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Relações entre problemas de linguagem oral e idiossincrasias alimentares em crianças de uma creche do município de São Paulo / Relations between oral language problems and eating idiosyncrasies in children of a day care from São Paulo district

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Previous issue date: 2009-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Eating problems are normal complains in children, and although they don t appear as a explicit or initial complain from the family to the speech therapist they usually come up on the therapeutic process. Traditionally speech therapy approaches the matter on the perspective of the functions of the stomatognathic system, suction, chewing, agglutination and breathing (MACHADO, 2007). Recent researches on the speech therapy area are leading to think about this problems in a different point of view, through the concept of orality. This studies suggests the co-occurrence between feeding disorders and orality disorders, with a distinction on the incidence of eating idiosyncrasy. Objective: to investigate the possible co-occurrence between oral language problems and eating idiosyncrasies on children of a day care in São Paulo. Method: The research was made with 34 children, between the ages of two and four and four months years of age from a day care in São Paulo. A questionnaire was sent to the people responsible for the children and their care takers from the day care to verify if there were any complains about oral language and/or feeding disorders. The children were evaluated on a dialogic situation, on the ludic context, during twenty minutes. After the observation, the functioning record of communication was made through PROC (ZORZI, HAGE, 2004) and a phoneme album (VOLPE, 2005). All children were evaluated during an everyday feeding scene (lunch). The observation was made in each table, during the eating period. The record of the eating scene was made by Jorge e Rizzo (2006) adapted protocol. Results: There were no relations between the disorders (oral language and/or feeding idiosyncrasy) and age. It was observed that a percentage of the idiosyncrasy occurrences was higher on the children with oral problems (95%) in comparison to the children with out oral language problems. Conclusion: The results obtained on this research reaffirm that the recent studies, showing the importance of the speech therapy approach doesn t dichotomize the acts of speaking and eating. Considering the expressed symptoms on the oral zone as oral disorders, associated with the erogenization of this corporal zone; organic and psychic aspects begging to be contemplated on the interventions. Which on our point of view, favors the efficacy of the clinic method on the course of speech therapeutic process / Os problemas alimentares são queixas comuns em crianças e apesar de, geralmente, não aparecerem como queixa inicial e/ou explícita no discurso familiar na clínica fonoaudiológica; costumam surgir durante o processo terapêutico. Tradicionalmente, a Fonoaudiologia aborda a alimentação na perspectiva das funções do sistema estomatognático: sucção, mastigação, deglutição e respiração (MACHADO, 2007). Mas, pesquisas recentes na área fonoaudiológica tem levado a pensar esses problemas à partir de uma visão diferente, através do conceito de oralidade. Essas pesquisas sugerem a co-ocorrência entre problemas alimentares e de linguagem oral, com destaque para a incidência de idiossincrasias alimentares.Objetivo: é investigar as possíveis co-ocorrências entre problemas de linguagem oral e idiossincrasias alimentares em crianças de uma creche do município de São Paulo. Método: A pesquisa contou com a participação de 34 crianças, entre 2,0 e 4,4 anos, de uma creche do município de São Paulo. Um questionário foi enviado aos seus responsáveis e cuidadoras da creche para verificar se havia queixa de problemas de linguagem oral e/ou problemas alimentares. Os sujeitos foram avaliados em situação dialógica, no contexto lúdico, durante 20 minutos. Após a observação, o registro do funcionamento da comunicação foi feito através do PROC (ZORZI, HAGE, 2004) e um álbum de fonemas (VOLPE, 2005). Todos os sujeitos foram observados durante uma cena alimentar cotidiana da creche (almoço). A observação foi realizada a cada mesa, durante o período da refeição. O registro da cena alimentar foi realizado através do protocolo de Jorge e Rizzo (2006) adaptado. Resultados: Não houve relação entre problemas (de linguagem oral e/ou idiossincrasias alimentares) e idade.Foi observado que a porcentagem de ocorrência de idiossincrasias alimentares é maior nas crianças com problemas de linguagem oral (95%) do que nas crianças sem problemas de linguagem oral. Conclusão: Os resultados obtidos nessa pesquisa reafirmam os de outros estudos recentes, evidenciando a importância de que a abordagem fonoaudiológica não dicotomize os atos de falar e comer. Ao considerar os sintomas manifestos na zona oral como transtornos na oralidade, isto é, associados à erogenização dessa região corporal; aspectos orgânicos e psíquicos passam a ser contemplados nas intervenções. O que, a nosso ver, favorece a eficácia do método clínico no decorrer dos processos terapêuticos fonoaudiológicos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/12235
Date19 February 2009
CreatorsTelles, Mariana Sequeira
ContributorsCunha, Maria Claudia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia, PUC-SP, BR, Fonoaudiologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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