Return to search

Dor no pós-operatório de cirurgia cardíaca por esternotomia / Pain in the postoperative of cardic surgery by sternotomy

Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Luciano Ramos de Lima.pdf: 1365345 bytes, checksum: ef60ed7553c3b76d00042fe7e22ffcb3 (MD5)
Previous issue date: 2009-06-16 / Postoperative pain is characterized as an acute pain, prevalent inside the hospital
environment, commonly associated with tissue damage. This study had, as a general
objective, the evaluation of post-operative pain in clients who have undergone to
cardiac surgery by sternotomy, according to the occurrence, intensity (measured at
rest and on deep inspiration), location and quality, 1st, 2nd and 3rd. This is a cohort,
prospective study, developed in a general hospital in the countryside of the State of
Goiás, in the period from January to August 2008. Pain intensity was measured by
means of verbal numerical scale (0-10); quality was measured by the McGill Pain
Questionnaire (MPQ-SF), the location was measured by body diagrams, and
preoperative anxiety was measured via STAI (State/Trait Anxiety Inventory).
Numerical vares were explored by descriptive measures of centrality (mean and
median) and dispersion (minimum, maximum, standard deviation). The categorical
variables were explored by simple absolute frequencies and percentages. The
associations between variables were explored using non-parametric association
tests, such as chi-square, Spearman coefficient, Kruskal-Wallis and Mann-Whitney
with α = 5%. 62 clients participated, 56.5% men, 67.7% white, 42% of socioeconomic
class C and 72.6% married. The mean age was 54.8 years, SD = 12.1 years, and
the predominant age group (29.0%) from 51 to 60 years. The prevalent surgery was
valve surgery (46.8%), followed by myocardial revascularization (40.3%). The
postoperative anxiety level was medium to 92.0% of the clients. Pain intensity at rest
and deep inspiration had a decrease as days passed by, (p<0.05), being classified as
mild-moderate (MD [median]=0,0-3,0; Q1 [quartile 1]=0,0-1,0; Q3 [quartile 3]=2,0-6,0;
MAX [maximum]=8,0-10,0; MIN [minimum]=0,0-0,0) at rest and moderate-intense
(MD=2,0-5,0; Q1=0,75-2,75; Q3=3,0-7,25; MAX=9,0-10,0; MIN=0,0-0,0) at deep
inspiration. The chest region was the region in where there was the greatest pain
occurrence in the 4 days of PO (40,3%-53,2%).The words which were most
frequently chosen to describe postoperative pain were tiring/exhaustive (83,9%-
95,2%), painful (88,7%-91,9%), persistent (85,5%-87,1%) and splitting (72,6%-
82,3%). Splitting, was the one which received the greatest attribution (score 3) from
the sensory-discriminative group, in numerical scale (0-3), both at POI as in the 1st
and 2nd PO. The PRI (Pain Rating Index), results from the MPQ-SF, for the sensory
group (PRI-S) , the affective group (PRI-A) and total (PRI-T) showed a reduction in
the scores over the 4 days of PO (p<0.001). The correlation between the pain
intensity and PRI scores in the 4 days of PO was positive and significant both for the
PRI-S (0.52-0.34; p<0.001), and PRI-A (0.52-0.30; p<0.001) as to PRI-T (0.56-0.36;
p<0.001). Postoperative pain at rest intensity was consistent to the one observed in
other studies. However, postoperative pain at deep inspiration is still intense, being
able to generate greatest losses in the clients early recovery. Even tough it isn t
significantly associated to pain intensity, it is stressed that all the clients presented
some degree of anxiety, a natural stimulus which can influence the endogenous pain
modulation system, which may exacerbate the pain. In terms of quality, pain was
described through words from the sensory and affective MPQ group, pointing to the
multidimensionality of the painful experience. It is stressed the importance of the
evaluation/measure and the postoperative pain systematic record as essential items to the adequate relief of this experience in the surgical environment. / A dor pós-operatória caracteriza-se como dor aguda, prevalente no âmbito
hospitalar, comumente associada a um dano tecidual. Este estudo teve como
objetivo geral avaliar a dor pós-operatória, em clientes submetidos a cirurgias
cardíacas, por esternotomia, segundo a ocorrência, intensidade (mensurada ao
repouso e à inspiração profunda), localização e qualidade, no POI, 1º, 2º e 3º PO.
