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Sentidos da educação das relações étnico-raciais nas práticas curriculares de professores (a)s de escolas localizadas no meio rural

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Previous issue date: 2013-06-21 / CAPES / Esta pesquisa versa sobre a educação das relações étnico-raciais nas práticas curriculares a partir do olhar de professore(a)s de escolas localizadas no meio rural do Sistema Municipal de Ensino de Caruaru – PE, tomando como lentes teóricas os Estudos Pós-Coloniais Latino-Americanos (QUIJANO, 2005, 2007; GROSFOGUEL, 2007; DUSSEL, 2005; MIGNOLO, 2005, 2011; SARTORELLO, 2009; WALSH, 2005, 2007). Direcionamos nosso olhar para a escola localizada no meio rural, pois este se apresentou como um espaço duplamente silenciado, seja pela questão do etnocentrismo da matriz branca europeia, seja pelo urbanocentrismo presente na sociedade moderna. Nosso objetivo foi compreender os sentidos da educação das relações étnico-raciais nas práticas curriculares através do olhar de professore(a)s de escolas situadas no meio rural por meio do ensino dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. De maneira mais específica, objetivamos identificar e caracterizar as referências do(a)s professore(a)s para trabalhar os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; identificar e caracterizar os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana presentes nas práticas curriculares do(a)s professore(a)s e identificar e caracterizar o espaço, o tempo e a forma como os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana presentes nas práticas curriculares do(a)s professore(a)s são tratados. Para tanto, baseados na abordagem da pesquisa qualitativa tomamos como campo empírico duas escolas situadas no meio rural do sistema municipal de ensino de Caruaru – PE, onde desenvolvemos técnicas de produção e coleta de dados que foram analisados via Análise Temática, da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2004). Os dados mostram que as práticas curriculares do(a)s professore(a)s são permanentemente tensionadas. A herança colonial ainda exerce grande força nos conflitos colonialidade/decolonialidade. Vemos que a política curricular, tanto em sua dimensão global como local, avança e retrocede em direção à construção de uma educação antirracista e intercultural. Porém como ela se apresenta simultaneamente nas perspectivas Crítica e Funcional, vemos que a ruptura com a hierarquização racial, a decolonização dos currículos monoculturais, é uma questão de desobediência epistêmica em níveis ampliados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11234
Date21 June 2013
CreatorsFerreira, Michele Guerreiro
ContributorsSilva, Janssen Felipe da
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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