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Estratégias de enfrentamento na disfonia em diferentes modalidades terapêuticas

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Previous issue date: 2016-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / When diagnosed with dysphonia there are needed strategic cognitive and behavioral adjustments, in order to control the consequences of the change and the stress caused by the condition, called coping strategies. These are listed by the dysphonic individual to reduce the impact of vocal disorders, and assist them in seeking treatment. It is known that speech therapy is a treatment with scientific evidence for rehabilitation of dysphonia, through different therapies, direct, indirect and eclectic approaches, and different modalities, individual and group therapy. The latter is currently described as effective in the treatment of dysphonia, in addition to promoting the sharing among participants and creating solutions to cope the health problem. This study aimed to verify the effectiveness of group therapy and individual, due to increased coping strategies in dysphonia. For this, an applied research was carried out, field, analytical and quantitative, approved by the Research Ethics Committee with Humans, of the CCS / UFPB. The study included 70 subjects divided into two groups, group therapy (TG) and individual treatment (IT), seeking speech therapy at the Clinical School of Speech Therapy of the Federal University of Paraíba (UFPB). We used the Vocal Screening Protocol (PTV) to collect personal data of the participants and the Coping Strategies Protocol in dysphonia (PEED), with their scores: Total (T), Focus on Problem (FP) and Focus on Emotion (FE) for information on how they face dysphonia. Student's t test and Chi-square association - descriptive and inferential statistical analysis was performed through the software R. The results showed that overall TG and TI were homogenous, since most of patients were women (73%; n=27 and 72,7%, n=24), non-voice professionals (64,9%, n=24 and 75,8%; n=49), who had slit glottal or lesion in the membranous portion of the vocal fold (64,8%; n=24) and (48,5%; n=16). Participants of TG and TI initially used an average of 54,32 (±16,78) and 55,45 (±19,60) coping strategies to dysphonia, respectively. Group treatment in the PEED scores improved, achieved total gain of 7,59 (±19,00), 4,21 (±7,99) improvement in the focus on the problem and gain of 3,64 (±13,38) in focus on emotion. When compared the average scores of PEED domains pre and post-therapy, it was observed significant improvement in TG in T scores (p=0,03) and FP (p=0,02) demonstrated its effectiveness in relation to coping dysphonia. TI did not show significant improvement. In addition, women (74,1%; n=20) had a higher gain in relation to coping than men (30,0%; n=3) in the TG. Individuals with behavioral dysphonia group had higher post-therapy gain, glottis (75,0%; n=9) and lesion in the membranous vocal folds (58,3%; n=7), and these post-therapy recent improved only in relation to the focus on the issue. In TG, the gender variable influences the total score (p=0,014) and laryngeal diagnosis in the score focus on emotion (p=0,038). Thus, it is concluded that group therapy is effective in helping patients to increase the coping strategies in dysphonia. Sex and laryngeal diagnosis influence the gain for voice group post-therapy coping strategies. Women with behavioral dysphonia are the people most benefited by group therapy. / Quando diagnosticada uma disfonia, são necessários ajustes cognitivos e comportamentais estratégicos, a fim de controlar as consequências da alteração e o estresse causado pela condição, chamados de estratégias de enfrentamento. Essas estratégias são elencadas pelo indivíduo disfônico para reduzir os impactos da alteração vocal, e os auxiliarna busca por tratamento. Sabe-se que a fonoterapia é um tratamento com evidências científicaspara reabilitaçãodas disfonias, através de diferentes abordagens terapêuticas, direta, indireta e eclética, e diferentes modalidades, terapia individual e de grupo. Esta última atualmente é descrita como efetiva no tratamento da disfonia, além de favorecer o compartilhamento entre os participantes e a criação de soluções para enfrentar o problema de saúde. Este trabalho teve como objetivo verificar a efetividade da terapia de grupo e individual frente ao aumento de estratégias de enfrentamento na disfonia. Para isto, realizou-se um estudo de intervenção, de campo, analítico e quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do CCS/UFPB. Participaram do estudo 70 sujeitos, divididos em dois grupos, terapia de grupo (TG) e terapia individual (TI), que procuram o atendimento fonoaudiológico na Clínica Escola de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).Utilizou-se o Protocolo de Triagem Vocal (PTV) para coletar dados pessoais dos participantes e o Protocolo de Estratégias de Enfrentamento na Disfonia (PEED), com seus escores Total (T), Foco no Problema (FP) e Foco na Emoção (FE) para obter informações sobre como os participantes enfrentavam a disfonia. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial, a partir do Teste T de Student e associação qui-quadrado, através do software R. Os resultados mostraram que no geral TG e TI eram homogêneos, pois maioria dos participantes eram do sexo demininon=27 (73%) e n=24 (72,7%), não profissionais da voz n=24 (64,9%) e n=49 (75,8%), que apresentavam fenda glótica ou lesão na porção membranosa de prega vocal n=24 (64,8%) e n=16 (48,5%). Os participantes de TG e TI apresentaram inicialmente uma média de 54,32 (±16,78) e 55,45 (±19,60) estratégias de enfrentamento à disfonia, respectivamente. O tratamento em grupo se destacou em relação ao aumento dos escores do PEED, apresentando ganho total de 7,59 (±19,00), 4,21 (±7,99) de melhora no foco no problema e ganho de 3,64 (±13,38) no foco na emoção. Quando comparadas as médias dos escores dos domínios do PEED pré e pós terapia, percebeu-se melhora significante no TG, nos escores T (p=0,03) e FP (p=0,02) demonstrando sua efetividade em relação ao enfrentamento. A TI não apresentou melhora significativa. Além disso, as mulheres apresentaram maior ganho em relação ao enfrentamento que os homens, principalmente no TG. Indivíduos com disfonia comportamental obtiveram mais ganho pós terapia do que os com disfonia orgânica, sendo que pacientes com lesão na porção membranosa de pregas vocais focaram melhoraram apenas em relação ao foco no problema. Na TG, a variável sexo influencia o escore total (p=0,014) e o diagnóstico laríngeo no escore foco na emoção (p=0,038). Assim, conclui-se que a terapia de grupo mostrou-se efetiva para auxiliar o paciente a aumentar as estratégias de enfrentamento na disfonia. O sexo e o diagnóstico laríngeo influenciam no ganho em estratégias de enfrentamento pós terapia de grupo para voz. Mulheres com disfonia comportamental foram as mais beneficiada pela terapia de grupo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/9048
Date02 February 2016
CreatorsAlmeida, Larissa Nadjara Alves
ContributorsAnjos, Ulisses Umbelino dos, Almeida, Anna Alice Figueirêdo de
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde, UFPB, Brasil, Ciências Exatas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation1871947314065930408, 600, 600, 600, 600, -779006617763068018, -6173167103754495199, 3590462550136975366

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