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Previous issue date: 2014-10-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Resistence of the tick Rhipicephalus sanguineus to chemicals is commonly reported. Entomopathogenic fungi emerge
as an alternative to the exclusive use of chemical acaricides for tick control; however, heat and other environmental
factors may limit the efficacy of fungi. Thus, the current study evaluated the effect of heat on conidial germination of
Metarhizium anisopliae IP 119 when suspended in pure mineral oil (Impex®) or in water (Tween 80, 0.01%) and
applied to the cuticle of R. sanguineus (in vivo) or in artificial medium PDAY (in vitro). Then, the results obtained
with tests in vivo were compared to the results obtained with tests conducted in vitro, and finally, experiments were
conducted to verify the virulence of M. anisopliae IP 119 for R. sanguineus engorged females. Conidial suspensions of
M. anisopliae in water or oil, adjusted to 108 conidia ml-1, were exposed to 0 (control) or 4 h to 45 ± 0.5 °C in a water
bath, and then, individually inoculated onto the dorsal surface of R. sanguineus engorged females. The samples were
incubated at 27 ± 1 °C and RH > 80% for 0, 12, 18, 24, 36, 48 or 72 h. In parallel, aliquots of the aqueous conidial
suspensions (control or 45 °C) were inoculated onto PDAY medium in Petri plates. The samples were incubated at the
same temperature and for the same time periods described above. After each incubation time, ticks were fixed and
dissected, i.e., a fragment of the dorsal cuticle was removed. Cuticles that received conidia suspended in water,
exposed or not to heat, were processed for fluorescence microscopy for evaluation of conidial germination. Cuticles
that received conidia suspended in water or oil, exposed or not to heat, were processed for scanning electron
microscopy for evaluation of conidial germination. Conidial germination on PDAY plates was assessed using a phasecontrast microscope. A minimum of 300 conidia per cuticle or plate was evaluated for calculation of percent
germination. When conidia were exposed to heat, a high percentage of germination was observed in PDAY medium
(61.5%) in comparison to the tick cuticle (13%), 72 h after inoculation. Appressoria were observed 36 h after
inoculation, only in conidia that were not exposed to heat. On tick cuticle, the percentage of germination of conidia
suspended in mineral oil and exposed to heat was high in comparison to the percentage of germination of conidia
suspended in water, at all incubation times investigated. At 36 h of incubation, the mean percentage of germination of
conidia suspended in oil reached 16.3%, whereas conidia suspended in water reached only 2.2%. Conversely, in the
control groups (ticks treated with conidia not exposed to heat), the percentage of germination of conidia suspended in
water or oil differed at 48 and 72 h of incubation, where germination was also high for conidia suspended in oil and
inoculated on the tick cuticle. M. anisopliae conidia suspended in oil exposed or not to heat showed control percentage
greater than the observed with aqueous suspensions. Thus, the results showed a significant delay in germination for
conidia suspended in water and exposed to 45 °C in comparison to conidia suspended in mineral oil; in this sense, the
oil formulation of conidia when exposed or not to heat proved to be more effective for controlling R. sanguineus
engorged females. Moreover, conidia suspended in water germinated faster when inoculated in PDAY than when they
were applied to the tick cuticle. Therefore, the results indicated that the negative effect of heat on conidial germination
was more expressive when conidia were suspended in water and applied to the arthropod cuticle than it would be
predicted by the in vitro thermotolerance tests. Also, conidia suffered less interference from heat exposures when
suspended in oil. In conclusion, mineral oil protects conidia against the heat effects and enhances the fungal
germination on the cuticle of R. sanguineus. / Relatos da resistência do carrapato Rhipicephalus sanguineus a bases químicas utilizadas para controle tem sido
comuns. Neste contexto, os fungos entomopatogênicos surgem como uma alternativa ao uso exclusivo do controle
químico; entretanto, calor e outros fatores ambientais podem limitar a eficácia dos fungos. Sendo assim, o presente
estudo avaliou o efeito do calor sobre a germinação de conídios de Metarhizium anisopliae IP 119 quando suspensos
em puro óleo mineral (Impex®) ou em água (Tween 80, 0,01%) e aplicados sobre a cutícula de R. sanguineus (in vivo)
ou em meio de cultivo BDAY (in vitro). Em seguida, a resposta dos testes in vivo foi comparada a dos testes in vitro, e
bioensaios foram realizados para verificar a virulência do isolado IP 119 para fêmeas ingurgitadas de R. sanguineus.
