, não submetido a nenhuma das três condições experimentais. Cinco sujeitos foram submetidos ao protocolo de estresse e aos testes de consumo e preferência de líquidos durante todo o experimento. Dois sujeitos foram submetidos às sessões operantes (concorrente VI VI) antes e depois do CMS e dois sujeitos foram submetidos às sessões operantes, antes, durante e depois do CMS. Os resultados obtidos foram: 1) todos os sujeitos apresentaram perda de peso corporal durante a exposição aos estressores. 2) Os quatro sujeitos submetidos às sessões operantes apresentaram recuperação do peso corporal após a suspensão do protocolo; 3) todos os sujeitos apresentaram aumento no consumo diário de água e ração durante o CMS, apesar da perda de peso neste período; 4) consumo total de líquidos e a porcentagem de sacarose ingerida foi maior durante o CMS para os quatro sujeitos submetidos as sessões operantes, apresentando uma redução na última semana de exposição ao protocolo de estresse; 5) todos os sujeitos emitiram um maior número de respostas na barra correspondente a sacarose antes da exposição ao CMS. Entretanto, durante e depois do CMS a preferência por água se tornou sobressalente; 6) os sujeitos obtiveram a quase totalidade de reforços programados de ambas as magnitudes (solução de sacarose ou água pura ) nos três períodos de avaliação. Conclui-se que: 1) a perda de peso corporal durante o CMS parece estar relacionada à combinação dos estímulos aversivos compostos pelo protocolo de estresse e à privação de água e ração intermitente que compõem este protocolo 2) o aumento no consumo total de líquidos durante o CMS parecem estar relacionados à submissão às sessões operantes em intervalo variável antes da submissão ao protocolo 3) a exposição dos sujeitos a um esquema de intervalo variável, antes do CMS, não só teria um efeito de retardar a diminuição no consumo de líquidos, como aumentar o consumo de líquidos durante o CMS
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Efeito da dificuldade do emparelhamento com o modelo sobre diferentes topografias do relato verbal / Effect of the difficulty of delayed matching to sample on different topographies of verbal report

Machado, Juliana Santana Reina 15 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Santana Reina Machado.pdf: 347437 bytes, checksum: ef6c942bdf5455f7250fa7e7c43a76cd (MD5) Previous issue date: 2009-05-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of the present study was to investigate the topography response of report own behavior on a Delayed Matching to Sample (DMTS) response that involves the selection of a stimulus and response that involves the construction of the stimulus that was selected during the DMTS and how it affects the accuracy of report and vice-verse and verify if the difficulty of DMTS affects the report manipulating the number of sample stimulus. Eight undergraduate students were subjects of the research. The procedure consisted of a Delayed Matching to Sample (DMTS) task, the report target behavior, followed by three report tasks: 1) Report by Selection Which one have you chosen? in which the subject should indicate the comparison stimuli he had chosen on the DMTS task, 2) Report by Constructed-Response Construct the figure that you have chosen! and 3) Report about the gain on the target task. In which the subject could say YES , NO or DON T KNOW . The result analysis showed that reports by selection were more accurate and CRMTS reports were less accurate. The manipulation of the number of sample stimulus showed that for the majority of the subjects, when the report was by selection accuracy tended to decrease as the number of elements increased. The curve of report of selection accompanies the DMTS curve. The results about the report about gain were similar with the report by selection. The performance of subjects on report constructed-response was different for all subjects except for three subjects the accuracy of report decrease as the number of stimulus increased / O presente estudo teve como objetivo investigar se a topografia da resposta de relatar o próprio comportamento no Delayed Matching to Sample (DMTS) resposta que envolve a seleção do estímulo e resposta que envolve a construção do estímulo que foi selecionado durante o emparelhamento com o modelo atrasado (DMTS) afeta a precisão do relato e vice versa e verificar se a dificuldade da tarefa de DMTS, manipulando a quantidade de estímulos modelo altera o relato verbal e se o relato verbal altera a tarefa alvo. Oito estudantes universitários participaram da pesquisa. O procedimento consistiu em uma tarefa de Delayed Matching to Sample (DMTS) tarefa alvo do relato e em três tarefas de relatos: 1) Relato de Seleção Qual você escolheu? e o participante deveria selecionar o estímulo comparação escolhido na tarefa de DMTS, 2) Relato de Construção (CRMTS) Construa a figura que você escolheu e o participante deveria construir o estímulo que escolheu como estímulo comparação na tarefa de DMTS e 3) Relato sobre acerto na tarefa alvo Você acertou? , tendo como possíveis respostas SIM , NÃO e NÃO SEI . A análise dos resultados constatou que os relatos de seleção foram os mais precisos e os relatos de CRMTS tiveram maior quantidade de imprecisões. A manipulação do número de estímulos modelo na tarefa de DMTS demonstrou que para a maioria dos participantes, quando o relato era de seleção, com o aumento do número de estímulos modelo, o sucesso na tarefa alvo diminuiu e a curva do relato de seleção acompanha a de DMTS, sendo maior em algumas oportunidades. Com relação ao relato sobre acerto, os resultados são semelhantes aos do relato de seleção, sendo que o de seleção é ligeiramente melhor. O desempenho dos participantes no relato de CRMTS foi diferente entre os participantes, somente para 3 participantes houve aumento na quantidade de erros com o aumento do número de estímulos modelo
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Além de terapeuta, pesquisador: análise de relatos de intervenção clínica / Beyond the therapist, researcher: analysis of clinical intervention reports

