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Introdução aos estudos africanos na escola: trajetórias de uma luta histórica

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Previous issue date: 2008 / Nessa investigação traçamos uma narrativa sobre um evento na história da educação da Bahia, ocorrido entre os anos de 1982 a 1987, no qual foram realizadas ações de formação continuada, destinadas a docentes e militantes do Movimento Negro, para que a disciplina Introdução aos Estudos Africanos fosse incluída nos currículos das escolas da rede estadual. A retomada de fatos anteriores a essa experiência nos remete à atuação histórica do Movimento Negro, bem como ao estudo das ações de variadas instituições no Brasil e na Bahia, tais como a Imprensa Negra, a Frente Negra Brasileira, o Núcleo Cultural Afro-Brasileiro e o Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal. Ao analisarmos o percurso histórico da luta do Movimento Negro por educação e contextualizarmos as reivindicações pela inclusão de conhecimentos sobre a África, os africanos e os afrobrasileiros nos sistemas de ensino como uma estratégia na luta anti-racista, evidenciamos os encontros, desencontros e as dificuldades vivenciadas para a inclusão da referida disciplina nas escolas baianas na década de 1980. Nesse processo, pudemos observar as articulações entre militantes de instituições do Movimento e do poder público no intuito de propor a construção de um outro modelo educacional pautado na valorização da matriz civilizatória africana. Observamos que, apesar da disciplina proposta constituir-se numa política pública instituída em 1985, em função de conflitos e contradições diversos, o ensino teria sido interrompido na mudança de gestão da Secretaria Estadual de Educação em 1987. Além da ausência de interesse político pela temática em questão, notamos que uma trama de relações, envolvendo as resistências ao debate sobre desigualdades raciais e a negação do racismo, teria causado tal interrupção. Isso porque uma iniciativa daquela natureza entraria em choque com as propostas de “redemocratização do ensino” e de “educação para todos” e estava fora dos projetos da nova gestão educacional que assumia o poder a partir daquele ano. Esse conjunto de fatores levou à interrupção do projeto de formação de professores, o que inviabilizou a continuidade da disciplina nas escolas estaduais baianas. A partir dos relatos orais dos sujeitos que vivenciaram a experiência e das fontes documentais localizadas, construímos essa narrativa e fizemos articulações entre os conflitos enfrentados naquele período e a implementação da Lei 10.639/03 na atualidade. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10548
Date January 2008
CreatorsCruz, Cristiane Copque da
ContributorsFreitas, Joseania Miranda
PublisherPrograma de Pós-Graduação em Educação da UFBA
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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