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Traduzir o mundo vivido : a metaf?sica da linguagem de Walter Benjamin

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Previous issue date: 2012-10-16 / The emergence of philosophical projects can be observed in German Philosophy in the last years, which address the issue of the alternatives to the philosophy in the context of the crisis in the concept of self-awareness . Among those positions that are born of the crisis of philosophy subjectivities is the language theory of Walter Benjamin. In this dissertation, the concept of lived world aims to talk about something that is presented as a founder philosophical act. It refers to a previous space and ante predicative from which the things take its place and start their movements in human experience. In Walter Benjamin this condition of being previous to the world is essentially linguistic. And that is why we speak of a translation of this world already always assumed. The philosopher makes it clear that part of the theoretical framework of transcendental philosophy of Kent, but, however, already points to overcome this way of thinking when it shows that the subjectivity does not determine the sense of the being, but experiments and participates in it.
In this way of thinking has been central the fact of the language, the sense and the history to be the a priori with which man operate its world. Thus passes the mediation categorical of the experience objects by subjectivity to a language as medial of all knowledge. And then the model of conscious philosophy must be substituted by the model of language philosophy. However, the language does not emerge here just as the natural human language, but as the universal instance of expression of all things, and thus coextensive to the world. The language, as a totality, appears in human thoughts, in their comprehensions, in their desires, in their landscapes and provides the text that the human knowledge seeks to be the translation in nominating speech. And with this, the epistemic authority moves from a subject that represents the world for a variety of linguistic interests of subjects nominators. Thus, the theory of Walter Benjamin, the man is no longer just "donor" and the meaning becomes too "participant" in the sense of the world / Na filosofia alem? dos ?ltimos anos se pode observar o surgimento de projetos filos?ficos que abordam a quest?o das alternativas para a Filosofia no contexto da crise do conceito de consci?ncia de si. Entre essas posi??es que nascem da crise das filosofias da subjetividade se encontra a teoria da linguagem de Walter Benjamin. Nesta disserta??o, conceito de mundo vivido pretende falar de algo que se apresenta como um ato filos?fico fundador. Ele se refere a um espa?o pr?vio e antepredicativo a partir de onde as coisas tomam seus lugares e iniciam seus movimentos na experi?ncia humana. Em Walter Benjamin essa condi??o de ser anterior do mundo ? essencialmente lingu?stico. E ? por isso que se fala de uma tradu??o desse mundo j? sempre presumido. O fil?sofo deixa claro que parte do quadro te?rico da filosofia transcendental de Kant, mas, no entanto, j? aponta para a supera??o dessa forma de pensar quando mostra que a subjetividade n?o determina o sentido do ser, mas experimenta e participa dele. Nessa nova forma de pensar se tem como central o fato de a linguagem, o sentido e a hist?ria serem o a priori com os quais o homem opera em seu mundo. Assim se passa da media??o categorial dos objetos da experi?ncia pela subjetividade para a linguagem como medial de todo conhecimento. E, portanto, o modelo da filosofia da consci?ncia deve substitu?do pelo modelo da filosofia da linguagem. Por?m, a linguagem n?o surge aqui apenas como a linguagem natural humana, mas como a inst?ncia universal de express?o de todas as coisas e, assim, coextensiva ao mundo. Ela, enquanto totalidade, aparece nos pensamentos humanos, nas suas compreens?es, nos seus desejos, nas suas paisagens e fornece o texto que o conhecimento humano procura ser a tradu??o em linguagem nomeadora. E, ent?o, a autoridade epist?mica se desloca de um sujeito que representa o mundo para uma multiplicidade de participa??es lingu?sticas de sujeitos nomeadores. Assim, na teoria de Walter Benjamin, o homem deixa de ser apenas doador do sentido e passa a ser tamb?m participador do sentido no mundo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2909
Date16 October 2012
CreatorsDal Forno, Ricardo Lavalhos
ContributorsStein, Ernildo Jacob
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, PUCRS, BR, Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8305327606432166393, 500, 600, 1531447313960029988

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