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Comportamento espaÃo-temporal da dengue e sua relaÃÃo com os elementos atmosfÃricos e socioeconÃmicos em Fortaleza/CE / Behavior dengue space-time and its relationship with the atmospheric elements and socioeconomic in Fortaleza/CE

CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O objetivo deste trabalho constitui-se realizar uma anÃlise sobre comportamento da dengue na cidade de Fortaleza-CE, levando em conta a influÃncia das condiÃÃes socioeconÃmicas e climÃticas, e enfocando as diferenÃas socioespaciais que garantem a produÃÃo de um clima urbano e a manutenÃÃo da dengue na cidade. Para isso, foram adquiridos dados de variÃveis atmosfÃricas, epidemiolÃgicas e socioeconÃmicas. Elaborarou-se mapas, grÃficos e cÃlculos geoestatÃsticos (Alfa de Crobach, CorrelaÃÃo de Pearson, autocorrelaÃÃo espacial â I de Moran e LISA). Executou-se uma anÃlise espaÃo temporal em uma perspectiva do geral ao particular e adentrou-se na anÃlise episÃdica dos fenÃmenos epidemiolÃgicos. A umidade relativa do ar foi a variÃvel atmosfÃrica que mais se correlacionou com os casos de dengue. Verificou-se correlaÃÃes mais elevadas em atà um mÃs de diferenÃa entre as chuvas e o aumento de casos da doenÃa, diminuindo com o adiantamento de 2 e 3 meses. Constataram-se correlaÃÃes negativas entre os casos de dengue e a temperatura mÃdia do ar devido à influÃncia da precipitaÃÃo. Fortaleza apresenta espaÃos onde coexistem populaÃÃes com precariedades sociais, vivendo em Ãreas frÃgeis ambientalmente e com elevada quantidade de casos de dengue. Os bairros da porÃÃo oeste, sudoeste e sudeste da cidade foram onde se iniciaram os episÃdios epidÃmicos de 2011 e 2012, e tambÃm onde a doenÃa se manteve endÃmica no episÃdio de 2013. Nessas regiÃes a dengue se proliferou com maior rapidez logo no inÃcio das epidemias investigadas. As correlaÃÃes entre as variÃveis epidemiolÃgicas e socioeconÃmicas sÃo mais fortes nos meses de inÃcio das epidemias, quando a doenÃa ainda nÃo està totalmente disseminada pela cidade. As variÃveis Renda MÃdia de Moradores por DomicÃlio e Porcentagem de DomicÃlios Ligados à Rede Geral de Esgoto ou Pluvial foram as variÃveis que mais se correlacionaram com a incidÃncia da doenÃa. A autocorrelaÃÃo espacial aponta os bairros com piores condiÃÃes de saneamento como aqueles com elevada incidÃncia no inÃcio dos episÃdios epidÃmicos. Nos episÃdios investigados a epidemia se anunciou com o aparecimento de alguns casos prÃximos entre si, para em seguida se configurar em uma epidemia explosiva.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9280
Date25 February 2015
CreatorsGledson Bezerra MagalhÃes
ContributorsMaria Elisa Zanella, Ana Paula Santana Rodrigues, Adryane Gorayeb Nogueira Caetano, Marta Celina Linhares Sales, Luciano Pamplona de GÃes Cavalcanti, Isorlanda Caracristi
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Geografia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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