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Representações e exposições do vivido : a trajetória política da uruguaia Lílian Celiberti na ditadura

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Previous issue date: 2014-09-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper intends to present the political memoirs of the Uruguayan left militant Lílian Elmira Celiberti Rosa during the dictatorship. Lílian was arrested for the first time at age 22, with 8 more people, during a clandestine meeting, where it was found OPR- material belonging to group 33, the armed wing of the Anarchist Federation of Uruguay. Between 1972 and 1974 she was imprisoned for three more times and went into exile in Italy, where he remained until 1978 when he left on a mission entrusted by his party - PVP - to Brazil. In 1978, Lílian was kidnapped in Porto Alegre, with their children, Camilo and Francesca - 7 and 3 years respectively - and his fellow party Universindo Rodríguez Díaz in a joint action by the political police of Uruguay and Brazil, under shares collaboration actions of terror known as "Operation Condor." After missing a year, living in complete solitude in Uruguayan barracks, was sentenced to five years in prison for invasion of Uruguay, by the regime forged version. The case of the "kidnapping of the Uruguayans" resonated strongly in the international press and strongly mobilized public opinion. With a long political career, Lílian Celiberti, is now remembered mainly for this important experience. However, this study sought to go beyond what is
commonly known about Lílian. To this end, we tried to meet, present, value and analyze the political experiences and the different roles and functions desempanhados by her throughout the period that lasted dictatorships in the Southern Cone of the Americas. This work thus represents an effort to know, through experience reports, the woman Lílian beyond the mythologized image of 1978. / Este trabalho pretende apresentar as memórias políticas da militante da esquerda uruguaia Lílian Elmira Celiberti Rosas durante a ditadura. Lílian foi presa, pela primeira vez, aos 22 anos, com mais 8 pessoas, durante uma reunião clandestina, onde foi encontrado material pertencente ao grupo OPR- 33, braço armado da Federação Anarquista do Uruguai. Entre 1972 e 1974 esteve presa por mais três vezes, quando foi para o exílio na Itália, onde permaneceu até 1978 quando partiu em uma missão confiada por seu partido o PVP - para o Brasil. Em 1978, Lílian foi sequestrada em Porto Alegre, junto de seus filhos, Camilo e Francesca de 7 e 3 anos respectivamente e de seu companheiro de partido Universindo Rodríguez Díaz em uma ação conjunta das polícias políticas do Uruguai e do Brasil, no âmbito das ações de colaboração do terror conhecida como Operação Condor . Após um ano desaparecida, vivendo na mais completa solidão nos quarteis uruguaios, foi condenada à cinco anos de prisão, por invasão ao Uruguai, versão forjada pelo regime. O caso do sequestro dos uruguaios repercutiu na imprensa internacional e mobilizou fortemente a opinião pública. Com uma longa trajetória política, Lílian Celiberti, passou a ser lembrada, sobretudo, por Este trabalho pretende apresentar as memórias políticas da militante da esquerda uruguaia Lílian Elmira Celiberti Rosas durante a ditadura. Lílian foi presa, pela primeira vez, aos 22 anos, com mais 8 pessoas, durante uma reunião clandestina, onde foi encontrado material pertencente ao grupo OPR- 33, braço armado da Federação Anarquista do Uruguai. Entre 1972 e 1974 esteve presa por mais três vezes, quando foi para o exílio na Itália, onde permaneceu até 1978 quando partiu em uma missão confiada por seu partido o PVP - para o Brasil. Em 1978, Lílian foi sequestrada em Porto Alegre, junto de seus filhos, Camilo e Francesca de 7 e 3 anos respectivamente e de seu companheiro de partido Universindo Rodríguez Díaz em uma ação conjunta das polícias políticas do Uruguai e do Brasil, no âmbito das ações de colaboração do terror conhecida como Operação Condor . Após um ano desaparecida, vivendo na mais completa solidão nos quarteis uruguaios, foi condenada à cinco anos de prisão, por invasão ao Uruguai, versão forjada pelo regime. O caso do sequestro dos uruguaios repercutiu na imprensa internacional e mobilizou fortemente a opinião pública. Com uma longa trajetória política, Lílian Celiberti, passou a ser lembrada, sobretudo, por essa importante experiência. Contudo, este trabalho buscou ir além do que comumente se conhece sobre Lílian. Para tal, procurou-se conhecer, apresentar, valorizar e analisar as experiências políticas e os distintos papeis e funções desempanhados por ela durante todo o período em que vigorou as ditaduras no Cone Sul das Américas. Este trabalho representa, assim, um esforço para conhecer, através dos relatos de experiências, a mulher Lílian para além da imagem mitificada de 1978.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/1465
Date12 September 2014
CreatorsSilva, Mariana Cristina
ContributorsFalcão, Luiz Felipe
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em História, UDESC, BR, História
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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