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Desempenho muscular durante a protração e retração da escápula em sujeitos com instabilidade glenoumeral traumática anterior

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Previous issue date: 2014-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / Traumatic anterior glenohumeral instability makes the humeral head unable to remain centered on the glenoid fossa and alters the arthrokinematics and the strength of the shoulder rotators. The rotator cuff muscles depend on a good performance of the scapular muscles and their strengthening has been recommended at different levels for subjects with traumatic anterior glenohumeral instability. On the other hand, poor scapular performance is not well described in this population. Therefore, the aim of this thesis was to investigate muscle performance during protraction and retraction of the scapula in the sagittal and scapular planes in subjects with traumatic anterior glenohumeral instability. The study included 40 volunteers of both sexes, divided into two groups: control group (n = 20) and patients with traumatic anterior glenohumeral instability (n = 20). Muscle performance during protraction and retraction was assessed using Biodex System III isokinetic dynamometer in the isometric mode, with three repetitions, and in the concentric isokinetic mode, at the speeds of 12.2 cm/s and 36.6 cm/s, with 5 and 10 repetitions, respectively. The evaluations were performed with the shoulder flexed at 90° in the sagittal plane and elevated at 90° in the scapular plane. The mean peak force, total work and the total range of motion (ROM) were the variables of interest. The variables were compared using analysis of variance with two factors (ANOVA - Two Way), considering plans as the withinsubject factor and group as the between-subject factor, at a significance level of 5%. There was difference between subjects in the average peak force at isometric protraction and retraction and also at protraction during isokinetic evaluation at 36 cm/s (p <0.05). For intra-subject analysis (scapular plane vs sagittal plane), differences were found for mean peak force during isometric protraction, isokinetic protraction at 12.2 cm/s and isokinetic protraction at 36.6 cm/s. There was an interaction for the total work in retraction at 12.2 cm / s, total work in retraction at 36.6 cm / s for ROM. This dissertation shows that subjects with traumatic anterior glenohumeral instability have decreased strength in protraction and in isometric retraction and also in isokinetic contraction. Average peak force, total work and ROM in the sagittal plane are higher than in the scapular plane. / A instabilidade glenoumeral traumática anterior torna a cabeça umeral incapaz de manter-se centralizada na fossa glenoidal. Essa disfunção altera a artrocinemática e a força dos rotadores do ombro. Os músculos do manguito rotador dependem de um bom desempenho dos músculos escapulares e, assim, seu fortalecimento tem sido recomendado em planos diferentes, em sujeitos com instabilidade glenoumeral traumática anterior. Por outro lado, o comprometimento do desempenho escapular não está claro nessa população. Diante disso, o objetivo desta dissertação foi investigar o desempenho muscular de protração e retração da escápula no plano sagital e escapular em sujeitos com instabilidade glenoumeral traumática anterior. Participaram deste estudo 40 voluntários de ambos os sexos, divididos em dois grupos: grupo controle (n=20) e grupo com instabilidade glenoumeral traumática anterior (n=20). O desempenho muscular de protração e retração foi avaliado por meio do dinamômetro isocinético Biodex System III, no modo isométrico, com 3 repetições, e no modo isocinético concêntrico, nas velocidades 12,2 cm/s e 36,6 cm/s, com 5 e 10 repetições, respectivamente. As avaliações foram realizadas com o ombro posicionado a 90° de flexão no plano sagital e a 90º de elevação no plano da escápula. A média dos picos de força, o trabalho total e a amplitude total de movimento (ADM) foram as variáveis de interesse. As variáveis foram comparadas, utilizando-se a análise de variância com dois fatores (ANOVA Two Way), com os planos como fator intrassujeitos e grupo como fator entressujeitos, a um nível de significância de 5%. Houve diferença entressujeitos para a média dos picos de força em protração e retração isométrica e também em protração durante a avaliação isocinética a 36 cm/s (p<0.05). Para a análise intrassujeitos (Plano escapular vs Plano sagital), as diferenças foram encontradas para a média dos picos de força durante a protração isométrica, protração isocinética a 12,2 cm/s e protração isocinética a 36,6 cm/s. Houve interação para o trabalho total em retração a 12,2 cm/s, trabalho total em retração a 36,6 cm/s e para a ADM. Esta dissertação permite concluir que sujeitos com instabilidade glenoumeral traumática anterior apresentam diminuição de força em protração e retração isométrica e em retração isocinética. A média dos picos de força, o trabalho total e a ADM no plano sagital são maiores do que no plano escapular.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5336
Date26 February 2014
CreatorsNetto, Walter Ansanello
ContributorsRosa, Stela Márcia Mattiello Gonçalves
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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