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Efeitos comportamentais e neuroquímicos da melatonina em ratos submetidos à lesão estriatal com 6-ohda / Behavioral and neurochemical effects of melatonin in 6-OHDA-lesioned rats

AGUIAR, Lissiana Magna Vasconcelos Aguiar. Efeitos comportamentais e neuroquímicos da melatonina em ratos submetidos à lesão estriatal com 6-ohda. 2002. 167 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2002. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-13T14:02:09Z
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Previous issue date: 2002 / The present work studied the neuroprotective effects of melatonin In vivo on the nigrostriatal dopaminergic system in rats after a unilateral 6-hydroxydopamine (6-OHDA) lesions in rat striatum. Results showed that the intrastriatal injection of 6-OHDA significantly decreases DA, DOPAC and HVA levels. Although there is also a decrease in 5-HT levels no changes were observed in 5-HIAA levels as compared to controls. On the other hand, melatonin (2, 5, 10 and 25 mg/kg, i.p., daily for 7 days) treatment starting 1 h after 6-OHDA lesions, partially reverses the decreases caused by 6-OHDA lesions on these neurotransmitter levels, and contents were brought to approximately 50% of that observed in the contralateral sides of controls or the melatonin treated group. Melatonin was more efficient at the doses of 5 and 10 mg/kg, i.p., and effects were similar between the lowest and highest doses characteristic of a bell-shaped type of response. Pretreatment and cronic treatment with melatonin at the 5mg/kg dose were also tested, cronic treatment promoted a recovey of monoamines levels more efficiently while the pretreatment effects were similar to the melatonin treatment at the dose of the 5mg/kg for 7 days. The apomorphine-induced rotational behavior (3 mg/kg, i.p.) was blocked by 60, 89, 78 and 47% after the doses of 2, 5, 10 and 25 mg/kg, i.p., respectively. Similarly, in this case the doses of 5 and 10 mg/kg were also more efficient. The cronic treatment blocked the rotational behavior by 86%. Melatonin (5mg/kg) produced an upregulation of D1 receptors associated with a decrease in Kd value. While no change was observed in maximum density of D2 receptors, the Kd value was also decreased, a similar effect was observed with its precursor N-acetylserotonin. Compared with sham-operated and expressed as a ratio relative to the contralateral side, there was an increase in the lipid peroxidation product malondialdehyde (MDA, 127%) on controls which was restored to normal levels on the melatonin treated group, suggesting the in vivo action of melatonin as an antioxidant. The present results may indicate a neuroprotective action of melatonin and suggest a possible role in the treatment of oxidative stress-induced neurodegenerative disease such as Parkinson’s disease. / Os efeitos da melatonina (Mel) in vivo foram estudados no sistema dopaminérgico nigroestriatal de ratos, utilizando um modelo experimental da doença de Parkinson que consiste na injeção intraestriatal da neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Ratos Wistar, machos (200-250g) foram submetidos a lesão unilateral com 6-OHDA, tratados com melatonina nas doses de 2, 5, 10 e 25 mg/kg, i.p. 1 hora após a lesão e depois, diariamente durante 7 dias, quatro semanas após a lesão, foi realizado o teste rotacional e 24 horas depois os animais foram sacrificados, os seus cérebros dissecados e os estriados direito (ipsilateral – lado lesionado) e esquerdo (contralateral – lado não lesionado) utilizados para dosagens de monoaminas em HPLC e ensaios de binding dopaminérgico. Para as dosagens de malonildialdeído (MDA), os animais foram sacrificados no oitavo dia após a lesão. Os resultados demonstraram que a injeção intraestriatal de 6-OHDA diminuiu cerca de 77 à 85% os conteúdos das monoaminas e dos seus metabólitos no lado ipsilateral quando comparado com o lado contralateral nos controles. O tratamento com melatonina, nas doses estudadas, reverteu parcialmente as diminuições causadas pela lesão com 6-OHDA nos níveis destes neurotransmissores, e os conteúdos se aproximaram de 50% daqueles observados nos lados contralaterais dos controles ou dos grupos tratados com melatonina. A Mel foi mais eficiente na dose de 5 mg/kg, i.p., e os efeitos foram similares entre as doses mais baixas e as mais altas, característica de um tipo de resposta com a curva em forma de sino. O pré-tratamento e o tratamento crônico com melatonina na dose que obteve o melhor efeito também foram estudados, o tratamento crônico promoveu uma melhor recuperação dos níveis de monoaminas enquanto os efeitos do pré-tratamento foram similares aos do grupo Mel 5 mg/kg, durante 7dias. O comportamento rotacional induzido pela apomorfina (3 mg/kg) foi bloqueado em cerca de 60, 89, 78 e 47% nos grupos tratados com melatonina nas doses de 2, 5, 10 e 25 mg/kg, i.p., respectivamente. O tratamento crônico bloqueou o comportamento rotacional em cerca de 96% e o pré-tratamento 86%. A melatonina (5 mg/kg) produziu uma upregulation dos receptores D1 (Bmax: 277,8+/-25,8) associada com uma diminuição nos valores do Kd (1,5+/-0,1) quando comparado ao controle (Bmax:194,8+/-19,0; Kd:2,9+/-0,38). Um efeito similar foi observado com o tratamento com NAS (Bmax: 245,3+/-27,6; Kd: 1,1+/-0,28), precursor da melatonina. Foi verificado um aumento nos níveis de MDA, nos controles (127%), quando comparado com o grupo falso operado (104%), o tratamento com melatonina (106%) recuperou esses níveis à valores próximos do normal, sugerindo uma ação antioxidante da melatonina in vivo. Os resultados apresentados podem indicar uma ação neuroprotetora da melatonina e sugerem um possível papel no tratamento de doenças neurodegenerativas causadas pelo estresse oxidativo, como a doença de Parkinson.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/2438
Date January 2002
CreatorsAguiar, Lissiana Magna Vasconcelos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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