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Machado de Assis, tradutor de Hugo

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Previous issue date: 2007-11-23 / Le Machado de Assis de qui cette dissertation s occupe, le Machado de Assis traducteur, sera examiné ici avec le but d aller en direction d un profil de sa personnalité traductrice. De cette façon, à cette étape de notre recherche on a attribué la tache d examiner le seul roman traduit en entier par l écrivain du dix-neuvième siècle, Les travailleurs de la mer, par Victor Hugo. On a visité, premièrement, les auteurs qui théorisent la traduction avec le dessein de trouver des arguments qui soutinssent la forme que cette étude critique devrait prendre. On a adopté comme référentiel théorique basilaire l oeuvre d Antoine Berman, dont la proposition pour une critique des traductions est analysé dans un des chapitres de ce travail, à partir duquel on a tracé la méthode qu on utiliserait dans l étude de la traduction de Machado. Le pas suivant a été celui d esquisser un profil du traducteur avec l aide d études que nous ont précédé et aussi de textes de Machado lui même. On a fait ça avec l objectif d étudier sa traduction en considerant les informations qu on ait réussi à trouver sur la relation entre Machado de Assis e la traduction. Néanmoins, avant de placer côte à côte l original et la traduction, on a consacré un chapitre à l analyse du roman en question, ce que nous a aidé à déterminer quels morceaux du roman seraient choisis pour l analyse de la traduction, réalisé plus tard dans le chapitre suivant. On est ainsi arrivé à l étude critique de la traduction de Machado, en utilisant encore deux autres traductions du roman, avec l idée de comparer les décisions de Machado avec celles des autres traducteurs. Ce qu on a essayé de trouver quand on a comparé original et traduction n a pas été les décisions « fautives » ou « correctes » du traducteur, mais évaluer ses décisions en tenant compte de ce que l original proposait, même quand le traducteur s est clairement écarté de ce que Hugo avait écrit. Quand on a observé le jeune Machado de Assis en action, on a perçu que même face à des difficultés innombrables, le traducteur a non seulement réalisé un travail mémorable, mais aussi il a démontré qu il était un professionel aussi compétent que conscient, un traducteur qui ne s esquivait pas de modifier ce qu il croyait nécessaire, bien que ça ne signifiait pas laisser de coté l auteur original, et que, par surcroît, il y a eu une syntonie croissante entre auteur et traducteur pendant le travail. / O Machado de Assis do que esta dissertação se ocupa, o Machado de Assis tradutor, será aqui examinado com o propósito de caminhar na direção de um perfil de sua índole tradutória. Desta forma, coube a esta etapa examinar o único romance traduzido na íntegra pelo escritor oitocentista, Les travailleurs de la mer, de Victor Hugo. Visitamos, primeiramente, autores que teorizam a tradução com o intuito de encontrar argumentos que embasassem a forma que este estudo crítico deveria tomar. Adotamos como referencial teórico basilar a obra de Antoine Berman, cuja proposta para uma crítica tradutória é analisada em um dos capítulos deste trabalho, e a partir da qual traçamos o método a ser utilizado no estudo da tradução de Machado. O passo seguinte foi tentar esboçar um perfil do tradutor com base em estudos que nos antecederam, bem como textos do próprio Machado. Fizemo-lo com o objetivo de estudar sua tradução levando em consideração os dados que conseguíssemos levantar a respeito da relação de Machado de Assis com a prática tradutória. Antes, contudo, de colocar lado a lado original e tradução, dedicamos um capítulo à análise do romance em questão, o que nos ajudou a determinar quais trechos da obra seriam eleitos para análise, levada adiante no capítulo seguinte. Chegamos assim ao estudo crítico da tradução de Machado, utilizando ainda outras duas traduções da mesma obra, com o intuito de comparar as decisões de Machado com a de outros tradutores. O que procuramos quando comparamos original e tradução não foram os erros ou acertos do tradutor, mas avaliar suas decisões tendo em vista aquilo que o original propunha, mesmo quando o tradutor se desviava claramente do que escrevera Hugo. Ao observarmos o jovem Machado de Assis em ação, percebemos que mesmo diante de inúmeras adversidades, o tradutor não só realizou um trabalho memorável, como mostrou ser um profissional tão competente quanto consciente, que não se eximia de fazer as alterações que julgasse necessárias, embora isso não significasse deixar o autor original de lado, e que, além do mais, houve uma crescente sintonia entre autor e tradutor no decorrer do trabalho

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/6444
Date23 November 2007
CreatorsFlores, Diego do Nascimento Rodrigues
ContributorsSouza, Marcelo Paiva de, Carvalho, Raimundo Nonato Barbosa de, Faleiros, álvaro Silveira, Salgueiro, Wilberth Claython Ferreira
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Letras, UFES, BR, Mestrado em Estudos Literários
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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