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Avaliação do consumo alimentar no período reprodutivo e variação de peso no pós-parto / Assessment of dietary intake during the reporductive period and of body weight change following delivery

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo tem como tema central o ganho de peso e o consumo alimentar no período reprodutivo. A tese está dividida em três partes: i) revisão da literatura científica sobre os fatores de risco para o ganho de peso excessivo na gestação e para a sua retenção no pós-parto; ii) análise quantitativa e qualitativa do consumo alimentar (energia, nutrientes e
alimentos) do período gestacional para o pós-parto; e iii) avaliação prospectiva da associação entre a dieta hiperproteica (≥ 1.2 g/kg) e a variação de peso pós-gestacional. A revisão da
literatura apontou como principais determinantes da variação de peso no pós-parto os seguintes fatores: ganho de peso gestacional, peso pré-gestacional, dieta, atividade física,
lactação, idade, escolaridade, renda, paridade e raça. As partes ii e iii correspondem a dois artigos, sendo que a população do estudo empregada nas duas análises foi baseada em uma
coorte de mulheres no pós-parto atendidas no Centro Municipal de Saúde (CMS) Marcolino Candau, localizado no Município do Rio de Janeiro. Dentre as 709 mulheres convidadas para
participar da pesquisa, 479 ingressaram na coorte. As mulheres foram recrutadas através dos serviços de pré-natal e na rotina pediátrica de imunização do BCG, oferecidos pelo CMS, e
imediatamente após o parto, na maternidade central de referência. A coleta de dados ocorreu entre maio de 1999 e abril de 2001, sendo 15 meses de recrutamento e 9 meses de
seguimento. As mulheres foram entrevistadas aos 15 dias, 2, 6 e 9 meses do pós-parto. Foram consideradas elegíveis para as duas analises as mulheres com idade entre 18 e 45 anos de
idade, entrevistadas até 30 dias do pós-parto, sem doenças crônicas pré-existentes, com gravidez de 35 ou mais semanas gestacionais e sem gestação gemelar. O estudo sobre a
composição da dieta do período gestacional para o pós-parto contou com 276 mulheres que responderam aos dois questionários de freqüência de consumo alimentar (QFCA) aplicados aos 15 dias e aos 6 meses do seguimento. Os resultados mostraram que as mulheres consumiram dietas mais energéticas na gravidez e aquelas que mais restringiram o consumo de energia no pós-parto, apresentaram um incremento na densidade de proteínas da dieta. As análises das medidas repetidos do peso foram realizadas para avaliar o efeito da dieta
hiperproteica (≥ 1.2 g/kg) sobre a variação de peso no pós-parto, para as quais haviam dados de uma amostra de 430 mulheres. Os resultados mostraram que as mulheres com dieta
hiperproteica perderam mais peso do que as mulheres com dieta normo ou hipoproteica (< 1.2 g/kg) (226 g/mês versus 123 g/mês). As duas analises indicam que um pequeno incremento
no consumo de proteínas promove maior perda de peso. Estudos longitudinais futuros devem incluir avaliação relativa a segurança das dietas hiperproteicas no pós-parto. / The central focus of the present study is the body weight change and food intake of women during the reproductive cycle. The study constitutes the final work in the authors Doctorate degree. It was divided in three parts: i) revision of the scientific literature regarding the main determinants in the development of maternal obesity; ii) longitudinal comparability of
quantity and quality of the mothers diet (energy, nutrients and food intake) during pregnancy and postpartum; and iii) prospective evaluation of the effects of a high-protein (HP) diet (&#8805; 1.2 g/kg) versus a low-protein (LP) diet (< 1.2 g/kg) on body weight loss (BWL) during postpartum. Study population was constituted of a cohort of postpartum women, who underwent four follow-up evaluations (at 0.5, 2, 6, and 9 months) following delivery. These data were obtained from May 1999 to April 2001 (15 months recruitment and 9 mo. of follow up) at a primary healthy service Marcolino Candau Municipal Health Center in Rio de Janeiro City, Brazil. Participants were recruited: 1) during routine prenatal care at the Municipal Health Center; 2) at the time of routine Bacillus Calmette-Guérin immunization of
the newborn at the same health center; and 3) at the main maternity hospital in the study area, one to three days following delivery. Among 709 women that were invited to participate in
the research, 479 accepted. Eligibility criteria for enrollment in the cohort were: age between 15 to 45 years, less than 30 days following the delivery on the date of the first interview
(approximately at 0.5 mo), absence of chronic diseases, no history of actual twin birth, gestational age at delivery &#8805; 35 weeks, and household address within the area of the local
health center. Women aged < 18 years (n = 47) were excluded from the analyses. All study protocols met the guidelines of the Research Ethics Committee, and were approved by the Center for Collective Health Studies of the Federal University of Rio de Janeiro (NESC/UFRJ). The first part of the study, namely the revision of scientific literature, indicated the main risk factors for body weight change during postpartum: gestational weight
gain, pre-pregnancy weight, diet, physical activity, breastfeeding, age, schooling, income, parity, and race. The second part of the study was aimed at accessing the dietary composition of women during pregnancy and postpartum., For that end, a semi-quantitative food frequency questionnaire (FFQ) which had been previously validated (Sichieri & Everhart, 1998) was applied during interview with the participants in their first visit to the health center (at the second or third trimester of pregnancy), and at six months following delivery. Two hundred and seventy-six women took part in both interview stages. Results showed that women in their gestational period have a higher intake of energy in their diet, and that women who
restrained their energy intake the most presented a higher protein density in their diet during postpartum. Prospective analysis to evaluate the effects of a HP diet on BWL considered 430 participants at the first interview. Results showed that women with a HP diet lost more weight over time than women with a LP diet (226 g/month versus 123 g/month).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:2498
Date07 May 2008
CreatorsMaria Beatriz Trindade de Castro
ContributorsRosely Sichieri, Gilberto Kac, Antonio Carlos Monteiro Ponce de Leon, Cristina Ortiz Sobrinho Valete, Joaquim Gonçalves Valente
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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