Suspensões conidiais de M. anisopliae em água ou óleo, ajustadas a 108 conídios ml-1, foram expostas a 0 h (controle)
ou 4 h a 45 ± 0,5 ºC em banho-maria e, em seguida, inoculadas individualmente na superfície dorsal de fêmeas
ingurgitadas de R. sanguineus. Os indivíduos foram incubados a 27 ± 1°C e UR > 80% por 0, 12, 18, 24, 36, 48 ou 72
h. Em paralelo, alíquotas das suspensões conidiais aquosas (controle ou 45ºC) foram inoculadas em placas de Petri
contendo meio BDAY. As amostras foram incubadas na mesma temperatura e pelos mesmos períodos de tempo
descritos acima. Após cada período de incubação, os carrapatos correspondentes foram fixados e dissecados,
retirando-se um fragmento da cutícula dorsal. Cutículas que receberam conídios suspensos em água, e expostos ou não
ao calor, foram processadas para microscopia de fluorescência para avaliação da germinação. Cutículas que receberam
conídios suspensos em água ou óleo, e expostos ou não ao calor, foram processadas para microscopia eletrônica de
varredura para avaliação da germinação. A germinação de conídios em BDAY foi avaliada por microscopia de
contraste de fase. Um mínimo de 300 conídios por cutícula ou por placa foi avaliado para calcular o percentual de
germinação. Verificou-se que quando conídios foram expostos ao calor, um maior percentual de germinação foi
observado em BDAY (61,5%) em comparação com a cutícula do carrapato (13%), 72 h após a inoculação. Apressórios
foram observados 36 h após a inoculação, apenas em conídios que não foram expostos ao calor. Na cutícula de R.
sanguineus, o percentual de germinação de conídios suspensos em óleo mineral e expostos ao calor foi maior em
comparação ao percentual de germinação de conídios suspensos em água, em todos os tempos de incubação
investigados. Com 36 h de incubação, a germinação média de conídios suspensos em óleo chegou a 16,3%, enquanto
conídios suspensos em água apresentavam 2,2% de germinação. Em contrapartida, nos controles, o percentual de
germinação de conídios suspensos em água ou óleo diferiu nos tempos de 48 e 72 h de incubação, onde a germinação
sobre a cutícula também foi maior em conídios suspensos em óleo. M. anisopliae quando suspenso em óleo e exposto
ou não ao calor apresentou percentual de controle de fêmeas maior que o observado nas suspensões aquosas. Sendo
assim, os resultados demonstraram: marcante atraso na germinação dos conídios suspensos em água e expostos a 45 ºC
em comparação aos conídios suspensos em óleo mineral; a formulação oleosa de conídios quando exposta ou não ao
calor mostrou-se mais efetiva para controle de R. sanguineus. Ainda, conídios suspensos em água germinaram mais
rapidamente quando inoculados em BDAY do que quando foram aplicados sobre a cutícula do carrapato. Neste
sentido, permite-se inferir que o efeito negativo do calor sobre a germinação de conídios suspensos em água foi maior
quando os conídios foram aplicados sobre a cutícula do artrópode do que seria previsto nos testes in vitro, e os
conídios sofreram menor interferência do calor quando suspensos em óleo. Portanto, conclui-se que o óleo mineral
protege os conídios contra a ação do calor e potencializa a germinação do fungo na cutícula de R. sanguineus.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/5975 |
Date | 08 October 2014 |
Creators | Barreto, Lucas Prado |
Contributors | Fernandes, Éverton Kort Kamp, Arruda, Walquíria, Fernandes, Éverton Kort Kamp, Quintela, Eliane Dias, Borges, Lígia Miranda Ferreira |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP), UFG, Brasil, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 6085308344741430434, 600, 600, 600, 600, 600, 600, -7769011444564556288, -4544576747271574306, -2555911436985713659, 2075167498588264571, -961409807440757778 |
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