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Previous issue date: 2012-10-09 / Although adolescent fertility rates are decreasing worldwide, adolescent childbearing keeps its visibility as a social phenomenon that needs special attention by policy makers and researchers. Many studies suggest that being a teenage mother have deleterious effects for her own health and her child s health during the first years of life. Other authors point out that teenage childbearing also had long-term consequences; however, the literature in this regard is limited, particularly in low and middle income countries. The 1982, 1993 and 2004 Pelotas birth cohorts provided a valuable opportunity to study the short and long-term consequences of adolescent childbearing on several offspring outcomes relate to health, behavior, education and employment. The hypothesis of an increased risk of death during the fetal, perinatal, neonatal, post-neonatal and infant periods among offspring of adolescent mothers was tested in all three cohorts. Additionally, we tested hypotheses regarding the long-term consequences on offspring, including health-related behaviors, sexual activity, education and employment in adolescents and young adults. Our results showed a greater likelihood of post-neonatal mortality among offspring of adolescent mothers after adjustment for confounders. However, this effect disappeared after controlling for factors such as weight gain during pregnancy and antenatal care. Moreover, children of teenage mothers were more likely to initiate sexual intercourse before age 16, to be themselves teenage parents, and to begin family formation earlier. On balance, the results from both Pelotas cohort studies and a systematic review of the literature suggest that pre-gestational socioeconomic and family characteristics explained most of the adverse events observed in children. Therefore, programs for prevention of adolescent childbearing should target to change the circumstances surrounding teenage mothers, such as low education and poverty, because these remain the most important predictors of the disadvantage conditions of their offspring in relation to health and socioeconomic characteristics. / Embora as taxas de fecundidade na adolescência estejam diminuindo, a maternidade na adolescência mantém sua visibilidade como fenômeno social que necessita especial atenção de gestores públicos e pesquisadores. Muitos estudos sugerem que ser mãe na adolescência tem efeitos deletérios para a saúde da própria mãe e para seu filho nos primeiros anos de vida. Outros autores apontam para efeitos adversos a longo prazo, porém, a literatura neste sentido é limitada, particularmente em países de renda media e baixa. As coortes de nascimentos de Pelotas de 1982, 1993 e 2004 ofereceram uma valiosa oportunidade para estudar as consequências a curto e longo prazo da maternidade na adolescência sobre diferentes desfechos relacionados à saúde, comportamento, educação e emprego dos filhos. A hipótese de que a maternidade na adolescência confere um maior risco de mortalidade nos períodos fetal, perinatal, neonatal, pós-neonatal e infantil foi testada nas três coortes. Adicionalmente, foram analisadas consequências a longo prazo, incluindo comportamentos relacionados à saúde, atividade sexual, escolaridade e emprego em adolescentes e adultos jovens. Nossos resultados apontaram para uma maior probabilidade de morte no período pós-neonatal entre filhos de mães adolescentes após ajuste para fatores de confusão. No entanto, este efeito desapareceu após controle para variáveis relacionadas aos cuidados durante a gravidez (ganho de peso e visitas pré-natais). Além disso, filhos de mães adolescentes apresentaram maior probabilidade de iniciar relações sexuais antes dos 16 anos, de serem pais na adolescência e de formarem suas próprias famílias mais precocemente. Em geral, tanto nos resultados das coortes de Pelotas quanto em uma revisão sistemática da literatura, identificou-se que características socioeconômicas e familiares pré-gestacionais explicaram a maior parte dos efeitos adversos observados nos filhos. Portanto, os programas para a prevenção da maternidade na adolescência devem visar à modificação das circunstâncias que envolvem as mães adolescentes, como a baixa escolaridade e a pobreza, pois estas continuam sendo as preditoras de maior importância das condições de desvantagens de seus filhos em relação à saúde e características socioeconômicas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:123456789/1936 |
Date | 09 October 2012 |
Creators | Méndez, María Clara Restrepo |
Contributors | CPF:19972873072, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783409U2, Victora, Cesar Gomes |
Publisher | Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, UFPel, BR, Medicina |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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