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Fatores associados à vacinação contra influenza entre trabalhadores de saúde de um complexo hospitalar de Salvador

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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / INTRODUÇÃO: Embora a vacina influenza seja anualmente recomendada para
todos trabalhadores de saúde, estudos revelam que a cobertura vacinal desse grupo
frequentemente é baixa. Diferentes fatores podem influenciar a vacinação contra a
influenza, sendo necessário utilizá-los a favor da ampliação da cobertura vacinal.
OBJETIVO: Identificar fatores que influenciam a prática de vacinar-se contra
influenza entre trabalhadores de saúde. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo
transversal, ocorrido num Complexo Hospitalar de Salvador, Bahia. Utilizou-se um
questionário autoaplicável, e os modelos "Conhecimento, Atitudes e Práticas" (CAP)
e "Health Belief Model" (HBM). A vacinação contra influenza em 2014 (autorreferida)
representou a variável principal, e fatores sociodemográficos, histórico de outras
vacinas, conhecimentos e atitudes constituíram variáveis independentes.
Considerou-se haver "conhecimento adequado", quando 75,0% ou mais dos
indivíduos julgaram determinada informação corretamente.As análises foram feitas
por regressão logística no Stata, versão 13, utilizando-se o teste qui-quadrado ao
nível de 5% de significância, odds ratio, e intervalos de confiança de 95%. O modelo
multivariado foi ajustado por sexo, idade e profissão, sendo composto pelas
variáveis com p valor igual ou inferior a 0,20 na análise bivariada. A verificação de
modelos alternativos mais adequados foi feita por retirada retrógrada, utilizando-se
como parâmetro o "Critério de Informação de Akaike" (AIC). RESULTADOS: A
amostra foi de 755 indivíduos, destacando-se técnicos de enfermagem (41,4%),
enfermeiros (15,2%) e médicos (14,7%). Predominaram trabalhadores do sexo
feminino (82,5%), entre 19 e 39 anos (82,4%), com 5 anos ou menos de experiência
(67,5%). A cobertura vacinal global foi de 61,5%, sendo a maior entre enfermeiros
(69,0%) e a menor entre médicos (49,1%). Os principais motivadores da vacinação
foram conhecer a recomendação da vacina para si (49,0%), confiar em vacinas no
geral (41,6%) e na eficácia da vacina influenza (35,4%). Os principais
desmotivadores foram esquecimento (37,3%), inconveniência de locais/horários
(22,5%) e não saber da campanha (16,3%). A principal estratégia que facilitaria a
vacinação foi vacinar os trabalhadores no seu próprio setor de trabalho (56,6%). O
conhecimento foi adequado no julgamento de 9/16 das informações, com destaque
para médicos (15/16) e enfermeiros (13/16). A maior adequação (94,6% de acerto)
refere-se à indicação da vacina para todo trabalhador de saúde, e o conhecimento
menos adequado foi sobre a incapacidade da vacina causar a influenza (32,0% de
acerto). Os fatores associados à vacinação foram: conhecer que pessoas saudáveis
também precisam se vacinar contra influenza (OR=3,15 ; IC95%: 1,74 - 5,71); saber
que a vacina não protege por muitos anos (OR=2,08 ; IC95%: 1,30 - 3,33); e não ter
medo dos efeitos adversos pós-vacinais (OR=1,93 ; IC95%: 1,26 - 2,95).
CONCLUSÕES: a vacinação contra influenza é influenciada por conhecimentos,
atitudes e questões organizacionais/operacionais.Medidas educativas e de
desmistificação de questões relacionadas à influenza e à vacina, bem como
ampliação de dias/horários e locais de vacinação de acordo com a conveniência dos
trabalhadores de saúde, devem compor as estratégias voltadas à elevação da
cobertura da vacina influenza neste grupo. / INTRODUCTION: Although the influenza vaccine is recommended annually for all
health workers, studies show that vaccination coverage of this group is often low.
Different factors can influence the vaccination against influenza, it is necessary to
use them in favor of the expansion of vaccination coverage. GOAL: To identify
factors that influence the practice of vaccination against influenza among health
workers. MATERIALS AND METHODS: A cross-sectional study, which took place in
a hospital complex in Salvador, Bahia. We used a self-administered questionnaire,
and the models "Knowledge, Attitudes and Practices"(CAP) and "Health Belief
Model"(HBM). Influenza vaccination in 2014 (self-reported) was the main variable,
and sociodemographic factors, history of other vaccines, knowledge and attitudes
were independent variables. Considered to be "appropriate knowledge" as 75.0% or
more of subjects judged certain information correctly. Analyses were performed by
logistic regression using Stata, version 13, using the chi-squared test at 5%
significance, odds ratio, and 95% confidence intervals. The multivariate model was
adjusted for sex, age and profession, being composed of the variables that had a pvalue
less than or equal to 0.20 in the bivariate analysis. The verification of most
suitable alternative models was performed by backward withdrawal, using as a
parameter the "Akaike Information Criteria" (AIC). RESULTS: The sample consisted
of 755 individuals, mainly nursing technicians (41.4%), nurses (15.2%) and
physicians (14.7%). There was a predominance of female workers (82.5%), between
19 and 39 years (82.4%), with five years or less experience (67.5%). The global
vaccination coverage was 61.5%, the highest among nurses (69.0%) and lowest
among physicians (49.1%). The main motivators to get vaccinated were to know the
recommendation of the vaccine for themselves (49.0%), trust in vaccines in general
(41.6%) and in the effectiveness of influenza vaccine (35.4%). The main
demotivating were forgetfulness (37.3%), inconvenience locations/times (22.5%) and
not knowing the campaign (16.3%). The main strategy would facilitate the vaccination
was to inoculate workers in their own work sector (56.6%). The knowledge was
adequate in evaluating 9/16 of information, especially physicians (15/16) and nurses
(13/16). Most adequacy (94.6% accuracy) refers to the indication of the vaccine for
all healthcare workers, and less adequate knowledge was about the inability of the
vaccine cause influenza (32.0% accuracy). The factors associated with vaccination
were: to know that healthy people also need to be vaccinated against influenza (OR
= 3.15; CI95%: 1.74 to 5.71); know that the vaccine does not protect for many years
(OR = 2.08, CI95%: 1.30 to 3.33); and not be afraid of post-vaccination adverse
events (OR = 1.93; CI95%: 1.26 to 2.95). CONCLUSIONS: Influenza vaccination is
influenced by the knowledge, attitudes and organizational/operational issues.
Educational measures and demystifying issues related to influenza and the vaccine,
as well as expansion of days/times and vaccination sites according to the
convenience of healthcare workers, should compose strategies aimed at raising the
coverage of influenza vaccine in this group.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/13521
Date January 2015
CreatorsSouza, Tiago Pereira de
ContributorsPinto, Lorene Louise Silva, Ribeiro, Guilherme de Sousa, Figueiredo, Maria Aparecida Araújo, Moreira Junior, Edson Duarte
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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