Koeke, Marcela Umeno 12 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcela Umeno Koeke.pdf: 340751 bytes, checksum: f168822143f673aa6d3e5080e5b936df (MD5) Previous issue date: 2009-05-12 / To answer the question of how the behavior analyst is performing both behaviors demanded from the society: as a therapist and as a researcher, were analyzed in this study reports of clinical intervention that were found in three moments of the Annual Meetings of ABPMC (1997, 2002 and 2007) and published in volumes of the series About Behavior and Cognition (SCC), which correspond to the years selected for analysis. In the reports selected for analysis, it was examined if they attended to the characteristics that would make them not only applications of specific techniques in the area, but also if they reached the requirements of an application, which is also a research. For this reason, it was used Baer, Wolf and Risley s (1968; 1987) criteria. After the identification of the reports based on the reading of titles and abstracts, a full reading of the published articles led to a selection of nine reports which attended the following requirements proposed: to be a clinical intervention and only in the clinical office, to be in the field of behavior analysis (it was excluded the cognitive ones) and be presented in a scientific activity (debate, symposiums, coordinated sessions, posters and oral communication). The selected reports were re-read, which allowed to evaluate their correspondence to Baer et al. s (1968; 1987) criteria. The results showed that, however there are few published reports, even less when they achieve the proposed selection, four of the seven criteria are achieved, at least partly, for all the nine articles. And two of them reached 90% of the given total score, according to the criteria in a four points scale, (from zero, which does not achieve, to three which achieves). It was concluded that it is possible, although it has not been easy, that the behavioral therapist attends to the demands of both communities: the client and the scientific ones / Para responder à questão como o analista do comportamento vem se desempenhando em relação a ambos os comportamentos dele exigidos: o de terapeuta e o de pesquisador, foram analisados neste estudo relatos de intervenção em consultório encontrados em três momentos dos Encontros Anuais da ABPMC (1997, 2002 e 2007) e publicados em volumes da série Sobre Comportamento e Cognição (SCC), que correspondem aos anos selecionados para análise. Nos relatos selecionados para análise foi verificado se eles atendem às características que o tornariam não apenas aplicação de técnicas específicas à área, mas também às exigências de uma aplicação, que também é pesquisa. Para isso, recorreu-se aos critérios propostos por Baer, Wolf e Risley (1968; 1987). Depois da identificação dos relatos a partir da leitura dos títulos e resumos, leitura completa dos artigos publicados levou à seleção de nove relatos que atenderam aos requisitos colocados: ser de intervenção e apenas em consultório, ser em análise do comportamento (foram excluídos os da linha cognitivista) e ser apresentado em atividade considerada científica (Mesa Redonda, Simpósio, Sessão Coordenada, Painel e Comunicação Oral). Os relatos selecionados receberam então novas leituras, que permitiram avaliar seu enquadramento aos critérios de Baer e col. (1868; 1987). Os resultados mostram que, embora sejam poucos os relatos publicados, menos ainda quando atendendo à seleção proposta, quatro dos sete critérios são atendidos, pelo menos em parte, por todos os nove trabalhos. E que dois dos trabalhos alcançam a marca de 90% do total de pontos atribuídos, conforme atendimento dos critérios numa escala de quatro pontos (de zero para não atende a 3 para atende). Conclui-se que é possível, embora não esteja sendo fácil, que o terapeuta comportamental atenda às exigências de ambas as comunidades: a do cliente e a científica

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