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Análise da influência do tronco e quadril em indivíduos com e sem discinese escapular

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Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The scapula is a key component in the movements involving the upper
limbs because, as it promotes a connection between the central segment of the body and
upper distal segments. Based on that, the scapula is a link between the trunk and arm, and
is part of the kinetic chain. As scapular dyskinesis can occur in the absence of shoulder
symptoms, it is possible that alterations may also occur in other segments, such as trunk
and hips in individuals without dyskinesis. Objective: The primary objective was to
measure strength of the trunk flexors, trunk lateral flexors and hip extensors and abductors,
and to compare the Y Balance Test (YBT) and Upper Quarter Y Balance Test (YBT-UQ)
in indivuduals without and with scapular dyskinesis. The secondary purpose was to
measure strength of lower trapezius, serratus anterior, and latissimus dorsi and endurance
of the scapulothoracic muscles in the same individuals. Methods: Forty-four individuals
without shoulder pain were divided in 2 groups: control group (26.00±4.10 years,
68.28±13.07 kg, 1.67±0.10 m) and scapular dyskinesis (23.68±4.20 years, 66.02±13.77 kg,
1.70±0.10 m). Scapular dyskinesis was assessed by clinical observation of the scapular
motion during elevation of the arm in the sagittal and frontal planes, and was classified as
“present” or “absent”. Present was considered when obvious dyskinesis was observed. A
handheld dynamometer was used to measure the isometric muscle strength of the trunk
flexors, trunk lateral flexors, hip extensors, hip abductors, lower trapezius and serratus
anterior, and latissimus dorsi. The YBT and YBT-UQ were performed in anterior,
posteromedial and posterolateral directions, and in medial, superolateral, and inferolateral,
respectively. The individuals were positioned in prone on a treatment table with the arm
positioned at 135° arm abduction to determine the endurance of the scapulothoracic
muscles. The order of tests was randomized. For statistical analysis, Shapiro-Wilk test was
used to check normality of the data. Independent t test and Mann-Witney test were used for
comparison between groups. A p<0.05 was considered significant. Effect sizes between
groups for all variables were calculated using the Cohen’s d coefficient. Results: No
significant differences (p>0.05) were found between groups for all variables. However,
Cohen’s d coefficient showed a moderate effect (d~0.40) for the trunk flexors and hip
extensors, and endurance of the scapulothoracic muscles, whereas the scapular dyskinesis
group showed less strength and endurance in relation to the control group. Conclusion:
The results indicate that the trunk flexors, hip extensors muscles, and endurance of the
scapulothoracic muscles seem to have influence in scapular dyskinesis in non-athletes
without shoulder pain. / A escápula é um componente chave nos movimentos que envolvem os
membros superiores, pois promove um meio de conexão entre o segmento central do corpo
e os segmentos distais superiores, sendo um elo entre o tronco e o braço, e fazendo parte da
cadeia cinética. Como a discinese escapular pode estar presente na ausência de sintomas no
ombro, é possível que haja alteração em outros segmentos corporais, como tronco e
quadril, em indivíduos com discinese escapular. Objetivos: O objetivo primário é analisar
a força dos músculos flexores e flexores laterais do tronco, e dos músculos extensores e
abdutores do quadril, e comparar o teste Y para membros inferiores e superiores, em
indivíduos sem dor no ombro com e sem discinese escapular. Os objetivos secundários
foram avaliar força dos músculos trapézio inferior, serrátil anterior e grande dorsal, e
resistência da musculatura escapulotorácica nesses indivíduos. Métodos: Participaram
deste estudo 44 indivíduos sem dor no ombro que foram divididos em 2 grupos: controle
(26,00±4,10 anos, 68,28±13,07 kg, 1,67±0,10 m) e discinese (23,68±4,20 anos,
66,02±13,77 kg, 1,70±0,10 m). A avaliação da discinese escapular foi feita através da
análise visual durante a elevação do braço nos planos sagital e frontal, e classificada em
“presente” ou “ausente”, sendo que a classificação “presente” foi aplicada apenas quando
houvesse discinese óbvia. Um dinamômetro manual foi utilizado para avaliar a força
isométrica máxima de flexores e flexores laterais do tronco, extensores e abdutores do
quadril, trapézio inferior, serrátil anterior, e grande dorsal. O teste Y para membros
inferiores e superiores foi avaliado para as direções anterior, póstero-medial e pósterolateral,
e para as direções medial, súpero-lateral, e ínfero-lateral, respectivamente. A
resistência da musculatura escapulotorácica foi avaliada com o indivíduo posicionado em
prono com o braço a 135° de abdução. A ordem das avaliações foi aleatorizada. Para
análise dos dados, o teste de normalidade Shapiro-Wilk foi realizado para todas as
variáveis dependentes. Foi utilizado o Teste t student independente e Mann-Whitney para
comparação entre os grupos. Foi considerado significativo p<0,05. Também foi calculado
o tamanho do efeito da diferença (d de Cohen) entre os grupos. Resultados: Não houve
diferença significativa (p>0,05) entre os grupos para todas as variáveis. No entanto, o d de
Cohen entre os grupos foi moderado (d~0,40) para a força dos músculos flexores do tronco
e extensores do quadril e resistência da musculatura escapulotorácica, onde o grupo
discinese apresentou menor força e resistência em relação ao grupo controle. Conclusão:
Os resultados indicam que parece haver influência dos músculos flexores do tronco e
extensores do quadril, e da resistência da musculatura escapulotorácica na discinese
escapular em indivíduos não atletas e sem dor no ombro.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/8850
Date23 February 2017
CreatorsPires, Elisa Doria
ContributorsCamargo, Paula Rezende
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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