A dissertação compreende um texto que proporciona uma proposta de ensino de Geografia, em que as construções mentais dos educandos se centram como ponto de partida para as nossas reflexões. Como educadores de Geografia ficamos sempre imaginando – ou deveríamos – como os alunos podem realizar leituras de espaços por eles não vivenciados e que se encontram em livros didáticos de Geografia ou em listas de conteúdos curriculares. Por exemplo, ensinar o continente africano para alunos que nunca lá foram por professores que também não o conhecem. Por estas e por outras razões a Geografia tornou-se, para a escola e para o aluno, uma Geografia enciclopédica, vazia de conteúdo. Temos mais segurança em chegar até os alunos falando de dados específicos do que discutir cotidianos que não conhecemos, nos sentimos pouco autônomos, muitas vezes em propor leitura competente de um espaço mentalmente projetado. Por isso, construímos este trabalho pautado no questionamento de como se dá o processo de leitura do nosso educando de espaços ausentes que permeiam os nossos currículos, pensando em uma geografia do espaço ausente, construímos alicerçados na teoria piagetiana e das representações sociais um pensar sobre a construção do conhecimento, levando a uma reflexão do espaço como lugar de intensa intencionalidade e como lugar de relações sistêmicas. Assim, nossa problemática central é a compreensão da leitura de espaços ausentes por diferentes grupos de alunos, tendo como recorte de pesquisa, duas escolas locadas nos municípios de Porto Alegre e Faxinal do Soturno, ambos no estado do Rio Grande do Sul, por meio da construção e interpretação de maquetes, para investigar como os alunos projetam mentalmente os espaços não vivenciados. / La disertación comprende un texto que proporciona una propuesta de enseñanza de la Geografía, en que las construcciones mentales de los educandos se centran como punto de partida para nuestras reflexiones. Como educadores de Geografía siempre estamos imaginando-o-deberíamos-como los alumnos pueden realizar lecturas de espacios que ellos no han vivenciado y que se encuentran en libros didácticos de Geografía o en listas de contenidos curriculares. Por ejemplo, enseñar el continente africano para alumnos que nunca fueron allá y profesores que tampoco lo conocen. Por esta y por otras razones la Geografía se tornó para la escuela y para el alumno, una Geografía enciclopédica vacía de contenido. Tenemos más seguridad de llegar hasta los alumnos, hablando de datos específicos en vez de discutir cotidianos que no conocemos, nos sentimos poco autónomos, muchas veces en proponer una lectura competente de un espacio mentalmente proyectado. Por esto construimos este trabajo, pautado en el cuestionamiento de cómo se da el proceso de lectura de nuestros educandos, de espacios ausentes que permean nuestros currículos, pensando en una geografía del espacio ausente, construimos teniendo como base la teoría piagetiana y de las representaciones sociales un pensar sobre la construcción de conocimiento, llevando a una reflexión del espacio como lugar de intensa intencionalidad y como lugar de relaciones sistémicas. Así, nuestra problemática central es la comprensión de la lectura de espacios ausentes por diferentes grupos de alumnos, teniendo como recorte de investigación, dos escuelas localizadas en los municipios de Porto Alegre y Faxinal do Soturno, ambos en el estado de Rio Grande do Sul, por medio de la construcción e interpretación de maquetas, para investigar como los alumnos proyectan mentalmente los espacios no vivenciados.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.lume.ufrgs.br:10183/128944 |
Date | January 2015 |
Creators | Santos, Leonardo Pinto dos |
Contributors | Costella, Roselane Zordan |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Spanish |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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