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Moçambique : uma longa caminhada para um futuro incerto?

A trajetória de Moçambique desde a independência, ocorrida em 1975, até 2009 foi marcada pela transição de uma economia centralmente planificada (socialista) para uma economia de mercado (capitalista). A transição para o capitalismo abriu espaço para financiamentos de Ajuda Externa ao Desenvolvimento das Instituições de Bretton Woods (Banco Mundial – BM e Fundo Monetário Internacional – FMI) e Investimentos Estrangeiros Diretos em forma de mega-projetos das corporações multinacionais em Zonas Francas Industriais e Zonas Econômicas Especiais. Entretanto, a aliança da elite nacional como o capital estrangeiro favoreceu a corrupção, a transferência de lucros das multinacionais para os países de origem, fazendo com que a Ajuda Externa ao Desenvolvimento e os Investimentos Estrangeiros Diretos não produzissem desenvolvimento econômico e bem-estar social, com se pretendia que fosse. Este estudo identificou o Ajustamento Estrutural, a Ajuda Externa ao Desenvolvimento, a corrupção e as Zonas Francas Industriais como os principais vilões da situação de pobreza em que Moçambique se encontra e concluiu que Moçambique nunca irá reduzir a pobreza de forma significativa, contando apenas com ajuda externa, mega-projetos, investimentos estrangeiros e ZFI. O que se pensava que seria o remédio para a saída do marasmo do subdesenvolvimento de Moçambique, (portanto, a ajuda, mega-projetos e ZFI) tornou-se um obstáculo ao desenvolvimento do país. / The trantion from socialism to capitalism characterized the Mozambican trajectory after its independence, held in 1975. This transition gave place to external aid by Bretton Woods (World Bank and International Monetary Fund) and direct investments from multinational corporations mega-projects in special economic free zones. The alliance between the national elite with foreign capital brought corruption, transference of profits from the multinational corporations in Mozambique to its countries of origin. Because of this, the external aid and foreign investments did not develop the Mozambican economy and also did not bring the social well being to the people in Mozambique. This research, identified the structural adjustment, external aid, corruption and special economic free zones as the factories of poverty in Mozambique, and concluded that Mozambique will never reduce poverty looking to external aid, mega-projects, direct foreign investments and special economic free zones. What where thought it was an elixir (mega-projects, external aid, foreign direct investments and special economic free zones) became an obstacle to development.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29398
Date January 2011
CreatorsMatsinhe, Leví Salomão
ContributorsSoares, Maria Susana Arrosa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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