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Monetarização de gases poluentes de veículos do ciclo Otto no Brasil de 2000 a 2009

O agravamento de inúmeros problemas ambientais nas últimas décadas – contaminação do ar e da água, epidemias, secas prolongadas, enchentes, incêndios florestais, perdas da qualidade do solo, desastres nucleares e químicos, o crescimento do buraco na camada de ozônio e a atual escassez de água – têm emitido alertas a gestores e sociedade sobre a devida responsabilidade acerca dos recursos naturais. Nesse sentido, a valoração ou monetarização da emissão dos principais poluentes veiculares é fundamental para a formulação de políticas públicas ambientais, de gestão de transporte e trânsito que busquem resultados mais efetivos no controle das emissões. Esse trabalho apresenta uma breve discussão sobre as emissões veiculares de poluentes e as principais políticas públicas adotadas no setor e das emissões evitadas pelo uso do álcool carburante. Apresentou uma metodologia de cálculo baseada no quantitativo da frota de veículos, da intensidade de uso, dos fatores de emissão e dos valores monetários de referência de monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos e material particulado. Como resultado, apresenta-se as análises com seus respectivos valores das emissões referentes ao quantitativo monetário dos gases selecionados. Com o aumento do carro com tecnologia flex-fuel, observou-se a redução das emissões totais dos gases poluentes, embora a frota tenha aumentado em valores absolutos. Os valores monetários calculados por meio dos Indicadores de Monetarização de Emissões demonstraram que o monóxido de carbono é o principal responsável das emissões por automóveis que utilizam o ciclo Otto no Brasil, representando 45,7% das emissões e o valor monetário foi de R$ 4.736.386.753,28. Os hidrocarbonetos são o segundo gás mais emitido pela frota de automóveis, sendo responsável por 27,3% das emissões, e valor monetário de R$ 2.835.304.578,20. Em seguida surgem as emissões de óxido de nitrogênio, que em teve suas emissões reduzidas em 26,8% e foi responsável por R$ 2.785.548.815,02. Já as emissões de material particulado, em 2000 foram de R$ 705.307,57. Com a redução de 23%, foram responsáveis por R$ 545.752,13. Pode-se verificar, também, que o custo ambiental do período de 2000 a 2009, provocado pela frota de automóveis do ciclo Otto, dedicados ou de tecnologia flex-fuel, movidos à gasolina C e etanol hidratado, foi de R$ 10.363.277.869,40. / The worsening of numerous environmental problems in recent decades - contamination of air and water, epidemics, prolonged droughts, floods, forest fires, loss of soil quality, nuclear and chemical disasters, the hole growth in the ozone layer and the current shortage water - have issued alerts to managers and society on the proper responsibility about natural resources. In this sense, the valuation or monetization of emission of key vehicle pollutants is essential for the formulation of environmental policies, transportation management and traffic that seek more effective results in controlling emissions. This paper presents a brief discussion on vehicle emissions of pollutants and major public policies adopted in the industry and emissions avoided by the use of fuel ethanol. Presented a calculation method based on the amount of the vehicle fleet, the intensity of use, emission and monetary values of carbon monoxide reference factors, nitrogen oxides, hydrocarbons and particulate matter. As a result, the analysis is presented with the respective emission values for the quantitative currency of selected gases. With increasing car with flex-fuel technology, there was a reduction of total emissions of greenhouse gases, although the fleet has increased in absolute terms. The monetary values calculated using the emissions of monetization indicators showed that carbon monoxide is primarily responsible for emissions from motor vehicles the Otto cycle in Brazil, representing 45.7% of the emissions and the monetary value was R $ 4,736 .386.753,28. Hydrocarbons are the second most gas emitted by the car fleet, accounting for 27.3% of emissions, and monetary value of R $ 2,835,304,578.20. Then come the emissions of nitrogen oxide, which had its emission reductions of 26.8% and accounted for R $ 2,785,548,815.02. While emissions of particulate matter in 2000 were R $ 705,307.57. With the reduction of 23%, accounted for R $ 545,752.13. You can also check that the environmental cost for the period 2000-2009, caused by the fleet of vehicles of the Otto cycle, dedicated or flex-fuel technology, moved to C gasoline and hydrous ethanol was R $ 10,363,277,869 40.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.uft.edu.br:11612/581
Date14 April 2015
CreatorsGonçalves, Thais Souza
ContributorsAbreu, Yolanda Vieira de
PublisherUniversidade Federal do Tocantins, Palmas, Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFT, instname:Universidade Federal do Tocantins, instacron:UFT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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