Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em História, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-05-20T11:48:16Z
No. of bitstreams: 1
2013_MarceloGonçalvesOliveiraeSilva.pdf: 4216368 bytes, checksum: 4ba916bc8fc985047195bf68018b9df6 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-05-27T16:15:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_MarceloGonçalvesOliveiraeSilva.pdf: 4216368 bytes, checksum: 4ba916bc8fc985047195bf68018b9df6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-27T16:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_MarceloGonçalvesOliveiraeSilva.pdf: 4216368 bytes, checksum: 4ba916bc8fc985047195bf68018b9df6 (MD5) / Com o objetivo de entender como se desenvolveu a ocupação territorial dos índios Xavante, a partir da história de contato com a sociedade envolvente, a pesquisa se empenhou em identificar a trajetória da sociedade Xavante na região do Brasil central até a demarcação de suas terras indígenas. Segundo as fontes primárias que relatam o assunto, o contato entre as ditas sociedades se realizou de forma sistemática a partir de 1788 na capitania de Goiás. Cerca de duas décadas depois, os índios Xavante iniciaram um processo de migração para se isolarem da sociedade envolvente. Para isto, deslocaram-se para a então província de Mato Grosso. Por volta de 1856, de acordo com as fontes históricas pesquisadas, este processo provavelmente já havia se concretizado. Após aproximadamente um século de quase isolamento, a sociedade Xavante foi novamente contatada pela sociedade nacional. A partir de então, iniciou-se um processo de disputa territorial entre ambas as sociedades. Neste contexto, até 1986, foram demarcadas sete Terras Indígenas Xavante. Com a reintrodução da democracia no Brasil, novas áreas foram reivindicadas pelos índios Xavante. Nesta nova fase, com dimensões territoriais extremamente reduzidas em relação às terras indígenas demarcadas até 1986, apenas quatro novas áreas foram devidamente regularizadas, o restante se encontra em processo de identificação ou com pendências na justiça. Para a realização de um estudo mais detalhado foi escolhida a Terra Indígena Parabubure, cuja pesquisa se debruçou sobre a documentação referente ao seu processo administrativo de demarcação, parte dela arquivada na Fundação Nacional do Índio. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In order to understand how the land occupation developed by the Xavante indians right from the moment of the historic contact with the dominant society, the research endeavored to identify the trajectory of the Xavante indians in central Brazil to the demarcation of their indigenous reserves. According to the primary sources that report the matter, the contact among the companies held systematically form 1788 in the captaincy of Goias. About a couple of decades later, the Xavante Indians started the process of migration to get away from the dominant society, so that, they moved to the existing province of Mato Grosso. Around 1856, according the surveyed historical sources, that process had already been accomplished. After nearly a century of almost isolation, the Xavante Indians were again contacted by the dominant society, after this, it began a process of territorial dispute between Xavante and national society. In this context, up to 1986 seven Indian reservations were demarcated. With the reintroduction of the democracy in Brazil, news areas were claimed by the Xavantes. In this period, with extremely limited territorial dimensions in relation to the indigenous lands demarcated until 1986, only four reserves were properly demarcated, the rest of them were in process of identification and contestation or pending in the court. For the realization in a study of historical demarcation study of the Xavante reserves, it was chosen the Parabubure Indian Reservation, whose research has focused on the documentation for its administrative demarcation process, part of it has been filed at the FUNAI.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/15703 |
Date | 18 December 2013 |
Creators | Silva, Marcelo Gonçalves Oliveira e |
Contributors | Franco, José Luiz de Andrade |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0038 seconds