Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-13T03:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / No romance woolfiano Orlando: A biography (1928), a protagonista homônima tem a vida documentada por um biógrafo ao longo de aproximadamente 400 anos, e na metade da narrativa transforma-se de homem em mulher. Por meio da proposta da androginia ? que seria mais extensamente discutida pela autora em seu ensaio A Room of One?s Own (1929) ? e das tensões entre romance e biografia, Woolf faz severas críticas ao binarismo de gênero e às condições de submissão e apagamento a que foram submetidas as mulheres ao longo da história, cobrindo desde o período elisabetano ? quando a narrativa tem início, até seu ano de publicação, 1928. Partindo de uma leitura feminista, esta dissertação traz o cotejo e a análise de cinco traduções brasileiras da obra: a de 1948, por Cecília Meireles; a de 1994, por Laura Alves; a de 2013, por Doris Goettems, a de 2014, por Jorio Dauster, e a de 2015, por Tomaz Tadeu a fim de observar em que medida as discussões acerca dos estudos feministas se revelam como elementos importantes nos respectivos projetos de tradução. O aporte teórico relacionado à intersecção entre os Estudos da Tradução e os Estudos Feministas é baseado em Chamberlain (1998), Bassnett (1992), Simon (1996) e von Flotow (1998; 2011). / Abstract : In the Woolfian novel Orlando: A biography (1928), the title character?s life is documented by a biographer through roughly 400 years. Halfway through the narrative, Orlando, initially a man, is transformed into a woman. By means of the discussions on androgyny ? expanded in A Room of One?s Own (1929) ? and the tensions between biographic and novelistic genre characteristics, Woolf develops severe critics on gender binarism, women?s submission and the historic erasure of women writers ? from the Elizabethan period, when the narrative starts, until 1928, when it was first published. Departing from a feminist reading, this thesis compares and analyses the five Brazilian translations of the novel: by Cecília Meireles (1948); by Laura Alves (1994); by Doris Goettems (2013), by Jorio Dauster (2014) and by Tomaz Tadeu (2015). The aim is observe to what extent the discussions taken forward by the Feminist Studies have been considered in the five translation projects. Regarding the intersection between Translation Studies and Feminist Studies, the theoretical framework adopted is based in Chamberlain (1998), Bassnet (1992), Simon (1996) and von Flotow (1998; 2011).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/183423 |
Date | January 2017 |
Creators | Leite, Marília Dantas Tenório |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Blume, Rosvitha Friesen |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 126 p.| il. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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