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A consciência fenomênica / The phenomenal consciousness

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Previous issue date: 2014-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A experiência consciente é uma das coisas das quais estamos mais certos no
mundo, mas ela é um grande mistério. Não temos uma teoria amplamente aceita que
justifique racionalmente de que modo um sistema físico como o cérebro pode
experienciar (um sabor, a felicidade, a dor, etc), e que esclareça qual a natureza das
experiências conscientes. De forma mais clara, experiências conscientes têm uma
fenomenologia, isto é, características qualitativas distintas que são apreendidas
subjetivamente. Tais propriedades são os qualia e foram associados à consciência
fenomênica, pois estes são acessíveis pela consciência do organismo que experiencia.
Entretanto, não sabemos como conciliar a experiência consciente com o que sabemos, na
medida em que suas propriedades parecem ser essencialmente subjetivas e, portanto,
inescrutáveis e indescritíveis sob um ponto de vista de terceira pessoa. Como então
conciliar a objetividade de nossas explicações com a subjetividade da consciência?
Inúmeros filósofos e filósofas da mente defendem que os qualia são propriedades nãofísicas,
adotando um dualismo entre corpo e mente. Neste intricando e complexo debate
entre materialistas e antimaterialistas, os últimos costumam elaborar argumentos que
desafiam os primeiros. Assim, o capítulo 1 é dedicado ao amplamente debatido
argumento do conhecimento de Frank Jackson. Após a apresentação deste argumento, o
submeteremos a uma série de objeções que tentam derrubar a sua conclusão
antimaterialista. Então, trataremos das respostas que foram oferecidas às objeções. Por
fim, ponderaremos as objeções e as respostas fazendo um balanço deste debate. O
capítulo 2 é dedicado ao controverso argumento dos zumbis de David Chalmers.
Trataremos inicialmente de algumas noções teóricas necessárias para o compreendermos
e, então, o apresentaremos. Após isso, o submeteremos a várias objeções que tentam
bloquear a sua conclusão antimaterialista e trataremos das respostas às objeções. Então,
faremos um balanço das objeções que lhe foram opostas. Em nossas considerações finais
sobre a discussão envolvida nos capítulos 1 e 2, será feita uma avaliação global deste
debate entre materialistas e antimaterialistas indicando qual o lado tem melhores
argumentos. / Conscious experience is one of things that we are more certain in the world, but it
is a great mystery. We do not have a broadly accepted theory that rationality justifies how
a physical system like a brain can experience (a taste, happiness, pain, etc) and clarify
what is the nature of conscious experiences. More clearly, conscious experiences have a
phenomenology, that is, distinct qualitative features that are subjectively apprehended.
These properties are qualia and they were associated to phenomenal consciousness,
because qualia are accessible for the consciousness of the organism that has the
experience. However we do not know how to reconcile the conscious experience with our
knowledge, insofar as their properties seem to be essentially subjective and inscrutable
and indescribable under a third person point of view thus. How reconcile the objectivity
of our explanations with the consciousness subjectivity? Several philosophers of mind
defend which qualia are non-physical properties, adopting a mind-body dualism. In this
puzzling and complex debate among materialists and anti-materialists, it is common the
latter make arguments that challenge the formers. Thereby the chapter 1 is dedicated to
broadly debated Frank Jackson´s knowledge argument. After the presentation of
knowledge argument, I will submit it to several objections that try overthrow its antimaterialist
conclusion. Then I will deal with the responses that were provided to these
objections. Finally I will ponder objections and responses making a balance of this
debate. The chapter 2 is dedicated to controversial David Chalmer´s zombie argument.
Initially I will deal with some necessary theoretical notions to we grasp it and then I will
present the zombie argument. Thereafter I will submit it to several objections which try
overthrow its anti-materialist conclusion and I will deal with the responses to these
objections. Then I will make a balance about the objections against zombie argument. In
our final considerations about the discussion engaged on chapters 1 and 2, will be make a
global evaluation about this debate among materialists and anti-materialists indicating
what side have better arguments.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/39288
Date04 1900
CreatorsBorgoni, Daniel [UNIFESP]
ContributorsUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Smith, Plínio Junqueira [UNIFESP]
PublisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageUnknown
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format103 f.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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