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Previous issue date: 2015-03-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O aumento da sobrevida de prematuros cada vez menores vem sendo acompanhado de um número maior de crianças expostas a esta condição. Estas crianças apresentam risco para desenvolverem alterações no desenvolvimento motor, dificuldades socioemocionais e comportamentais, o que pode influenciar negativamente sua qualidade de vida (QV). Objetivo: Comparar a QV de crianças nascidas prematuras e que se encontram inseridas no ambiente escolar com a QV de crianças que nasceram a termo e verificar sua associação com a funcionalidade, comportamento e nível econômico. Métodos: Estudo transversal, com a participação de 117 crianças de 5 a 7 anos e seus cuidadores. O Grupo prematuro (GPT) foi composto por 54 crianças e o grupo a termo (GAT) com 63. Para avaliar a QV das crianças foi utilizado o questionário Pediatric Quality of Life Inventory versão 4.0 (PedsQL). A funcionalidade foi avaliada com o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Para avaliar o comportamento foi utilizado o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) respondido pelos pais. Para todas as análises estatísticas o nível de significância foi considerada como α=0,05. Resultados: As respostas das crianças em relação à sua QV foram significativamente inferiores às dos cuidadores e apresentaram baixa correlação e baixa concordância (r<0,040), exceto na dimensão emocional. A prematuridade de forma isolada não apresentou diferenças entre grupos na QV da criança, nem sob sua perspectiva e nem na do cuidador. Em relação ao desempenho funcional, de acordo com o grupo, não houve diferença na QV da criança. Em relação ao comportamento, de acordo com o grupo, na perspectiva do cuidador o GPT normal, no SDQ Hiperatividade, teve melhor QV que o GPT alterado e pior que o GAT Alterado. Na perspectiva da criança o GAT Alterado teve pior QV que o GPT Normal no domínio Físico do Peds QL em relação ao SDQ pró-social e domínio Social do Peds QL em relação ao SDQ Suplemento. Em relação ao NE, o GAT com alto NE apresentou pior QV que o GAT com baixo NE, no domínio escolar do Peds QL, na perspectiva da criança. Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que a prematuridade de forma isolada não prejudica diretamente à QV da criança. Contudo, quando esta se encontra associada a alterações comportamentais as médias de QV da criança são inferiores tanto na perspectiva do cuidador quanto na perspectiva da criança. / The increased survival of even smaller preterm has been accompanied by an increasing number of children exposed to this condition. These children present risk to develop alterations in motor development, socioemotional and behavioral difficulties, which can negatively influence their quality of life (QoL). Objectives: Evaluate QoL of children at school age, and its association with prematurity and others factors. Methods: cross-sectional study including 117 children with age range of 5 to 7 years and their caregivers.Preterm Group (PTG), was composed of 54 children and the term group (TG) with 63. To assess the quality of life of children the Pediatric Quality of Life Inventory (Peds QL) in the version for child and the caregiver, was used. For the assessment of the functionality of the children, the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) was used. To evaluate the behavior the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) was answered by the parents. For all statistics analyzes the level of significance was considered α=0.05. Results: Children's responses in relation to their QoL were significantly lower than of the caregivers and showed low correlation and low reliability (r <0.040), except for the emotional dimension. Prematurity in an isolated way didn’t differ between groups in the child's QOL, neither from their perspective or the caregiver´s. When prematurity was associated with functional or behavioral performance, the altered PTG presented means significantly lower than in most domains of QoL in the caregiver's perspective. However, the school level of QoL in the child's own view, in relation to functional performance, the PTG had lower scores only in Functional Abilities part in the area of social function. In the SDQ, area of conduct, in the child's perspective, TG altered had lower than average PTG Normal; the prosocial SDQ normal, TG presented higher scores than the PTG Abnormal scores; the SDQ supplement difference was observed in the Social and Total PedsQL. The NE was not associated with the child's QOL, neither from their perspective and neither under the perspective of their caregivers. Conclusion: The results of this study suggests that prematurity in an isolated way wasn´t negative directly to the child's QOL. However, when it was associated with functional or behavioral changes the average child's QoL are lower in the child's perspective and caregiver perspective .
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2175 |
Date | 31 March 2015 |
Creators | Souza, Natalia Trindade de |
Contributors | Ribeiro, Luiz Cláudio, Chagas, Paula Silva de Carvalho, Mancini, Marisa Cotta, Frônio, Jaqueline da Silva |
Publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, UFJF, Brasil, Faculdade de Medicina |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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