Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-17T16:12:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Existe uma tendência mundial do uso de corantes naturais em detrimento dos sintéticos. A aplicação de corantes naturais aumentará na medida que reduzirem os custos, assim que se descobrirem matérias-primas abundantes, com teores de pigmentos elevados e com processos econômicos de produção. Com a perspectiva de aumentar as fontes de corantes naturais aplicáveis em alimentos industrializados, pesquisou-se os frutos de baguaçu (Eugenia umbelliflora Berg). Avaliou-se as melhores condições de extração, a escolha de soluções extratoras eficientes, a separação e purificação por dois diferentes métodos, a identificação dos pigmentos por várias técnicas. Avaliou-se também a estabilidade dos pigmentos de baguaçu frente a solventes e aos fatores pH, luz, temperatura e oxigênio e realizou-se ensaios toxicológicos para que estes possam ser adicionados em alimentos. Os frutos de baguaçu apresentaram um alto teor de antocianinas, de 323 mg/100g em base úmida, quando extraídos por maceração com a solução de EtOH 70% (v/v) que foi a mais eficiente. A cromatografia líquida de alta eficiência confirmou, que o extrato bruto de baguaçu é constituído por três moléculas de antocianidinas: delfinidina, petunidina e malvidina glicosiladas com glicose, xilose e arabinose livres de acilação. Sendo bem provável que estejam distribuídos na seguinte ordem delfinidina 3-rutinosídeo; petunidina 3-glicosídeo; malvidina 3-glicosídeo; petunidina 3-arabinosídeo; malvidina 3-arabinosídeo e petunidina 3-xilosídeo livres de ácidos aromáticos. Em sistema tampão a pH 2.0, o extrato mostrou-se mais estável que a pH 3.0, sendo que a temperatura e luz foram os agentes considerados mais destrutivos. As antocianinas do baguaçu podem ser consideras estáveis, quando comparadas com as antocianinas da uva de uso comercial (CHR Hansen Ò), podendo ser potencialmente usados como corantes naturais. O extrato bruto de baguaçu (E. umbelliflora Berg), quando liofilizado não apresentaram nenhuma alteração na sua composição e também não apresentaram efeito tóxico (DL50) em camundongos nas doses e formas testadas equiparando-se ao controle positivo (extrato antociânico de uva comercial).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/78582 |
Date | January 2000 |
Creators | Kuskoski, Eugênia Marta |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Fett, Roseane, Brighente, Ines Maria Costa |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | xviii, 113f.| il., grafs., tabs. + |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0019 seconds