Trata-se de uma coorte, prospectiva, desenvolvida em um hospital geral do interior
do Estado de Goiás, no período de janeiro a agosto 2008. A intensidade da dor foi
medida por meio da Escala Numérica (0-10) verbal; a qualidade pelo Questionário
de Dor de McGill (MPQ-SF); a localização por meio de diagramas corporais; e a
ansiedade pré-operatória por meio do IDATE-estado. As variáveis numéricas foram
exploradas pelas medidas descritivas de centralidade (média e mediana) e de
dispersão (mínimo, máximo, desvio padrão) e as variáveis categóricas por
freqüências simples absolutas e porcentuais. As associações entre as variáveis
foram exploradas por meio de testes não paramétricos de associações como o quiquadrado,
coeficiente de Spearman, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, com &#945;=5%.
Participaram 62 pacientes, 56,5% do sexo masculino, 67,7% brancos, 42% da
classe socioeconômica C e 72,6% casados. A média de idade foi de 54,8 anos;
d.p.=12,1 anos, e a faixa etária predominante (29,0%) de 51 a 60 anos. A cirurgia
prevalente foi a valvar (46,8%) seguida pela revascularização do miocárdio (40,3%).
O nível de ansiedade pré-operatória foi médio para 92,0% dos clientes. A
intensidade de dor ao repouso e à inspiração profunda declinou com o passar dos
dias (p<0,05), sendo classificada como leve-moderada (MD=0,0-3,0; Q1=0,0-1,0;
Q3=2,0-6,0; MAX=8,0-10,0; MIN=0,0-0,0) ao repouso e moderada-intensa, (MD=2,0-
5,0; Q1=0,75-2,75; Q3=3,0-7,25; MAX=9,0-10,0; MIN=0,0-0,0) à inspiração
profunda. Os locais de maior ocorrência de dor, nos 4 dias PO, foi a região peitoral
(40,3% a 53,2%). As palavras escolhidas com maior freqüência para descrever a dor
pós-operatória foram cansativa/exaustiva (83,9% a 95,2%), doída (88,7% a 91,9%),
enjoada (85,5% a 87,1%) e rachando (72,6% a 82,3%) sendo que rachando, do
agrupamento sensitivo-discriminativo foi a que recebeu maior atribuição (escore 3),
em escala numérica (0-3), tanto no POI como no 1º e 2º PO. O cálculo do PRI (Pain
Rating Index), do MPQ-SF, para o agrupamento sensitivo (PRI-S), afetivo (PRI-A) e
total (PRI-T) mostrou redução dos escores ao longo dos 4 dias PO (p<0,001). A
correlação entre os escores de intensidade de dor e do PRI, nos 4 dias PO, foi
positiva e significativa tanto para o PRI-S (0,52-0,34; p<0,001), PRI-A (0,52-0,30;
p<0,001) como para o PRI-T (0,56-0,36; p<0,001). A dor pós-operatória ao repouso
teve intensidade compatível com aquela observada em outros estudos, porém, à
inspiração profunda ainda é intensa, podendo gerar maiores prejuízos na pronta
recuperação dos clientes. Embora não associada significativamente à intensidade de
dor, ressalta-se que todos os clientes apresentaram algum grau de ansiedade,
estímulo natural que pode influenciar o sistema endógeno de modulação da dor,
podendo exacerbar a dor. Qualitativamente a dor foi descrita por palavras do
agrupamento sensitivo e afetivo do MPQ, apontando a multidimensionalidade da
experiência dolorosa. Ressalta-se a importância da avaliação/mensuração e registro
sistemático da dor pós-operatória, como quesitos fundamentais para a identificação precisa de complicações e a avaliação de intervenções para seu alívio.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/700
Date16 June 2009
CreatorsLIMA, Luciano Ramos de
ContributorsPEREIRA, Lílian Varanda
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Mestrado em Enfermagem, UFG, BR, Cuidado em Enfermagem
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds