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Análise de duas propostas para a reabilitação da marcha em indivíduos portadores de sequelas neurológicas crônicas

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Previous issue date: 2010-05-10 / Universidade Federal de Sao Carlos / This work is composed of three distinct studies. In the first one, we compared the muscle coactivation of tibialis anterior (TA) and gastrocunemius medialis (GM) during quiet stance and the also during the stance phase of gait in hemiparetic subjects (hemiparetic group, HG, n=12) and in subjects with no neurologic injuries (control group, CG, n=10). We evaluated the TA and GM electromyographic signal and calculated their overlapping ratio (OR). We concluded that these individuals do not present significant coactivation alterations in the stance phase of gait, but in quiet stance they seem to use the coactivation of the non-paretic limb to maintain postural stability. In the second study we investigated the effects of the association of treadmill training with body weight support (TTBWS) associated with strength training of ankle muscles on the motor control in chronic hemiparetic subjects. Fifteen volunteers were distributed into 2 treatment groups: 1) TTBWS (G1; n=7); and 2) TTBWS associated with resistance training for dorsi and plantar flexors (G2; n=8). We evaluated muscle performance of plantar flexion and dorsiflexion in an isokinetic dynamometer through peak torque (PT), total work (TW) and acceleration time (AT) at the speeds of 60°/s and 120°/s. For gait analysis we assessed the ground reaction forces (GRF). There was an increase in PT and TT of plantar flexion at 60°/s in the paretic side, and an increase in the positive peak of the anterior-posterior GRF component in both sides of G2. We suggested that the proposed intervention leads to improvements in the components related to propulsion of gait. In the third study, we evaluated the effect of the robot assisted gait training (RAGT) in children with spastic diplegia. Twenty children (12 male, 5-13 years old) were evaluated for functional outcomes and spatial-temporal patterns of gait before, after and 3 months after the end of the intervention. Comparisons revealed significant improvements on functional outcomes and in gait mechanics. We concluded that RAGT promotes better gait patterns, and that the learning of this new task is retained even after the end of the intervention. / Este trabalho é composto por três estudos distintos. Inicialmente comparamos a coativação dos músculos tibial anterior (TA) e gastrocnêmio medial (GM) em postura ortostática e durante a fase de apoio da marcha de indivíduos hemiparéticos (grupo hemiparético, GH; n = 12) e de indivíduos sem lesões neurológicas (grupo controle, GC; n = 10). Avaliamos o sinal eletromiográfico do TA e do GM e calculamos a taxa de sobreposição dos mesmos (ICoa). Em atividade estática observamos maior ICoa no membro não parético do GH quando comparado com o membro dominante do GC. Concluímos que hemiparéticos não apresentam alterações significativas da coativação na fase de apoio da marcha, mas em atividade estática parecem utilizar o aumento da coativação do lado não parético para a manutenção da estabilidade. No segundo estudo investigamos os efeitos da associação do treino de marcha em esteira com suporte parcial do peso corporal (TMESPP) ao treinamento de força para a musculatura do tornozelo sobre o controle motor em indivíduos hemiparéticos crônicos. Quinze voluntários foram distribuídos em 2 grupos de tratamento: 1) TMESPP (G1; n=7) e 2) TMESPP associado ao fortalecimento da musculatura do tornozelo (G2; n=8). Avaliamos o desempenho muscular nos movimentos de plantiflexão e dorsiflexão em dinamômetro isocinético nas velocidades de 60°/s e 120°/s, através dos valores de pico de torque (PT), trabalho total (TT) e tempo de aceleração (TA). Para avaliação da marcha analisamos as forças de reação do solo (FRS). Houve aumento do PT e do TT da plantiflexão a 60°/s do lado parético, e aumento dos picos positivos do componente ântero-posterior das FRS em ambos os lados do G2. Sugerimos que a intervenção proposta provoca melhora nos componentes da propulsão da marcha. O terceiro estudo avaliou o efeito do treino de marcha assistido por robô (TMAR) em 20 crianças com diparesia espástica (12 sexo masculino, 5-13 anos). Avaliamos medidas funcionais e padrões espaço-temporais da marcha antes, após e três meses depois do término da intervenção. As comparações revelaram melhora significativa nas medidas funcionais e na mecânica da marcha. Concluímos que o TMAR promove melhoras nos padrões da marcha, e que a aprendizagem dessa nova tarefa é retida mesmo após a interrupção do treino.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5118
Date10 May 2010
CreatorsSantos, Fernanda Romaguera Pereira dos
ContributorsMattioli, Rosana
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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