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O enfrentamento das violências nas escolas públicas de Salvador sob a visão dos professores

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Previous issue date: 2012 / A violência não apresenta mais limites de penetração, esta se tornou uma realidade constante nas escolas públicas da cidade de Salvador na Bahia. Inúmeros delitos ocorrem no interior dessas instituições conforme noticiam diversos meios de comunicação, e a sensação de insegurança e impunidade povoam o imaginário de estudantes, professores e funcionários. A partir desse cenário é que se propõe investigar como essas escolas vítimas da violência e da marginalidade reagem a estas agressões. Quais são os mecanismos de defesa criados para coagi-las e extingui-las, ou se simplesmente estas se mantém inertes a tal realidade. Os professores desempenham um grande papel nesse cenário, estes são por excelência a personificação da escola, sua visão acerca deste fenômeno é privilegiada, já que estão na linha de frente no contato com essas violências. Destarte, este trabalho privilegiou a sua fala, e buscou sob essa perspectiva compreender como a escola reage e enfrenta as violências. Para isso foram feitas entrevistas semi-estruturadas com 25 professores e realizadas visitas em 9 instituições públicas da cidade de Salvador entre escolas estaduais e municipais. Após o levantamento das violências identificadas nas falas dos professores, buscou-se estudar como os professores e as escolas reagem e enfrentam essas situações. Pode-se concluir que não existe uma única postura a ser adotada, as escolas desenvolvem mecanismos de defesa e de enfrentamento próprios. Parcerias existem com o Conselho Tutelar e a Ronda Escolar, mas dependem de como a administração e o corpo docente da escola concebem essa realidade: se passível de transformação com o empenho de todos os atores escolares envolvidos, ou em um cenário em que mais nada pode ser feito. Graças a essas duas realidades foram encontradas histórias de sucesso e de fracasso na prevenção e no enfrentamento das violências nas escolas. Violence has no more limits penetration, it become a constant reality in the public schools of the city of Salvador, in Bahia. Numerous crimes occur inside these institutions like announce the media, and the sensation of insecurity and impunity stay in imaginary of students, teachers and employees. Based on the scenario intends to investigate how these schools-victims of violence and marginalization-respond to these aggression. What are defense mechanisms created to coerce and extinguish them, or simply these remain inert to this reality. Teachers play a great the part of this scenario, these are for excellence the personification of the school, their point of view about this phenomenon is privileged, since they are at the front line in contact with these violence. Thus, this study privilege its speech, and sought this perspective to understand how the school reacts and faces the violence. For this were made semi-structured interviews with 25 teachers and visits in nine public institutions in the city of Salvador between state and municipal schools. After the survey of violence identified in the speech of teachers, sought to study how teachers and schools react and face these situations. It can be concluded that there no single approach to be adopted, schools develop defense mechanisms and facing themselves. Partners exist with the Tutelary Council and Patrol School, but depend on how the administration and teaching staff perceive this reality: can be change with interest of all actors school involved or in a scenario that nothing can be done. Thanks to these two realities were found stories of success and failure in preventing and facing that violence in schools. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/12016
Date January 2012
CreatorsHenríquez Arancibia, Paulo Felipe
ContributorsLourenço, Luiz Claudio
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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