Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-01-15T14:48:06Z
No. of bitstreams: 1
APPALACHIAN SPRING POLÍTICA E PODER NA DANÇA.pdf: 875156 bytes, checksum: cd4249d8679d0d2651da3212dee51fba (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-15T14:48:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
APPALACHIAN SPRING POLÍTICA E PODER NA DANÇA.pdf: 875156 bytes, checksum: cd4249d8679d0d2651da3212dee51fba (MD5) / FAPESB / Relações entre a arte da dança, política e poder são apontadas e discutidas nessa pesquisa. Propõe-se que relação entre trabalhos de dança e política nacionalista, com a narrativa de uma cultura nacional e a (re)afirmação de uma identidade nacional, é uma construção ideológica. Entende-se que um trabalho de dança, que trata do passado da nação, aciona uma estratégia representacional de narrativa da cultura. Isso constitui uma operação que se desdobra em implicações políticas e de poder. Essas afirmações são exemplificadas através do estudo da obra coreográfica intitulada Appalachian Spring, criada em 1944 por Martha Graham, coreógrafa tida como a principal pioneira da chamada Dança Moderna Americana. Analisou-se que aspectos da obra em questão se relacionam com características da identidade nacional americana. A razão para escolha desse trabalho como estudo de caso se baseia no fato de que Appalachian Spring foi encomendado pelo governo americano na década de 1940, quando os Estados Unidos saíam de uma forte crise de ordem social, política e econômica, derivada da chamada “Depressão de 1930”, onde a nação e o poder político necessitavam reafirmar sua identidade nacional. Essa foi a última dança do período Americana (1934-1944) de Graham, fase em que trabalhou com temas nacionalistas. Para realizar esta pesquisa de caráter exploratório, procedeu-se ao tratamento de três etapas: um levantamento de registros videográficos, um levantamento bibliográfico e a análise dos dados. As questões de identidade nacional, política nacionalista e relações de poder foram analisadas a partir dos estudos de Stuart Hall, Louis Althusser, Nestor Garcia Canclini, Zygmunt Bauman, Terry Eagleton, entre outros. Os estudos de Mark Franko, Helen Thomas e Ellen Graff foram importantes referências para entender a produção da dança americana do período estudado e sua relação com questões de política nacionalista e de poder. Sobre Martha Graham, as biografias escritas por Don McDonagh, Agnes de Mille, Trude Garfunkel e a autobiografia da coreógrafa intitulada “Memórias de Sangue” foram utilizadas. Além de documentos como fotos, entrevistas, críticas e outros estudos, escolheu-se o registro videográfico em preto e branco, datado de 1958 – ao invés do registro de 1976, em cores - como base para a análise do caso, por contar com a coreógrafa no elenco, o que faz levar a crer ser um registro mais fidedigno da técnica e do estilo da coreógrafa. A pesquisa revelou que Appalachian Spring apresenta aspectos em sua configuração que auxiliam na narrativa da nação e se relaciona com a identidade nacional americana através da reafirmação de sua cultura nacional. Além disso, apresenta o poder de suscitar sentimentos nacionalistas na platéia pelo poder da interpelação. / ESCOLA DE DANÇA
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/7861 |
Date | 15 January 2013 |
Creators | Almeida Neto, Arthur Marques de |
Contributors | Setenta, Jussara Sobreira |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0021 seconds