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Previous issue date: 2008 / O nascimento de uma criança promove modificações relevantes no contexto da família. Na condição de intersexualidade as transformações se tornam ainda mais expressivas, desestabilizando a dinâmica familiar e a definição de papéis parentais. A maternidade se constrói em um ambiente de incertezas e especulações quanto ao sexo e gênero da criança. Este dissertação é composta de dois artigos. O primeiro intitula-se “O discurso biomédico e o da construção social na pesquisa sobre intersexualidade” e realiza uma revisão de literatura sobre as publicações de Medicina, Psicologia, Ciências Sociais e Direito/Ativismo Político que enfocam o tema da intersexualidade. As publicações foram analisadas segundo o contexto, área/disciplina, tipo de artigo, metodologia do estudo e conteúdo. O segundo artigo intitulado “Ambivalências na transição para maternidade: a chegada de uma criança intersexual” teve como objetivo analisar as especificidades do processo de construção da maternidade diante do nascimento de criança intersexual. Metodologia Estudo qualitativo selecionando mães de crianças com diagnóstico de Hiperplasia Adrenal Congênita, um das etiologias da intersexualidade, acompanhadas pelo Setor de Genética / HUPES/UFBA. Foram realizadas entrevistas narrativas com 12 (doze) mães e o levantamento de dados sócio-demográficos, história familiar e rede social de apoio mediante questionário. Resultados A dinâmica da ambivalência se apresentou como transversal a todo o processo de construção da maternidade, inscrita no próprio corpo da criança, nas crenças sobre o intersexo, atravessando a definição da identidade de gênero, os sentimentos maternos sobre a criança, as estratégias de cuidado, além da própria vivência da maternidade. Em relação aos sentimentos maternos sobre a criança, existiu uma oscilação da raiva à resignação. As crenças sobre a intersexualidade incluíram: cura espontânea, defeito corporal e doença. O lugar social do intersexual encontra-se em construção e envolve a percepção de normalidade e anormalidade, além da crença na existência dos dois sexos em um único ser. A rede social tanto apóia como limita a família. Algumas mães buscaram apoio de parentes mais próximos na realização de cuidados específicos à criança, outras, diante da incerteza em relação ao gênero da criança, priorizaram a proteção e o sigilo. Conclusão A transição para maternidade, apesar de envolver um evento não normativo, exige um alto grau de empoderamento materno no cuidado à criança. Essas mães são desafiadas a construir um lugar social para sua criança e utilizam tanto a revelação como o segredo sobre a situação de intersexualidade. A maternidade representa o eixo central da vida dessas mulheres. A maternidade, nesta condição, se constrói através da negociação de significados sobre o corpo e sobre o gênero proveniente do âmbito familiar e do discurso biomédico. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10307 |
Date | January 2008 |
Creators | Canguçú-Campinho, Ana Karina Figueira |
Contributors | Bastos, Ana Cecília de Sousa Bittencourt |
Publisher | Programa de pós-graduação em saúde coletiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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